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O PERFIL DO ESTUDANTE DO PROGRAMA EJA

Por:   •  2/6/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.477 Palavras (6 Páginas)  •  409 Visualizações

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O PERFIL DO ESTUDANTE DO PROGRAMA EJA

 D'adylla Lourrãna da Costa Araújo Viana1* (PG)


1Bacharelado em Administração de empresas em 02/2015, Universidade Estadual do Piauí, Teresina-PI

E-mail: dadylla.lourrana@gmail.com

Palavras-chave: EJA. Educação. Jovens. Adultos. Qualificação

Resumo

O resumo será elaborado após toda a coleta de dados ser realizada, onde será aqui inserido parte dos dados alcançados.                        

Introdução

O presente artigo busca conceituar o programa EJA, identificando quais os fatores que levam aos jovens e adultos a buscarem esse programa, analisando as principais características desses alunos, bem como verificar os pontos importantes diante dos objetivos que esses estudantes buscam alcançar, tais aspectos serão coletados e avaliados através de informações fornecidas por estudantes desse programa na cidade de Altos-PI. O problema que levou ao princípio de tal pesquisa se deu através do seguinte questionamento: Qual o perfil do aluno do programa EJA em Altos-PI? Onde tem-se como hipótese a seguinte prerrogativa: o aluno do programa EJA busca pelo ensino tardio afim de ingressar no mercado de trabalho; para alcançar tal afirmativa serão realizadas pesquisas bibliográficas, com foco na pesquisa descritiva, visando compreender o embasamento teórico de autores sobre esse tema, bem como aplicar pesquisa de campo com estudantes desse programa na cidade escolhida.

Programa EJA

O programa EJA (Educação para Jovens e Adultos) é um ensino voltado para o público que busca a educação de forma tardia, onde por algum motivo não se obteve êxito anteriormente na execução dessa educação, esses alunos são jovens, adultos e também idosos que buscam concluir o ensino fundamental e médio.

A Educação de Jovens e Adultos – EJA é uma modalidade da Educação Básica nas etapas do Ensino Fundamental e Médio, que visa oferecer oportunidade de estudos às pessoas que não tiveram acesso ou continuidade desse ensino na idade própria, assim como, prepará-los para o mercado de trabalho e o pleno exercício da cidadania. (REFERENCIAL CURRICULAR DE RONDÔNIA, 2013)

Segundo Arroyo (2007), a EJA tende a configurar-se, cada vez mais, como um projeto de educação popular dos jovens e adultos jogados à margem, segundo o autor, a educação do EJA será cada vez mais popular, onde o público desse programa está crescendo e buscando sempre uma educação básica mesmo que de forma tardia.

A EJA, em síntese, trabalha com sujeitos marginais ao sistema, com atributos sempre acentuados em conseqüência de alguns fatores adicionais como raça/etnia, cor, gênero, entre outros (BOLETIM 16, 2006), ou seja, muitas vezes esse público deixou os estudos não somente por ter trabalhado na infância, mas também pela sua raça, cor etc. do qual seria aí explicitado o preconceito que essas pessoas podem ter enfrentado na infância.

O programa EJA deve ser realizado de forma minuciosa e com profissionais qualificados, pois esses alunos possuem um déficit de aprendizado notável, já que a fase propicia para se aprender de forma rápida seria na infância. Um projeto como esse, requerido para o desenvolvimento nacional, precisa, em nível estratégico e tático, de uma política pública de educação profissional e tecnológica articulada com as demais políticas (BOLETIM 16, 2006)

O retorno de jovens e adultos a escola

Diante das dificuldades existentes na vida dos alunos do programa EJA, o retorno a escola é um dos principais, para Haddad e Pierro (2000), os jovens carregam consigo o estigma de alunos-problema, que não tiveram êxito no ensino regular e que buscam superar as dificuldades em cursos aos quais atribuem o caráter de aceleração e recuperação.

Essa aceleração e recuperação deve ser executada de forma estratégica, visto que, esses alunos precisam entender a necessidade dessa educação, tanto para o mercado de trabalho quanto para a satisfação pessoal, pois a necessidade de aprender será maior se for de forma interna, e se o conteúdo a ser executado seja de aplicação imediata.

 

O adulto está inserido no mundo do trabalho e das relações interpessoais de um modo diferente daquele da criança e do adolescente. Traz consigo uma história mais longa (e provavelmente mais complexa) de experiências, conhecimentos acumulados e reflexões sobre o mundo externo, sobre si mesmo e sobre as outras pessoas (UNESCO, MEC, ANPED, 2005).

Quanto aos medos existentes nos alunos do programa EJA, a possibilidade de fracassar novamente é muito relevante, segundo Haddad e Pierro (2000):

A partir dos anos 80, os programas de escolarização de adultos passaram a acolher um novo grupo social constituído por jovens de origem urbana, cuja trajetória escolar anterior foi malsucedida. O primeiro grupo vê na escola uma perspectiva de integração sociocultural; o segundo mantém com ela uma relação de tensão e conflito aprendida na experiência anterior.

O educador deve manobrar esse receio dos alunos de forma sucinta, buscando explicitar a coragem que cada aluno deve possuir para absorver o aprendizado e melhorar sua autoestima, identificando as vantagens de se possuir um título de ensino fundamental e médio para sua vida pessoal e profissional.

As vantagens presentes no programa EJA

De acordo com o ensino e a logística integrada de conteúdos aplicados no programa EJA, as vantagens podem ser diversas, visto que, o aluno terá uma maior compreensão dos assuntos apresentados e uma maior visão do quanto esse programa irá ajuda-lo para um futuro melhor. A EJA tem que ser uma modalidade de educação para sujeitos concretos, em contextos concretos, com histórias concretas, com configurações concretas. Sendo que qualquer tentativa de diluí-los em categorias muito amplas os desfigura (ARROYO, 2007).

Os alunos ligados a esse programa recebem educação necessária para o alcance dos seus objetivos, bem como o retorno ao convívio escolar que é de suma importância para a socialização dessas pessoas. Os assuntos citados ao longo da aplicação do programa devem ser compatíveis com o raciocínio dos alunos, levando eles a obterem maior interesse pela metodologia aplicada, criando um elo de comprometimento com o programa, concluindo assim seus estudos.

É, portanto, fundamental que uma política pública estável voltada para a EJA contemple a elevação da escolaridade com profissionalização, no sentido de contribuir para a integração sociolaboral desse grande contingente de cidadãos cerceados do direito de concluir a educação básica5 e de ter acesso a uma formação profissional de qualidade (BOLETIM 16, 2006).

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