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Podologia

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Por:   •  26/5/2013  •  Tese  •  1.808 Palavras (8 Páginas)  •  895 Visualizações

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Avaliação dos Pés

Deve ser feita em todas as consultas clínicas.

Solicitar ao paciente que remova os sapatos e meias em cada visita clínica. A orientação ao paciente deve ocorrer em todas as consultas.

A. A. Histórico de alterações e úlceras nos pés.

B. B. Mobilidade

1. Solicitar que o paciente caminhe três metros; observar alterações na marcha e distribuição de peso.

C. C. Sapatos e meias

1. Avaliar o tamanho e as condições dos sapatos.

2. Os melhores sapatos são aqueles fechados. Sandálias não são recomendadas para pessoas com diabetes.

3. Solicite que o paciente se levante e faça um traçado do contorno de seu pé. Recorte o traçado e compare-o com a sola do sapato. O traçado deve caber dentro dos limites da sola do sapato. Assim, o paciente consegue perceber que isso não ocorre se o sapato estiver apertado. Ele poderá então levar o traçado consigo quando for comprar sapatos.

Sugira que compre sapatos no meio do dia, quando os pés estiverem levemente edemaciados.

4. Os sapatos devem ter aproximadamente de 1 a 1 ½ cm de espaço para os dedos. A área dos sapatos onde os dedos se acomodam deve ser arredondada ou quadrada e nunca afinada.

Sapatos feitos de couro ou lona permitem melhor circulação de ar e têm melhor resultado.

5. Fechos com cadarços ou velcro são os mais recomendados, pois podem ser ajustados de acordo com o edema dos pés.

6. Devem ser utilizadas meias de algodão

D. D. Edema

1. Obtenha o histórico do edema bilateralpois este pode indicar problemas relacionados ao coração, rins, ou estase venosa .

2. O edema localizado pode indicar infecção ou fratura neuropática precoce.

E. E. Temperatura da pele

1. Palpe ambos os pés simultaneamente, comparando áreas de temperatura elevada ou diminuída.

2. Verifique se existem “áreas quentes” (infecção, pé de Charcot) e áreas frias (insuficiência arterial).

3. Examine os pés para verificar a presença de celulite.

4. Examine os pés para identificar a presença de gangrena

F. F. Formato dos pés

1. Examine os pés e para verificar a presença de fraturas neuropáticas, joanetes, arcos plantares planos ou altos, sinais de cirurgias anteriores e dedos em martelo.

2. O paciente pode necessitar de sapatos com formato especial.

G. G. Unhas dos dedos dos pés

1. Verifique a existência de unhas grossas ou encravadas.

2. Cor das unhas – a cor arroxeada ou avermelhada pode indicar sangramento dentro ou sob as unhas; unhas esverdeadas ou amareladas podem indicar a presença de fungos.

Verifique como as unhas são cortadas. Devem ser cortadas de forma reta, sem aprofundar os cantos.

3. Pode ser necessário o encaminhamento para especialista no tratamento dos pés (médicos generalistas, enfermeiros e diabetologistas previamente treinados).

H. H. Formação de calosidade

1. Indica a pressão de sapatos de tamanho inadequado ou a distribuição incorreta de peso ao caminhar.

2. Calosidades aumentam a pressão localizada em até 30%. Úlceras podem se desenvolver sob a calosidade.

I. I. Fraqueza muscular

1. Com o paciente sentado, solicite que este levante e abaixe um pé de cada vez enquanto você exerce uma força contrária no pé com a mão. Pacientes com a musculatura fraca não conseguirão levantar ou abaixar o pé com essa pressão.

J. J. Avaliação vascular do pé – A Doença Vascular Periférica (DVP) apresenta a probabilidade de ocorrência 5 vezes maior em pessoas com diabetes, mas constitui uma causa para as úlceras dos pés em somente 30% dos casos.

1.Pulsos: devem ser palpados os pulsos nas artérias tibiais posteriores e pediosas dorsais, mas sua presença não elimina a possibildade de DVP. Caso haja ausência de pulsação, as pulsações das artérias poplíteas e femorais devem ser examinadas.O índice de pressão tornozelo/braço (ITB=pressão arterial sistólica do tornozelo dividida pela pressão arterial sistólica do braço, ambas medidas com o paciente na posição supina) abaixo de 0,9 indica doença arterial oclusiva. A calcificação arterial dos vasos dos pés ocasiona o endurecimento das artérias,que provoca um resultado falso positivo na avaliação do índice isquêmico.

1. Perda de pêlos.

2. Claudicação no andar é o primeiro sintoma de DVP.

3. Verifique a presença de dor noturna e/ou do alívio durante o repouso com pendência das pernas.

4. Pés frios.

5. Rubor na posição pendente; empalidecimento à elevação.

6. Atrofia de tecido gorduroso subcutâneo.

7. Aparência brilhante da pele.

8. Verifique o tempo do enchimento capilar no leito ungueal.

9. Avalie os fatores de risco – tabagismo e nível de colesterol.

10. Pode ser necessário a realização de exames complementares, tais como ultrassonografiatipo “Doppler scan” e arteriografia dos vasos periféricos.

K. K. Sensação de Pressão

1. Medida com um monofilamento Semmes-Weinstein de 10 g (5,07)

2. Devem ser testados nove pontos na região plantar e um na dorsal. Na região plantar: 1º, 3º e 5º dedos; 1ª, 3ª e 5ª cabeças metatarseanas; regiões lateriais do meio pé e na região dorsal entre 1º e 2º dedos

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