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A IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM CORPORAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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Por:   •  23/9/2013  •  4.589 Palavras (19 Páginas)  •  897 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM CORPORAL NA EDUCAÇÃO

INFANTIL1

Cleuza Aparecida Fagundes Vaz*

Helenice Maria Tavares**

RESUMO

Este estudo tem como objetivos analisar a importância da expressão corporal e sua dimensão,

bem como repensar a prática pedagógica a partir da expressão corporal e contribuir como

possível alternativa pedagógica capaz de facilitar a compreensão das mais diversas formas de

expressar e interagir da criança com no ambiente escolar, abordando a psicomotricidade como

aliada do processo de ensino e aprendizagem na educação infantil. Mediante pesquisa

bibliográfica, verificou-se a importância de ver a criança como um conjunto: corpo-mente e

afetivo no processo de ensino sistematizado especialmente na Educação infantil. Além disso,

reafirma a importância da psicomotricidade na educação infantil, pois sua prática

proporcionará a oportunidade da vivencia através do jogo simbólico e a exploração da

linguagem corporal a partir da observação do educador contribuindo com a capacidade de

aprendizagem a evolução da criança.

Palavras-chave: Expressão Corporal. Educação Infantil. Psicomotricidade.

Vermos crianças presas em salas de aula, em apartamentos, ter que ficarem quietas

para aprender fazendo em aula só o lazer sem compromisso educativo, são motivos

suficientes para pensarmos nossa atuação [...] e propormos uma alternativa.

(GIRARDI, 1993, p. 84)

Um dos grandes problemas encontrados hoje pelos profissionais que atuam na

educação infantil é como lidar com a diversidade desse mundo. As crianças estão chegando

com inquietações, problemas de ordem emocional, afetivo e uma capacidade intensa de busca

e vontade de explorar tudo o que está a sua volta.

Essas crianças trazem consigo uma historia muitas vezes marcada por grandes

desafetos que interferem no seu comportamento, nas relações interpessoais e na construção da

aprendizagem.

Tendo em vista a temática do presente estudo, esta pesquisa espera indicar possíveis

direções que consideramos essenciais quando se pretende levar em conta o ensino e a

aprendizagem de maneira produtiva e satisfatória.

1 Trabalho apresentado para conclusão do curso de Especialização em Psicomotricidade pela Faculdade Católica

de Uberlândia

* Aluna do curso de Especialização em Psicomotricidade pela Faculdade Católica de Uberlândia.

** Professora Orientadora do curso de Especialização em Psicomotricidade pela Faculdade Católica de

Uberlândia. E-mail: tavareshm@netsite.com.br

Assim, este estudo tem como objetivos analisar a importância da expressão corporal e

sua dimensão, bem como repensar a prática pedagógica a partir da expressão corporal e

contribuir como possível alternativa pedagógica capaz de facilitar a compreensão das mais

diversas formas de expressar e interagir da criança com no ambiente escolar, abordando a

psicomotricidade como aliada do processo de ensino e aprendizagem na educação infantil.

Sua elaboração se pautou na pesquisa bibliográfica, que segundo Gil (1999, p. 65):

A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído

principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos

seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas

exclusivamente a partir de fontes bibliográficas.

A linguagem corporal é um elo integrador entre os aspectos motores, cognitivos,

afetivo e social. Por isso partimos do pré-suposto que o nosso corpo é um conjunto fantástico

de estruturas e funções complexas e sutis. Se prestarmos atenção verá que todo pensamento é

expresso através do nosso corpo de alguma forma, gestos, caras, bocas, sorriso, choro... O

corpo é nossa casa.

A criança consegue organizar o mundo a sua volta quando vivem experiências

sensórias motoras, ou seja, interage com os órgãos do seu corpo e o mundo que a cerca, só

então ela se localiza, assimila, identifica e formula conhecimento.

A educação infantil surge da necessidade de se ter um local onde os pais diante da

necessidade de trabalhar precisavam de um local em que pudessem deixar seus filhos sobre os

cuidados de outras pessoas.

Enquanto para as famílias mais abastadas pagavam uma babá, os pobres se viam na

contingência de deixar os filhos sozinhos ou colocá-los numa instituição que deles

cuidassem. Para os filhos das mulheres trabalhadoras, a creche tinha que ser de

tempo integral; para os filhos de operárias de baixa renda, tinha que ser gratuita ou

cobrar muito pouco; ou para cuidar da criança enquanto a mãe estava trabalhando

fora de casa, tinha que zelar pela saúde, ensinar hábitos de higiene e alimentar a

criança.

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