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A religião da moda, para que ter uma?

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Por:   •  25/4/2013  •  Resenha  •  872 Palavras (4 Páginas)  •  650 Visualizações

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A religião da moda, para que ter uma?

Não são poucas as pessoas que se opõem radicalmente à religião, seja ela qual for. Em muitos lugares parece soar mal dizer-se desta ou daquela religião...

Outros, talvez não menos que estes, enfiam-se radicalmente a este ou aquele modo de crer, a ponto de perder de vista as realidades terrenas, em todas as suas dimensões. Quantas pessoas já não possuem mais vida social ou familiar, justificada como questão de fé? Será que precisa ser assim?

Já outros, adoram falar do céu como algo isolado a se buscar. E no meio de tantos desencontros religiosos, acabam por muitas vezes perderem seus referenciais de vida, de pessoa humana criada segundo o querer de Deus à sua imagem e semelhança.

A religião não pode suplantar a vida humana nem deve ser algo que a escravize. Ao contrário, deve ser uma norteadora daqueles que sabem que são seres transcendentes e cidadãos da eternidade. Portanto, é exatamente sua função incentivar o homem a buscar o equilíbrio das coisas e de tudo, inclusive no campo espiritual para que este viva sempre mais feliz e livre, não no sentido de fazer o que quer, mas para fazer o que seja agradável a Deus e assim, busque sempre a verdade que ao final de tudo é o próprio Deus. O ser humano sabe que é eterno. Por isso busca Deus na religião (re-ligare).

Assim, a boa religião, vai de forma jeitosa e respeitosa, apontando os sinais que a demonstram como verdadeira. O apóstolo Tiago relata na sua carta o rosto dessa verdadeira religião quando diz: “A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo”.(Tiago 1,27).

Ora, se alguém pensar em religião apenas de faz-de-conta, então de nada adianta realmente se dizer pertencente a um credo se de fato os frutos não aparecem no chão do dia-a-dia, onde se pisa, na vida real e diante das adversidades humanas.

O olhar dos que crêem, deve estar em Deus; mas também nas realidades do cotidiano, sempre lembrando que o olhar de Deus é muito mais penetrante do que o nosso olhar e o dos líderes religiosos, que não há como negar que muitas vezes repassam aos seus seguidores verdadeiros absurdos a ser seguidos em nome de uma certa fé,que se formos olhar criteriosamente mais de perto, nada tem a ver com fé, mas apenas com meras impressões pessoais de tais “iluminados”. É o famoso “faça o que eu digo e não faça o que eu faço”. Deus nunca pede coisas absurdas aos seus filhos!

Muitas pessoas afirmam ao serem perguntados sobre sua fé, que são desta ou daquela religião, simplesmente por medo de serem discriminadas, se por acaso respondessem diferente, estando em um pais tão “religioso”, como é por exemplo, o Brasil, quando na verdade intimamente sua resposta é bem outra. Ter fé, acreditar em Deus, pertencer a uma religião, nunca deve ser uma obrigação social, mas antes uma adesão pessoal e livre de cada um. Ser desta ou daquela igreja por coação, pode ser tudo, menos vontade de Deus além de ser a pior de todas as prisões.

Quantas pessoas têm verdadeiras aversões a Deus ou a religião, traumas inclusive, simplesmente porque foram coagidos a crer, por exemplo,

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