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Epidemiologia

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Por:   •  12/6/2013  •  1.576 Palavras (7 Páginas)  •  1.275 Visualizações

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Escola Técnica “Dr. Gualter Nunes”

Curso Técnico em Segurança do Trabalho

Epidemiologia

Renilton Afonso Grando nº 35

Prof Célio

Tatuí

Outubro de 2012

Epidemiologia

A palavra epidemiologia tem como origem o grego clássico: epi (sobre) + demos (povo) +logos (conhecimento). Desconhece-se qual o estudioso que a utilizou pela primeira vez. O Oxford English Dictionary cita Parkin (1873) como fonte. Contudo, em 1850, já existia uma London Epidemiological Society; em 1802, a palavra aparece no título do livro espanhol Epidemiología Española (Madrid); e em 1799, Webster referia-a num dicionário.

A trajetória histórica da epidemiologia tem seus primeiros registros na Grécia antiga (ano 400 a.C.), quando Hipócrates, num trabalho clássico denominado Dos Ares, Águas e Lugares, buscou apresentar explicações, com fundamento no racional e não no sobrenatural, a respeito da ocorrência de doenças na população.

Já na era moderna, uma personalidade que merece destaque é o inglês John Graunt, que, no século XVII, foi o primeiro a quantificar os padrões da natalidade, mortalidade e ocorrência de doenças, identificando algumas características importantes nesses eventos.

A Epidemiologia surgiu a partir da consolidação de um tripé de elementos conceituais, metodológicos e ideológicos: a Clínica, a Estatística e a Medicina Social.

Considerada como a principal “ciência básica” da saúde coletiva, a Epidemiologia analisa a ocorrência de doenças em massa, ou seja, em sociedades, coletividades, classes socias, grupos específicos, dentre outros levando em consideração causas categoricas dos geradores estados ou eventos relacionados à saúde das populações características e suas aplicações no controle de problemas de saúde.

Desta maneira podemos entender a epidemiologia como a ciência que estuda o comportamento das doenças em uma determinada comunidade, levando em consideração diversas características ligadas à pessoa, espaço físico e também tempo, desta maneira é possível determinar as medidas de prevenção e controle mais indicadas para o problema em questão como também avaliar quais serão as estratégias a serem adotadas e se as mesmas causaram impactos, diminuindo e controlando a ocorrência da doença em análise.

Portanto a epidemiologia é definida como a ciência que estuda o processo de saúde doença em coletividades humanas, avaliando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos a saúde e eventos associados a saúde coletiva. Propondo medidas especifica de prevenção, controle ou erradicação da doença e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde.

Essa definição pode ser desdobrada nos seguintes aspectos complementares:

• Continuo saúde-doença (ONS – saúde estado de completo bem estar físico, mental e social).

• Estuda estados particulares de ausência de saúde sob forma de doenças infecciosas (sarampo, malaria, meningite etc.), não infecciosas (Diabetes, cardiopatias, depressões etc.) e agravos a integridade física (Acidentes, homicídios, suicídio etc.).

• Objeto da epidemiologia são as relações de ocorrência de saúde doença em massa, envolvendo um numero expressivo de seres humanos, agregados em sociedades, coletividade, comunidade, grupos demográficos, classes sociais ou outros coletivos humanos.

• A questão metodológica de como, do ponto de vista epidemiológico, se pode identificar casos de doenças ou danos a saúde.

• A distribuição (variabilidade) na freqüência de doenças de ocorrência em massa, em função de variáveis ambientais e populacionais, ligadas a referencias de tempo e espaço.

• Analise de determinação envolve a aplicação do método epidemiológico no estudo de: associação entre um ou mais fatores suspeitos como causais e um determinado estado de saúde/Doença.

• Para cumprir seu papel de fonte de informação e convencimento para subsidiar o planejamento, a gestão e a avaliação de políticas, programas e ações de proteção, promoção ou recuperação da saúde.

Enquanto a Clínica dedica-se ao estudo da doença no indivíduo, analisando caso a caso, a epidemiologia estuda os fatores que determinam a frequência e a distribuição das doenças em grupos de pessoas.

Numerosas doenças cujas origens até recentemente não encontravam explicações vêm sendo estudadas em suas associações causais pela metodologia epidemiológica . A título de exemplo pode-se citar a associação entre o hábito de fumar e o câncer de pulmão, leucemias e exposição aos raios-X ou ao benzeno, mortalidade infantil e classes sociais, AIDS e hábitos sexuais, entre outras.

Portanto, a Epidemiologia mantém seu caráter essencialmente coletivo e social assim como vem ampliando o seu importante papel na consolidação de um saber científico sobre a saúde humana. Fornecendo subsídios para o planejamento e a organização das ações de saúde e para a avaliação de programas, atividades e procedimentos preventivos e terapêuticos.

Rouquayrol (2003) define epidemiologia como a ciência que estuda o processo saúde-doença na sociedade, analisando a distribuição populacional e os fatores determinantes das doenças, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração, e avaliação das ações de saúde.

Convém ressaltar que, devido ao seu caráter eminentemente observacional, a moderna Epidemiologia estrutura-se em torno de um conceito fundamental denominado risco.

Portanto, risco pode ser definido como a probabilidade dos membros de uma determinada população desenvolver uma dada doença ou evento relacionado à saúde em um período de tempo.

Em outras palavras, o risco é o correspondente epidemiológico do conceito matemático de probabilidade e se operacionaliza quantitativamente sob forma de uma proporção, levando em conta três dimensões: ocorrência de doença, denominador de base populacional e tempo.

Operacionalmente, as medidas típicas do risco são chamadas de incidência e prevalência.

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