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Tres Homens Encontram A Jesus

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Por:   •  27/5/2014  •  1.626 Palavras (7 Páginas)  •  307 Visualizações

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Três homens encontram a Jesus

Mark A. Finley

Três homens encontram a Jesus. Um O encontra andando para a colina do Calvário, um outro O encontra pendurado numa cruz, e o último O encontra ao pé da cruz.

Três homens encontram a Jesus. Três homens de origens diferentes: um sitiante africano, um ladrão e um centurião romano.

Três homens encontram a Jesus: Simão, sob compulsão; o ladrão, o crucificado; e o centurião romano, o calejado.

Três homens encontram a Jesus. Suas circunstâncias são diferentes das nossas, mas as lições de suas vidas são recentes e novas, e brilham como o orvalho da manhã. Suas histórias tornam-se nossas histórias, e ao andarmos em suas pisadas, andamos a vereda do Gólgota. Descobrimos que suas vidas não são tão diferentes das nossas afinal — suas dores, seus pesares e seus anelos são também nossos. Seus desejos tornam-se nossos desejos. Eles O encontraram ali e então, e nós podemos encontrá-Lo aqui e agora.

Embora nossas vidas sejam distantes daquele lugar, e embora quase 2 mil anos se passsaram, estas histórias das Escrituras são sempre novas e atuais. Elas vêm com poder e dinamismo. Falam a nossos corações.

Simão, sob compulsão

“Ao saírem, encontraram um cireneu, chamado Simão, a quem obrigaram a carregar-lhe a cruz”. S. Mateus 27:32. Quem foi este Simão? Marcos nos dá uma idéia: “E obrigaram a Simão Cireneu que passava, vindo do campo, pai de Alexandre e Rufo, a carregar-lhe a cruz”. S. Marcos 15:21. Simão, então, era casado e tinha dois filhos. Marcos menciona seus nomes porque Alexandre e Rufo devem ter sido familiares à comunidade cristã no tempo em que escrevia o Evangelho que leva seu nome. Ellen White provê uma informação adicional: “Simão ouvira falar de Jesus. Seus filhos criam no Salvador, mas ele próprio não era discípulo.” (O Desejado de Todas as Nações, pág. 742).

Podemos imaginar que Alexandre e Rufo, que moravam em Jerusalém, tinham ouvido de Cristo alimentar 5.000. Ouviram de Cristo ter aberto os olhos dos cegos e os ouvidos dos surdos. Sabiam que Cristo perdoara à mulher apanhada em adultério. Ouviram as histórias de perdão. Ficaram pasmados com os endemoninhados ao serem transformados pelo poder de Cristo. Tornaram-se discípulos de Jesus. Lá estiveram para o Sermão do Monte. Estiveram com Ele nas ruas apinhadas de Jerusalém. Começaram a escrever para seu pai: “Pai, cremos tê-Lo achado”, Alexandre escreve.

Rufo escreve: “Pai, Ele é o Prometido, Ele é Aquele que cura os enfermos, ressuscita os mortos. Ele é Aquele que anda sobre a água. Pai, este é o Messias”.

As cartas chegam ao Pai em Cirene, uma cidadezinha na Líbia no norte da África. E Simão está preocupado com seus filhos. “Estão meus filhos seguindo algum fanático? Tornaram-se parte de alguma ceita? Estão meus filhos se desencaminhando? Deixaram a fé de nossos pais e a ortodoxia judaica? É melhor eu ir a Jerusalém e endireitá-los!” E assim, com seus pensamentos confusos, em curiosidade e dúvida, Simão vem a Jerusalém.

As ruas de Jerusalém estão repletas de adoradores. É a época da Páscoa. Toda Jerusalém está tumultuada com a crucifixão de um Homem que foi julgado — um Messias assim chamado, que foi condenado à morte. Ao virar uma esquina numa rua cheia de gente, Simão se vê face à face com Cristo, curvado sob o peso da cruz. E os olhos de Jesus e os olhos de Simão se encontram, por um só momento. O coração de Simão é tocado de compaixão, ternura e amor. E um rude soldado romano, apontando para Simão, diz: “Se você tem tanta dó dEle, levante a cruz. Coloque-a sobre seu ombro”.

As Escrituras dizem que Simão não tomou a cruz de livre escolha. O peso opressivo da cruz foi forçado sobre os ombros de Simão. Curvando-se, tomou a cruz e tropeçou sob seu peso ao subir a colina chamada Calvário. Suponho que as farpas da cruz machucaram seus ombros. Vejo-o aí, suas costas curvadas. Ouço sua respiração ofegante. Vejo as gotas de suor sobre sua fronte. Ouço seus gemidos de agonia. Observo como seus joelhos se dobram. Vejo-o tropeçar. E observo Jesus sorrir, e Simão é fortalecido para levar a cruz do Salvador. Simão encontrou Jesus naquele dia carregando o maior fardo de sua vida. Mas o fardo torna-se uma bênção, uma ponte para encontrar-se com Deus.

Está você levando algum fardo em sua vida? Estão as coisas em casa ou no trabalho indo não muito bem? Tem você um fardo a machucar-lhe os ombros? Leva você o fardo de um horário que o mantém constantemente cansado? Está você sofrendo algum problema de saúde? São seus estudos pesados, a ponto de desafiar sua fé? Tem dificuldade em guardar o sábado na busca de seus alvos? Está desalentado ou solitário? Sente-se obrigado a levar uma cruz? Leve-a com dignidade, como Simão o fez. Tome-a como uma oportunidade, porque nas cruzes que a vida inflige a nossos ombros, se tornam uma bênção se Jesus estiver perto de nós. Nossas cicatrizes tornam-se estrelas. Nossas provações tornam-se triunfos, porque é na dor que O encontramos.

Embora Simão levasse a cruz, havia Alguém caminhando a seu lado. Havia Alguém sorrindo para encorajá-lo no caminho. Quando Simão depôs o fardo no Calvário, Jesus levou a cruz sozinho. Assim você pode simplesmente depor seu fardo sobre Aquele que a carregou então e que a carrega agora.

O ladrão, o crucificado

O ladrão O encontra. A cruz de Jesus foi posta entre dois ladrões. Os dois ladrões representam a humanidade toda e toda humanidade é confrontada com a escolha sobre Cristo. Um ladrão diz: “Não és Tu o Cristo? Salva-Te a Ti mesmo e a nós também”. S. Lucas 23:39. Um ladrão pensa apenas de si mesmo, somente do aqui e do agora. O outro ladrão pensa na eternidade. Enquanto um ladrão caçoa dEle, o outro olha para Ele e diz: “Jesus,

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