Indignação e Passividade, Formula Mágica de Controlar a Grande Massa

Indignação e passividade, formula mágica de controlar a grande massa

A indignação com a gestão de nosso país não é algo recente e sempre está pauta em rodas de amigos ou diálogos familiares quando as eleições se aproximam. Desprezo, ódio e falta de esperanças são algumas das reações espontâneas decorrente de tal dilema, rejeição e frustração com a política apesar de evidente é um sentimento reprimido pela grande massa. Afinal a população geral aceita tais abusos ao invés de lutar por seus direitos, mesmo sendo deveres constituídos por leis.

A vida em sociedade é inevitavelmente algo político, afinal todas as decisões que afetam a população são tomadas a todo momento, dialogar, questionar e exigir mudanças sobre elas a fim de se tomar as melhores medidas, é essencial. Não adianta olhar para o chão, virar a cara para não ver, o povo não é gado para ser controlado sobre rédeas. Portanto sempre usufruiremos dos resultados dela, sejam eles positivos ou negativos. O silêncio do povo favorecerá que essa atitude continue existindo, rir das próprias tragédias ao invés da união em prol a melhoria faz é uma “porrada” em cada um de nós. Foi dessa forma que a qualidade dos nossos políticos piorou a cada legislatura, afinal, quem se envolvia com ela se sujava e o ciclo vicioso reforçava a ideia de que o cidadão de bem deve se afastar da política. Algo planejado em 1960, graças a transferência da capital política para o Distrito Federal.

Por aceitar passivamente ser “saco de pancadas” o povo padece, esses motivos nossa carga tributária está cada vez mais elevada, somos o segundo pais da América do Sul e décimo quarto no ranking mundial de carga tributária, destinada essencialmente a bancar os luxos e a farra com assessores e verbas de gabinete; vivemos com as sobras de nosso próprio dinheiro, a qualidade dos serviços públicos, que recebemos em troca dos impostos pagos, está cada vez pior; a burocratização e terceirização das atividades produtivas, o que dificulta a geração de emprego e de renda, é cada vez maior; e, por fim, não bastando tamanho abuso ainda convivemos com infindáveis escândalos de corrupção. Para mudar isso não é necessário cada um de nós exercer um cargo político, mas é de extrema responsabilidade de nós mentes pensantes fiscalizar e incentivar a grande massa para fazer tal coisa. Só assim poderemos alcançar um ambiente político sadio, no qual o bem comum seja o bem da população, reduzindo o abuso autoritário seja da polícia, políticos corruptos, ajudando o pai desempregado, a criança sem escola e toda a população desamparada.

Enfim, a indignação nada vale, se você continuar sem fazer nada, não adianta sentir raiva e continuar ‘tomando porradas” De nada adianta indignar-se com a política e aceitar ser controlado pelo sistema. Mude, pois quando a gente muda o mundo muda com a gente, mudamos o sistema com a união e o poder da mente. Está na hora de uma mudança de postura contra os novos políticos que representam a velha política.

Nota: este conteúdo possuí como inspiração a música  Até Quando – Gabriel Pensador e leituras em diversos blogs sobre temas políticos, as informações citadas são de origem do site https://impostometro.com.br/Noticias/Interna?idNoticia=437#:~:text=%22H%C3%A1%20pa%C3%ADses%20mais%20desenvolvidos%20que,onde%20mais%20se%20pagam%20impostom.

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