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Karl Max e Friedrich Engels

Por:   •  30/10/2019  •  Resenha  •  1.216 Palavras (5 Páginas)  •  250 Visualizações

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O manifesto comunista idealizado por Karl Max e Friedrich Engels, foi publicado pela primeira vez em 1848. Escrito em uma linguagem simples e de fácil entendimento, com uma estrutura básica com uma breve introdução, três capítulos e uma conclusão curta, apresentando os principais ideais do comunismo. A obra foi escrita em uma época em que a burguesia e o capitalismo imperavam, assim, condições de trabalho desiguais e desumanas, em que a exploração da mão de obra era algo “comum”. O manifesto veio mostrar a busca – até hoje raramente bem-sucedida – da igualdade social e na distribuição de recursos. Uma verdadeira idealização de mundo utópico que, para Marx, era como uma sociedade saudável deve ser, sem pobreza miséria ou fome.
I - Burgueses e Proletários
Aqui trata as evoluções e revoluções da burguesia como classe dominante e opressora ao longo do tempo e as diferenças dessa camada com a do proletariado - sempre na posição de oprimido. O avanço burguês visto na sociedade feudal contribuiu para uma exploração direta, cínica, aberta e brutral - acentuando as hierarquias que, por conseguinte, eleva a inferiorazação do operário. Com isso, será caracterizada a luta de classes que permeará a história até os nossos dias; fato que corrabora para atenuação das desigualdades socias. Percebe-se, portanto, uma critíca categórica a estrutura do capitalismo pela polarização dessas duas classes - causando ascenção e glóra a burguesia e, consequentemente, desprezo e miséria ao proletário. 
II - Proletários e Comunistas
I
ncia-se mostrando a conformidades dos interesses dos partidos proletariados e os comunistas, tendo como principal objetivo a constituição dos proletários em classe, derrubada da supremacia burguesa e, por fim, a conquista do poder político pelos operários. Em decorrência disso, os comunistas são censurados por almejarem a abolição da propriedade burguesa - fruto do trabalho exercido. O fundamento da abolição da propriedade - a burguesa - ressaltando que o trabalho não cria propriedade, é de um lado, a ideia de que o capital é produto coletivo. Desse modo, quando o capital se transforma em propriedade, não deveria perder esse caráter social, como ocorre. De outro lado, o trabalho assalariado tem originado, como produto, apenas o mínimo para a subsistência e, portanto, para possibilitar a supressão do caráter miserável e de exploração do trabalho e ampliar e enriquecer a existência dos trabalhadores. Para esse intento, os autores deixam claro que se trata, a proposta comunista efetivamente de abolir a individualidade burguesa, a independência e a liberdade. Max e Engels tratam ainda de outras críticas ao comunismo: alegação de que se abolir a família e a pátria, entende-se que a primeira é um modelo burguês, em que a plenitude da família seria alcançada às custas da exploração das famílias operárias. Por último, assinalam que são contrários à ideologia e à religião por entenderem que se trata das ideias - verdades eternas - da classe dominante e, portanto, a ruptura é necessária. Nesse viés, é notório que o ideário comunista é reacriar o operário para uma condição digna para viver e o dessamar das condições impostas pela burguesia.
III – Literatura Comunista e Socialista
a) Socialismo Feudal 
Apresenta que as aristocracias francesas e inglesas não poderiam travar uma luta política contra a moderna burguesia, por isso, se utilizou de seu domínio literário para o embate. Devido a isso, a nobreza viu-se aparentemente obrigada a deixar seus próprios interesses, para formular, contra a burguesia, acusações que eram de desejo da classe trabalhadora explorada. Dedicou, assim, ao prazer de compor canções injuriosas e sussurar profecias sinitras ao ouvido de seu senhor. Nesse viés, os feudais demonstram a diferença de sua exploração com a burguesa – esquecendo que eles valem-se em circunstâncias e condições distintas. Dessa forma, é perceptível que durante o período feudal não existia proletariado moderno, fazendo que isso seja um processo natural para ascenção da burguesia e sob o regime da burguesia surge que classe que desmontará toda a velha ordem social, sendo destacado que o ataque do nobre ao burguês é pelo fato dessa nova classe ter criado um proletariado revolucionário.
 b) O socialismo pequeno-burguês
Relata que não é somente o feudal afetado pela burguesia, mas também, os pequenos camponeses e burgueses de países de pouca indústria e comércio. Esses são considerados uma camada entre proletariado e a burguesia que em seus ramos de negócios são substituídos por supervisores e empregados – destituindo, assim, de sua forma de trabalho. Por isso, esmiuçou as contradições inerentes às modernas relações de produção – as considerando hipócritas, desumanas e desigual. Portanto, esse socialismo almeja restabelecer os antigos meios de produção e em troca e, com eles, as relações de propriedade e toda sociedade antiga, ao mesmo tempo sendo reacionário e utópico.
c) O socialismo alemão ou o ‘’verdadeiro’’ socialismo
Foi introduzida na Alemanha na época em que a burguesia apenas começara sua luta contra o absolutismo feudal. As expressões de vontade da burguesia revolucionária francesa significavam a verdadeira vontade humana. Os literatos procederam inversamente à literatura francesa profana. Escreveram atrás da critíca francesa das funções do dinheiro “alienação da existência humana”, da critica francesa do Estado burguês “eliminação do poder da universalidade abstrata”, e assim por diante. O socialismo alemão preocupava-se em defender os interesses não somente de uma classe, mas sim, as necessidades do ser humano em geral. Além de o verdadeiro socialismo ser uma arma na mão dos governos contrários a burguesia, ele também representou diretamente um interesse reacionário, o da pequena burguesia retrógrada. Esse compreendeu cada vez mais sua vocação: ser o representante patético dessa pequena burguesia retrógrada.
2- O socialismo conversador ou burguês
 Esse socialismo foi elaborado até formar sistemas completos. Esses querem as condições de vida da sociedade moderna, sem os conflitos e os perigos que dela necessariamente docorrem. Dessa forma, é notório que desejam  a sociedade atual, subtraindo dela os elementos revolucionários e que contribuem para sua dissolução - almejando a burguesia sem o proletariado. Assim, o socialismo burguês só atinge uma expressão adequada quando se reduz a uma simples figura retórica - afirmando que os burgueses são burgueses, no interesse da classe operária.
3- O socialismo e o comunismo utópico e críticos
Relata que quando criado o movimento proletário tinha por finalidade melhores condições de trabalho, porém esses não tinham recursos para tal reivindicações.Em busca de defender seus bens, o proletariado busca leis que os protegessem a propriedade privada. Contudo, o principal objetivo era a defesa de igualdade de direitos para todos, sendo assim, até os mais privilegiados seriam beneficiados. Eles almejavam tal propósito de maneira pacífica, mas sempre fracassavam. Dessa forma, a medida que a luta de classes se desenvolve e ganha forças, essa tentativa abstrai-se, perde todo valor prático e toda justificativa teórica.
IV- Posição dos comunistas diante dos diveros partidos de oposição
Inicia-se na posição afirmante de que o comunismo luta pelos interesses imeadiatos da classe operária e defendem o futuro do movimento E, assim, alinham-se a partidos políticos em prol daquilo que acreditam. Mas nunca, se esquecem de despertar nos operários os antagonismos presentes entre proletário e burgues, a fim de que esse operário saiba lutar contra as imposições burguesas. Seguindo esse raciocínio, as atenções de voltam para Alemanha pois a revolução burguesa alemã pode ser o prelúdio de uma revolução proletária. Desse modo, os comunistas trabalham por toda parte pela união e entendimento entre os partidos democráticos de todos os países, não ocultando suas opiniões e objetivos.

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