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A Importancia Entre A Relação De Construção De Textos Do Narrar E A Linguagem Corporal

Pesquisas Acadêmicas: A Importancia Entre A Relação De Construção De Textos Do Narrar E A Linguagem Corporal. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/10/2013  •  1.617 Palavras (7 Páginas)  •  731 Visualizações

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1. Identificação da instituição:

2. Carga horária: Duração de uma semana

3. Quem se torna responsável em aplicar o Projeto: A professora

4. Temática – Bullying, isso não é brincadeira!

5. Introdução:

A Violência no contexto escolar tem sido discutida de muitas formas. Percebemos que a cada dia os casos de agressões verbais e físicas têm aumentado gradativamente na escola. O que fazer? Como discutir com os alunos certas questões? Quais atividades podem facilitar a reflexão sobre a violência escolar? Falar teoricamente o que é Bullying é importante, porém melhor do que a teoria é proporcionar a reflexão sobre a realidade. Este Projeto poderá ajudar a mostrar as diferenças e saber trabalhar com elas, além de desenvolver e vivenciar ações concretas e reflexivas acerca da importância dos valores, com vistas à diminuição dos conflitos entre educandos, bem como combater possíveis comportamentos de bullying no ambiente escolar ampliando as possibilidades de cooperação e de interação nos vários contextos onde são inseridos, desenvolvendo com os alunos reflexões que fomentem a troca de valores e afetividade.

6. Justificativa:

O projeto Bullying na escola: uma ameaça à dignidade humana visa estimular o respeito às diferenças dentro e fora do âmbito escolar. “Segundo a psicóloga Vera Miranda”, Mestre em Psicologia da Infância e da Adolescência, as grandes aprendizagens do ser humano ocorrem em meio a dois contextos básicos: a família e a escola. Nessas duas esferas de socialização e aprendizagem, a criança vive relações verticais — com os pais e professores — e horizontais — com irmãos e colegas, que possuem igual poder e está no mesmo nível de hierarquia. Nessas circunstâncias, percebemos a importância que temos, como educadores/as, no papel social junto a essas crianças, mesmo porque a família, muitas vezes, não tem estrutura para manter um diálogo aberto e adequado sobre temas que envolvem preconceitos já tão arraigados na nossa sociedade. Muitas vezes, nos deparamos com agressões gratuitas de puro preconceito, intolerância e desafeto entre crianças e jovens da nossa comunidade educativa e devemos manter um trabalho de sensibilização destes, a fim de combater esse tipo de comportamento que, muitas vezes, tem como pano de fundo a falta de informação. Silenciar não é uma atitude coerente com a prática educativa, democrática e saudável. O trabalho interdisciplinar e a preocupação com a formação da cidadania colocam em discussão as diferentes relações de gênero, raça, etnia e toda e qualquer desigualdade que ocorra no dia a dia escolar. Nesse contexto, o papel do professor, em união à direção escolar, aos funcionários e aos demais membros da comunidade educativa, é de fundamental importância para a construção de uma escola onde haja respeito e dignidade entre todos.

7. Objetivo geral:

Compreender a importância do tema Bullying isso não é brincadeira: uma ameaça à dignidade humana, estimulando e divulgando a formação em Educação sem preconceitos e/ou intolerância, visando o bem-estar coletivo. Estudar o papel do professor na prevenção e no combate ao bullying na sala de aula.

8. Objetivos específicos:

*Estudar o que é o bullying e suas conseqüências.

* Verificar nas ações das professoras observadas o que fazem para prevenir e combater o bullying na sala de aula.

* Investigar se ações por parte dos professores podem implicar na ocorrência de bullying na sala de aula.

9. Fundamentação teórica:

Os estudos sobre o bullying se iniciaram com pesquisas do professor Dan Olweus, da Universidade de Bergen, na Noruega (1978 a 1993) e com a campanha nacional antibullying nas escolas norueguesas.

No início dos anos 70, Dan Olweus iniciava investigações na escola sobre o problema dos agressores e suas vítimas, embora não se verificasse um interesse das instituições sobre o assunto. Já na década de 80, três rapazes entre 10 e 14 anos, cometeram suicídio. Estes incidentes pareciam ter sido provocados por situações graves de bullying, despertando, então, a atenção das instituições de ensino para o problema.

Olweus pesquisou inicialmente cerca de 84.000 estudantes, 300 a 400 professores e 1.000 pais entre os vários períodos de ensino. Um fator fundamental para a pesquisa sobre a prevenção do bullying foi avaliar a sua natureza e ocorrência. Como os estudos de observação direta ou indireta são demorados, o procedimento adotado foi o uso de questionários, o que serviu para fazer a verificação das características e extensão do bullying, bem como avaliar o impacto das intervenções que já vinham sendo adotadas. Nos estudos noruegueses utilizou-se um questionário proposto por Olweus, consistindo de um total de 25 questões com respostas de múltipla escolha, no qual se verificava a freqüência, tipos de agressões, locais de maior risco, tipos de agressores e percepções individuais quanto ao número de agressores (Olweus, 1993a). Este instrumento destinava-se a apurar as situações de vitimização/agressão segundo o ponto de vista da própria criança. Ele foi adaptado e utilizado em diversos estudos, em vários países, inclusive no Brasil, pela ABRAPIA, possibilitando assim, o estabelecimento de comparações interculturais.

Os primeiros resultados sobre o diagnóstico do bullying foram informados por Olweus (1989) e por Roland (1989), e por eles se verificou que uma em cada 7estudantes estava envolvida em caso de bullying. Em 1993, Olweus publicou o livro “Bullying at School” apresentando e discutindo o problema, os resultados de seu estudo, projetos de intervenção e uma relação de sinais ou sintomas que poderiam ajudar a identificar possíveis agressores e vítimas. Essa obra deu origem a uma Campanha Nacional, com o apoio do Governo Norueguês, que reduziu em cerca de 50% os casos de bullying nas escolas. Sua repercussão em outros países, como o Reino Unido, Canadá e Portugal, incentivou essas nações a desenvolverem suas próprias ações.

O programa de intervenção proposto por Olweus em meados da década de 90 tinha como características principais desenvolver regra claras contra o bullying nas escolas, alcançar um envolvimento ativo por parte de professores e pais, aumentar a conscientização do problema, avançando no sentido de eliminar

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