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Gênero Textual E Linguagem Corporal

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Por:   •  2/10/2013  •  2.298 Palavras (10 Páginas)  •  799 Visualizações

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1.0 INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi proposto pela UNOPAR como requisito parcial à obtenção ao diploma de Graduação do Curso de Graduação em Pedagogia, sendo que este busca uma interação entre as disciplinas de Organização do Trabalho Pedagógico nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: Reflexão e Pesquisa, Ensino da Língua Portuguesa, Ensino de Educação Física Escolar e Seminário VI., pois abordará temas relacionados à essas matérias.

Em um primeiro momento será discutido o Conceito de Gênero Textual, depois especificamente será abordado o Gênero Textual do Agrupamento do Narrar. Em continuidade à temática do Gênero Textual, serão expostos os diferentes tipos do Gênero do Narrar bem como as características de cada um.

Depois serão abordados temas ligados à linguagem corporal, primeiro a importância da linguagem corporal na comunicação do aluno e alguns tipos de atividades que podem ser realizadas para explorar a linguagem corporal, bem como atividades que relacionem a linguagem corporal e a construção de textos do gênero do narrar.

2.0 DESENVOLVIMENTO

2.1.1 Definição de Gênero Textual

A ideia de que o Gênero textual é resultado das interações culturais, sociais e históricas, se tornou comum, isso porque o gênero textual é fruto da coletividade, e tem como objetivo organizar e tornar estável a comunicação no dia-a-dia. Estabilidade não significa imutabilidade, muito pelo contrário, os diversos gêneros textuais são extremamente maleáveis e dinâmicos. A medida que surgem novas necessidades de comunicação podem surgir paralelas a essas necessidades, novos gêneros textuais.

De acordo com Marcuschi (2002), observar historicamente o surgimento dos gêneros textuais é de grande valia, numa primeira fase, povos de cultura estritamente oral desenvolveram um conjunto limitado de gêneros. Por volta do século VII A. c., com o surgimento da escrita multiplicam-se os gêneros, dando origem os típicos da escrita. A partir do século XV, numa terceira fase, os gêneros expandem-se com o florescimento da cultura impressa para, na fase intermediária de industrialização iniciada no século XVlII, da-se início a uma grande ampliação. Hoje, estamos na fase denominada de cultura eletrônica, com o telefone, o gravador, o rádio, a TV e, particularmente o computador pessoal e sua aplicação mais notável, a internet, presenciamos uma expansão de novos gêneros e novas maneiras de se estabelecer comunicação, tanto na forma oral como na escrita. Ao observar todo esse desenvolvimento ao longo dos séculos pode-se notar o fato de que os gêneros textuais aparecem, situam-se e integram-se funcionalmente nas culturas em que se desenvolvem. São caracterizados muito mais por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais do que por suas peculiaridades lingüísticas e estruturais. Defini-los formalmente é difícil, devendo ser contemplados em seus usos e condicionamentos sóciopragmáticos caracterizados como práticas sóciodiscursivas. Quase inúmeros em diversidade de formas, obtêm denominações nem sempre unívocas e, assim como surgem, podem desaparecer.

Ao estudar a Literatura, temos como exemplos, a poesia, as crônicas, os contos, a prosa, a narrativa, etc. Para a Lingüística, os gêneros textuais englobam estes e todos os textos produzidos por usuários de uma língua. O Gênero Textual se refere às diferentes formas de expressão textual, sendo assim engloba não só a crônica, o conto e demais gêneros Literários, mas também a carta pessoal, a conversa telefônica, o e-mail, e tantos outros tipos de gêneros que fazem parte da nossa comunicação em sociedade.

Nesse trabalho não serão estudados todos os gêneros textuais, mas em um primeiro momento apenas o gênero textual do narrar e os tipos diferentes do narrar.

2.1.2 Gênero Textual do Agrupamento do Narrar

O agrupamento da ordem do narrar, ou seja, os Gêneros narrativos podem ser notados nos tempos mais remotos da humanidade, mesmo nas sociedades mais primitivas existiu a busca por começar com pequenos contos, como os contos acumulativos, que são aqueles em que há uma espécie de refrão que se repete, ótimos para o período de alfabetização.

Os gêneros narrativos estão ligados ao domínio social da cultura literária ficcional, caracterizam-se pelas mimeses da ação através da criação da intriga no domínio do verossímil (contos de fadas, fábulas, lendas, ficção científica, narrativa de enigma, romance, novela, biografia romanceada etc.).

Serão estudados os conceitos de cada um desses tipos de narração e as diferenças básicas entre eles.

2.1.3 Tipos de Gêneros do Narrar

Romance: em geral é um tipo de texto que possui um núcleo principal, mas não possui apenas um núcleo. Outras tramas vão se desenrolando ao longo do tempo em que a trama principal acontece. O Romance se subdivide em diversos outros tipos: Romance policial, Romance romântico, etc. É um texto longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em que se desenrola o enredo.

Novela: muitas vezes confundida em suas características com o Romance e com o Conto, é um tipo de narrativa menos longa que o Romance, possui apenas um núcleo, ou em outras palavras, a narrativa acompanha a trajetória de apenas uma personagem. Em comparação ao Romance, se utiliza de menos recursos narrativos e em comparação ao Conto tem maior extensão e uma quantidade maior de personagens.

Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.

Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.

Fábula: É semelhante a um conto em sua extensão e estrutura narrativa. O diferencial se dá, principalmente, no objetivo do texto, que é o de dar algum ensinamento, uma moral. Outra diferença é

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