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AS CLASSES MEDICAMENTOSAS NÃO PRESCRITAS MAIS UTILIZADAS POR IDOSOS

Por:   •  20/10/2022  •  Trabalho acadêmico  •  703 Palavras (3 Páginas)  •  71 Visualizações

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CLASSES MEDICAMENTOSAS NÃO PRESCRITAS MAIS UTILIZADAS POR IDOSOS

Com o aumento da idade, e uma maior prevalência de doenças crônicas, a população idosa acaba consumindo uma quantidade maior de medicamentos comparado as demais faixas etárias, esse consumo pode variar entre três a sete medicamentos por pessoa, no entanto quando se fala em automedicação há indícios de que os idosos ficam atrás da população em geral. ¹¹

Neste trabalho foram analisados os dados de cinco pesquisas, cada uma de uma região do país, e os dados serão apresentados a seguir:

Região Norte:

A pesquisa da região Norte foi realizada na Associação de Idosos Unidos em Cristo da Cidade de Manaus – Amazonas. Participaram da pesquisa 40 idosos com idades entre 60 e 88 anos, destes 28 do sexo feminino e 12 do sexo masculino. Na amostra analisada, os motivos que levaram à automedicação foram principalmente dor de cabeça (15), dor muscular (7) e dor na coluna (5) e nas pernas (5). O resultado da pesquisa foi o seguinte: dos cinco medicamentos sem prescrição mais utilizados pelos idosos da Associação a classe dos analgésicos e antipiréticos é a que possui a maior incidência de uso, sendo utilizada por 80% dos entrevistados, em seguida vem as classes dos anti-inflamatórios e a dos relaxantes musculares com 12,5% cada. ¹²

Região Sul:

O estudo da região Sul foi realizado com idosos de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da cidade de Erechim, município do Norte do Rio Grande do Sul. Na análise foram entrevistados 16 idosos entre 60 e 70 anos e verificou-se uma prevalência do sexo feminino em relação ao sexo masculino. A automedicação foi motivada principalmente por cefaleia e algia em alguma região do corpo. O resultado do estudo aponta que os medicamentos sem prescrição mais utilizados no universo da pesquisa são os analgésicos com 37,5% do total seguidos pelos anti-inflamatórios com 12,5%. ¹³

Região Sudeste:

No Sudeste a pesquisa foi realizada com participantes da Universidade aberta à Terceira Idade (UnATI) da Universidade de São Paulo (USP). Nesse estudo a amostra foi composta por 138 idosos com idades entre 56 e 84 anos. Os principais sintomas que justificavam a automedicação do grupo eram as dores musculares e articulares (29), a cefaleia (14) e gripes/resfriados (12). Constatou-se que a classe de medicamentos sem prescrição mais utilizada era a dos analgésicos com 31,9% do total, seguida pelos relaxantes musculares com a incidência de 13,8%. ¹4

Região Nordeste:

A pesquisa da região Nordeste foi realizada na Unidade Integrada de Saúde da Família equipe Castelo Branco III, em João Pessoa na Paraíba. No estudo foram consultados 68 idosos dos quais 61 disseram praticar automedicação. A análise teve o seguinte resultado: a classe medicamentosa dos analgésicos e antipiréticos foi a predominante na pesquisa com 15,5% do total, seguida pela classe dos anti-inflamatórios com 13%. ¹5

Região Centro-Oeste:

Por fim a pesquisa da região Centro-oeste que foi realizada no Distrito Federal trouxe também como classes mais utilizadas os analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios totalizando 44,7%. ¹¹

Referenciar:

11 – a prática de automedicação em adultos (nome do arquivo: Importante 1)

11VERNIZI MD, SILVA LL da. A prática de automedicação em adultos e idosos: uma revisão de literatura [Internet]. Revista Saúde e Desenvolvimento. 2016; 10(5): 53-72. Disponível em: https://www.revistasuninter.com/revistasaude/index.php/saudeDesenvolvimento/article/view/579.

12 – perfil da automedicação por idosos – Manaus (nome do artigo: automedicaçaoemidosos)

¹²CARDOSO LO, PINHEIRO SB, MORI B. Perfil da automedicação por idosos em uma associação pública da cidade de Manaus – Amazonas [Internet]. Scientia Amazonia Revista Eletrônica. 2018; 7(3): CS38-CS44. Disponível em: https://scientia-amazonia.org/wp-content/uploads/2018/08/v7-n3-cs38-cs44-2018.pdf.

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