TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Administração Financeira E Orçamentária

Ensaios: Administração Financeira E Orçamentária. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/9/2013  •  6.854 Palavras (28 Páginas)  •  388 Visualizações

Página 1 de 28

Etapa 1.

Introdução a Administração Financeira

O principal objetivo da Administração Financeira para as empresas é o aumento de seu lucro/rentabilidade para com seus proprietários. Todas as atividades empresariais envolvem recursos financeiros e orientam-se para a obtenção de lucros (Braga, 1995).

Os proprietários investem em suas entidades e doravante pretendem ter um retorno compatível com o risco assumido, através de geração de resultados econômico-financeiros (lucro/caixa) adequados por um tempo longo, ou seja, durante a perpetuidade da organização.

Uma geração adequada de lucro e caixa faz com que a empresa contribua de forma ativa e moderna em funções sociais, ou seja, pagamentos de salários e encargos, capacitação dos funcionários, investimentos em novas Tecnologias de Informação (TI), etc.

Na visão dos proprietários, uma organização pode ser conhecida como um sistema de gera lucros e maximiza os recursos nela investidos.

Administração Financeira e Áreas Afins

A Administração Financeira está estritamente ligada à Economia e à Contabilidade, pode ser vista como uma forma de Economia aplicada, que se baseia amplamente em conceitos econômicos e em dados contábeis para suas análises. No ambiente macro a

Administração Financeira enfoca o estudo das instituições financeiras e dos mercados financeiros e ainda, de como eles operam dentro do sistema financeiro nacional e global. A nível micro aborda o estudo de planejamento financeiro, administração de recursos, e capital de empresas e instituições financeiras.

É necessário conhecimento de Economia para se entender o ambiente financeiro e as teorias de decisão que constituem a base da Administração Financeira contemporânea. A Macroeconomia fornece ao Administrador Financeiro uma visão clara das políticas do Governo e instituições privadas, através da quais a atividade econômica é controlada. Operando no “campo econômico” criado por tais instituições, o Administrador Financeiro vale-se das teorias Microeconômicas de operação da firma e maximização do lucro para desenvolver um plano que seja bem-sucedido. Precisa enfrentar não só outros concorrentes em seu setor, mas também as condições econômicas vigentes.

As teorias microeconômicas fornecem a base para a operação eficiente da empresa. São extraídos daí os conceitos envolvidos nas relações de oferta e demanda e as estratégias de maximização do lucro. A composição de fatores produtivos, níveis ótimos de vendas e estratégias e determinação de preço do produto são todas afetadas por teorias do nível Microeconômico.

A mensuração de preferências através do conceito de utilidade, risco e determinação de valor está fundamentada na teoria Microeconômica. As razões para depreciar ativos derivam dessa área da Economia. A análise marginal é o princípio básico que se aplica

em Administração Financeira; a predominância desse princípio sugere que apenas se deve tomar decisões e adotar medidas quando as receitas marginais excederem os custos marginais. Quando se verificar essa condição, é de se esperar que uma dada decisão ou ação resulte num aumento nos lucros da empresa.

A interferência do Tempo sobre a moeda

Um dos conceitos mais básicos, e mais importantes, para entender Finanças é o de valor no tempo. Podemos afirmar que o dinheiro em caixa hoje vale mais do que no futuro. Os investidores tem uma preferência natural por dinheiro agora em vez de depois, pois assim, eles podem aumentar o seu valor. Essa naturalmente é a principal meta do administrador financeiro. Além dessa razão básica de o dinheiro valer mais agora do que no futuro, deve-se estar atento aos fatores que diminuem o valor do dinheiro ao longo do tempo. As razões mais importantes para o decréscimo no valor do dinheiro são:

Inflação: É o aumento geral de preços na economia. Quando os preços aumentam, o valor do real dimunui , e já que se espera que os preços subam no futuro, o valor do real nos anos futuros será menor do que o atual.O poder de compra do real hoje é maior do que será amanhã, por causa do aumento do preço que diminuirá o valor desse real. Por isso, é possível comprar maior quantidade de bens com um real daqui a um ano do que daqui a dois anos e assim por diante.

Risco: O risco e a incerteza acerca do futuro, também causa um declínio no valor do dinheiro. Como o futuro é incerto, o risco aumenta com o passar do tempo. A maioria das pessoas preferem evitar o risco, assim, valorizam mais o dinheiro agora do que a promessa do dinheiro no futuro. Elas se dispõem a entregar o seu dinheiro pela promessa de recebê-lo no futuro apenas se forem adequadamente recompensadas pelo risco assumido.

Liquidez: Os investidores têm preferência pela liquidez, isso é, preferem manter o dinheiro em caixa para emergências inesperadas e exigências financeiras a comprometer fundos em ativos de rendimento futuro.

Resolução da questão.

"Um investidor decide que a taxa de desconto a ser aplicada a uma ação é de 6%; outra ação, com o dobro dos riscos, terá uma taxa de desconto de 12%. Determinado o nível de risco, realizar o ajuste dos retornos futuros."

Pode-se notar que a ação mais rentável é a que apresenta o dobro do risco. Quanto maior o risco, maior o retorno requerido, quanto mais tempo o dinheiro estiver sob risco, maior será o retorno requerido.

Etapa 2.

Esta atividade é importante para que você conheça a relação entre o risco e o retorno: quanto maior o risco que o investidor aceita correr, maior é a expectativa do retorno sobre o investimento efetuado.

Passo 1.

1.1 Taxa SELIC apurada no movimento de 05/09/2013.

Data Taxa Anual Fator Diário Fator Acumulado

05/09/2013 8,90 1,00033839 1,0003383900000000

1.2

1.3 Juros Real

I = 8,9% = 0,089

J = 6,5% = 0,065

R = ?

(1+ I) = (1 + R) * (1 + J)

(1 + 0,089) = (1 + R) * (1 +0,065)

1,089 = (1 + R) * (1,065)

1,089 = 1,065 + 1,065R

1,089 – 1,065 = 1,065R

0,024 = 1,065R

R = 0,024/1,065

R = 0,02 = 2%

Passo 2.

2.1

Investimento em Ações na Companhia Agua Doce.

Período Aplicação Taxa de desconto Selic VF (taxa de desconto) VF

1 50.000,00 1 8,9% 27.225,00 R$ 54.450,00

2 50.000,00 2,01 8,9% 19.699,00 R$ 59.296,00

3 50.000,00 3,06 8,9% 15.904,00 R$ 64.573,00

4 50.000,00 4,12 8,9% 13.734,00 R$ 70.320,00

5 50.000,00 5,20 8,9% 12.351,00 R$ 76,578,00

6 50.000,00 6,30 8,9% 11.423,00 R$ 83.394,00

7 50.000,00 7,43 8,9% 10.772,00 R$ 90.816,00

8 50.000,00 8,28 8,9% 10.657,00 R$ 98.899,00

9 50.000,00 9,75 8,9% 10.018,00 R$ 107.701,00

10 50.000,00 10,95 8,9% 9.814,00 R$ 117.286,00

Total 500.000,00 60,22 8,9% 141.597,00 R$ 823.313,00

Investimento em Ações na Companhia Água Doce.

Período Aplicação Taxa de desconto Selic VF (taxa de desconto VF

1 60.000,00 1 8,9% 32.670,00 R$ 65.340,00

2 60.000,00 2,01 8,9% 23.639,00 R$ 71.155,00

3 60.000,00 3,06 8,9% 19.085,00 R$ 77.488,00

4 60.000,00 4,12 8,9% 16.481,00 R$ 84.384,00

5 60.000,00 5,20 8,9% 14.821,00 R$ 91.894,00

6 60.000,00 6,30 8,9% 13.708,00 R$ 100.073,00

7 60.000,00 7,43 8,9% 12.927,00 R$ 108.979,00

8 60.000,00 8,28 8,9% 12.788,00 R$ 118.679,00

9 60.000,00 9,75 8,9% 12.022,00 R$ 129.241,00

10 60.000,00 10,95 8,9% 11.777,00 R$ 140.744,00

Total 600.000,00 60,22 8,9% 169.918,00 R$ 987.977,00

Comparação:

Mesmo admitindo que o período de aplicação do Investimento I e II seja o mesmo é absolutamente notório que obteve um retorno maior o investimento II que ousou em concede uma aplicação maior.

Período Aplicação Taxa de Juros VF Variações de Retorno (%)

1 50.000,00 2% R$ 54.450,00 8,9%

2 50.000,00 2% R$ 59.296,00 18,59%

3 50.000,00 2% R$ 64.573,00 29,14%

4 50.000,00 2% R$ 70.320,00 40,64%

5 50.000,00 2% R$ 76,578,00 53,15%

6 50.000,00 2% R$ 83.394,00 66,78%

7 50.000,00 2% R$ 90.816,00 81,63%

8 50.000,00 2% R$ 98.899,00 97,79%

9 50.000,00 2% R$ 107.701,00 115,40%

10 50.000,00 2% R$ 117.286,00 134,57%

Total 500.000,00 R$ 823.313,00

2.2 Calculo do retorno esperado, utilizado probabilidades.

Informações sobre calculos Riscos e Retornos

Informativos de Ações

Dividendos R$ 10,00 por ação

Preços das Ações ano corrente R$ 50,00 / ação

Quantidade Investida R$ 50.000,00

Taxa de Retorno (RM) 9,5% ao ano

Taxa de Retorno Ibovespa (RF) 6,5% ao ano

Beta 0,17

Solução:

KS = Kf + B (Rm – Rf)

KS = 10/50 = 20%

20 = 6,5 + B * (9,5 – 6,5)

20 = 6,5 + B * 3

B = 0,17

Retorno esperado usando probabilidades.

Condições Econômicas Retorno Efetivo (K) Probabilidades (P) K * P

Recessão 15% 0,3 0,045

Normal 25% 0,4 0,1

Expansão 35% 0,3 0,105

Retorno Esperado ¬k = 0,25

Esse provável retorno esperado de 0,25 torna-se o ponto de referência para o cálculo dos valores efetivos em relação ao valor esperado e, portanto, da determinação do risco do projeto.

Solução:

Ações Preferenciais = CV = 36.5 / 16.5 = 2.21

Ações Ordinárias = CV = 21 / 12.7 = 1.65

Títulos Empresariais de Longo Prazo = CV = 8.7 / 5.9 = 1.47

Títulos Governamentais de Longo Prazo = CV = 8.4 / 4.2 = 2

Obrigações do Tesouro brasileiro = CV = 1.20

O risco ou desvio das Obrigações do Tesouro brasileiro é menor, e tem um melhor índice de balanceamento entre risco e retorno.

Passo 3.

Interpretar o balanceamento entre risco e retorno, usando os números, no qual os desviospadrão são: 170 para o Projeto A e 130 para o Projeto B, considerando que o retorno esperado para ambos é de 280. Calcular e avaliar qual dos projetos apresenta menor risco.

Solução:

Os retornos esperados em ambos os casos, são de 280. Os Coeficientes de Variação (CV) para os dois projetos são:

CV do Projeto A = 170/280 = 0,60

CV do Projeto B = 130/280 = 0,46

Mesmo admitindo que o retorno esperado do Projeto A seja o mesmo do Projeto B, o risco ou desvio padrão do Projeto B é menor, e tem um melhor índice de balanceamento entre risco e retorno.

Etapa 3.

Passo 1.

Métodos de avaliação

No método de avaliação começaremos pelo conceito do valor que tem três fatores importantes, são: fluxo de caixa do ativo, taxa de crescimento do fluxo de caixa e risco ou incertezas do fluxo de caixa. Esses fatores são fundamentais na avaliação de um ativo, a responsabilidade da gestão financeira é aumentar o fluxo de caixa amenizando riscos.

O valor de um ativo é igual ao valor presente de seus fluxos de caixa futuros, aplica-se essa regra a qualquer ativo financeiro inclusive os títulos, que é uma obrigação de dívida a longo prazo, emitida por um tomador de empréstimo, em um determinado período será recebidos pelo detentor juros acrescidos em seu preço.

Um dos fatores mais difíceis de lidar é o fator de risco em consequência das incertezas, a avaliação de um ativo é indispensável toda atenção no cálculo do risco.

Passo 2.

Calcular o Retorno esperado (Ks) para esses investimentos, por meio do modelo de Gordon

para calcular o preço corrente da ação, considerando as seguintes alternativas:

Companhia A: o Beta é 1,5, o retorno da carteira de mercado é de 14%, título do governo

rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento

de dividendos de 6%, e os investidores esperam receber R$ 6,00 de dividendos por ação no

próximo ano.

Ks=RF+B(RM-RF) P = __D___ = _____6____= R$ 59,26

Ks= 0,0975+1,5(0,14-0,0975) (Ks-g) (0,16125-0,06)

Ks=0,16125

Ks= 16,12%

Companhia Z: tem um Beta de 0,9, o retorno da carteira de mercado é de 14%, título do

governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de

crescimento de dividendos de 5%, e os investidores esperam receber R$ 8,00 de dividendos

por ação no próximo ano.

Ks=RF+B(RM-RF) P = __D___ = _____8____= R$ 93,29

Ks= 0,0975+0,9(0,14-0,0975) (Ks-g) (0,13575-0,05)

Ks=0,13575

Ks= 13,58%

Passo 3

A Companhia Y anunciou que os dividendos da empresa crescerão a taxa de 18% durante os próximos três anos, e após esse prazo, a taxa anual de crescimento deve ser de apenas 7%. O dividendo anual por ação deverá ser R$ 4,00. Supondo taxa de retorno de 15%, qual é o preço mais alto oferecido aos acionistas ordinários?

Companhia Y – taxa de 18 %

P0 = D0 (1 +G)

KS – G

P0 = 4 ( 1+ 0,18)

0,15- 0,18

P0 = 7,69

Companhia Y – taxa de 7 %

P0 = D0 (1 +G)

KS – G

P0 = 4 ( 1+ 0,07)

0,15- 0,07

P0 = 7,06

R: O preço mais alto a taxa de 18 %.

Passo 4

Avaliar dois projetos industriais independentes, sendo que o investimento inicial para o

Projeto A é de R$ 1.200.000,00 e, para o Projeto B, é de R$ 1.560.000,00. A projeção é para

10 anos, com taxa mínima de atratividade de 10,75% a.a. Calcular a viabilidade por meio

do Valor Presente Líquido, Taxa Interna de Retorno e Índice de Lucratividade dos

projetos. A planilha indicada a seguir pode auxiliar no cumprimento do passo.

Disponível em:

<https://docs.google.com/a/aedu.com/spreadsheet/ccc?key=0AgfaFcxdwWIgdE

FoYTBNLVdJVUx4TXVabWNVem1FSkE&pli=1#gid=0>. Acesso em: 26 maio 2013.

Métodos de Orçamento de Capital sem risco.

PROJETO A

Ano Fluxo de Caixa TMA/ TIR Payback Simples Índice de lucratividade

0 R$ 1.200.000,00 R$ 1.200.000,00

1 R$ 250.000,00 11% R$ 950.000,00 0,19

2 R$ 250.000,00 11% R$ 700.000,00 0,17

3 R$ 250.000,00 11% R$ 450.000,00 0,15

4 R$ 250.000,00 11% R$ 200.000,00 0,14

5 R$ 250.000,00 11% R$ 50.000,00 0,12

6 R$ 250.000,00 11% R$ 300.000,00 0,11

7 R$ 250.000,00 11% R$ 550.000,00 0,1

8 R$ 250.000,00 11% R$ 800.000,00 0,09

9 R$ 250.000,00 11% R$ 1.050.000,00 0,08

10 R$ 250.000,00 11% R$ 1.300.000,00 0,07

VPL = R$ 272.500,00

Ano Fluxo de Caixa ( R$) FVPA VP

1 R$ 250.000,00 0,901 R$ 225.250,00

2 R$ 250.000,00 0,812 R$ 203.000,00

3 R$ 250.000,00 0,731 R$ 182.750,00

4 R$ 250.000,00 0,659 R$ 164.750,00

5 R$ 250.000,00 0,593 R$ 148.250,00

6 R$ 250.000,00 0,535 R$ 133.750,00

7 R$ 250.000,00 0,482 R$ 120.500,00

8 R$ 250.000,00 0,434 R$ 108.500,00

9 R$ 250.000,00 0,391 R$ 97.750,00

10 R$ 250.000,00 0,352 R$ 88.000,00

VP R$ 1.472.500,00

VP R$ 1.200.000,00

VPL R$ 272.500,00

PROJETO B

Ano Fluxo de Caixa (R$) FVPA(11%) VP

1 R$ 210.000,00 0,901 R$ 189.210,00

2 R$ 210.000,00 0,812 R$ 170.520,00

3 R$ 210.000,00 0,731 R$ 153.510,00

4 R$ 230.000,00 0,659 R$ 151.570,00

5 R$ 230.000,00 0,593 R$ 136.390,00

6 R$ 230.000,00 0,535 R$ 123.050,00

7 R$ 240.000,00 0,482 R$ 115.680,00

8 R$ 250.000,00 0,434 R$ 108.500,00

9 R$ 250.000,00 0,391 R$ 97.750,00

10 R$ 250.000,00 0,352 R$ 88.000,00

Etapa 4

Passo 1

Métodos de Orçamento de Capital: com risco.

Um investimento é chamado livre de risco se o seu retorno e estável e confiável. Os investidores geralmente consideram as letras do tesouro, emitidos pelo governo norte-americano, como um investimento livre de risco.

Não há projetos de risco em orçamento de capital. Os fluxos de caixa futuros de um projeto inesperadamente podem aumentar ou diminuir. A perda de participação no mercado, aumento no custo de financiamento são fatores que podem reduzir os fluxos de caixa. A principal tarefa do analista de investimento é selecionar projetos sob condições de incerteza, já que há risco no orçamento de capital.

RISCO

Não há projeto livres de RISCO, porque os fluxos de caixa futuros de um projeto, inesperadamente, podem aumentar ou diminuir.

Existem muitos fatores que podem reduzir os fluxos de caixa esperados:

Perdas de participação no mercado, aumento no custo dos produtos vendidos, novas regulamentações ambientais, aumento no custo de financiamento.

LIVRE DE RISCO

Os investidores geralmente, consideram as letras do tesouro, emitidas pelo governo norte-americano, como um investimento livre de risco sobretudo porque têm retornos certos e garantidos.

CERTEZA

É a de separar a duração dos fluxos de caixa de seu risco.

Os fluxos de caixa são convertidos em fluxos de caixa sem risco ( certos ), que são descontados, então, pela taxa livre de rico.

SENSIBILIDADE

É um estudo de HIPÓTESES ou SUPOSIÇÕES

Você pode estudar interessado em saber o que acontece ao VPL de um projeto se o fluxo de caixa crescer 10%, 20% ou 30% cada ano. Esses são os tipos de perguntas que o analista financeira elabora quando quer mensurar o risco de um projeto utilizando análise de sensibilidade.

CAPM

O seu calculo é muito simples se o retorno sobre um ativo livre de risco, o beta, ( ß ) da ação ou da carteira, e o retorno sobre a carteira do mercado forem conhecidos.

Esse método considera um projeto como sendo uma ação, argumentando que o retorno de um projeto está ligado ao retorno dos ativos totais da companhia, ou ao retorno de todo um setor.

SIMULAÇÃO

Como os fluxos de caixa ou taxa de desconto que existirão de fato no futuro não são conhecidos, admitem-se vários fluxos de caixa e taxas de desconto, e os resultados são estudados. Esses casos baseados em hipóteses são chamados eventos simulados. São usados para estudar os VPL’s e as TIR’s de um projeto para diferentes fluxos de caixa com diferentes taxas de reinvestimento.

INFLAÇÃO

Quando a inflação aumenta, o valor real dos fluxos de caixa esperados diminui. Se o analista não ajustar os fluxos de caixa ao risco da inflação, o VPL ou a TIR podem ficar artificialmente altos.

Por tanto, as técnicas de orçamentos de capital que ignoram a inflação estão sempre desajustadas. Como a inflação, provavelmente, está se tornando um problema econômico permanente, toda vez que uma decisão importante for tomada deve-se planejar como lidar com ela.

Como tratar com a inflação em orçamento de capital?

A resposta é que se deve ajustar tanto o fluxo de caixa como a taxa de desconto à taxa anual de inflação.

Passo 2

Discutir sobre a importância da avaliação dos riscos nas tomadas de decisões dos ativos, resolvendo o seguinte estudo de caso:

1. Fazer uma análise de sensibilidade sobre o investimento, considerando que os fluxos de caixa do Projeto X sejam de R$ 70.000,00 para os três primeiros anos e R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. O projeto Z tem fluxos esperados de R$ 180.000,00 para os três primeiros anos e de R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. Qual projeto é o mais arriscado se a taxa de desconto mudar de 10% para 14%?

Projeto X

Ano FC FVP(10%) FVP(14%) FC(10%) FC(14%)

1 R$ 70.000,00 0,909 0,877 R$ 63.630,00 R$ 61.390,00

2 R$ 70.000,00 0,826 0,769 R$ 57.820,00 R$ 53.830,00

3 R$ 70.000,00 0,751 0,675 R$ 52.570,00 R$ 47.250,00

4 R$ 130.000,00 0,683 0,592 R$ 88.790,00 R$ 76.960,00

5 R$ 130.000,00 0,621 0,519 R$ 80.730,00 R$ 67.470,00

Total: R$ 343. 540,00 R$ 306.900,00

AS= FCT(10%) – II AS= FCT(14%) – II

AS= 306.900 – 60.000 AS= 283.540,00

AS= 246.900

Ano FC FVP(10%) FVP(14%) FC(10%) FC(14%)

1 R$ 180.000,00 0,909 0,877 R$ 163.620,00 R$ 157.860,00

2 R$ 180.000,00 0,826 0,769 R$ 148.680,00 R$ 138.420,00

3 R$180.000,00 0,751 0,675 R$ 135.180,00 R$ 121.500,00

4 R$ 130.000,00 0,683 0,592 R$ 88.790,00 R$ 76.960,00

5 R$ 130.000,00 0,621 0,519 R$ 80.730,00 R$ 67.470,00

Total: R$ 617.000,00 R$ 562.210,00

AS= FCT(10%) – II AS= FCT(14%) – II

AS= 617.000,00 – 60.000,00 AS= 562.210,00 – 60.000,00

AS= 557.000,00 AS= 502.210,00

Sensibilidade

Projeto X Projeto Z

R$ 283.540,00 R$ 557.000,00

R$ 246.900,00 R$ 502.000,00

Δ % - 12,92% Δ % - 9,84%

2. Supor que você deseje encontrar o VPL de um projeto, mas não tem ideia de qual taxa de desconto utilizar. Você sabe, entretanto, que o beta da companhia é 1,5, a taxa livre de risco é 8%, e o retorno da carteira de mercado, tal como o Dow Jones, é de 16%. Você acredita também que o risco do projeto não é muito diferente do risco de outras companhias. Avaliar o nível de risco para esse investimento.

KS = RF + (KM – RF ) β

KS = 0,08 + (0,16 – 0,08) 1,5

KS = 0,08 + 0,08 * 1,5

KS = 0,08 + 0,12

KS = 0,20

KS = 20%

Passo 3

Calcular a Viabilidade que a Companhia Doce Sabor traçou para cinco simulações sobre os projetos X, Y, e Z.

Projetos da Companhia Doce Sabor.

Projeto X Projeto Y Projeto Z

Ano VPL Desvio Padrão VPL Desvio Padrão VPL Desvio Padrão

1 R$ 200,00 12 R$ 150,00 34 R$ 250,00 10

2 R$ 300,00 17 R$ 300,00 41 R$ 380,00 35

3 R$ 400,00 21 R$ 450,00 27 R$ 430,00 54

4 R$ 500,00 20 R$ 550,00 30 R$ 640,00 68

5 R$ 600,00 33 R$ 670,00 20 R$ 720,00 62

Projeto VPLMS DPMS COEF

X R$ 400,00 20,6 5%

Y R$ 424,00 30,4 7%

Z R$ 484,00 45,8 9%

...

Baixar como  txt (24.1 Kb)  
Continuar por mais 27 páginas »