Processos educacionais de pessoas surdas
Projeto de pesquisa: Processos educacionais de pessoas surdas. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Gu36 • 2/6/2014 • Projeto de pesquisa • 2.771 Palavras (12 Páginas) • 496 Visualizações
Resumo
Em nossa sociedade, a educação para surdos ainda e muito rara, pois não temos profissionais preparados para a inclusão dessas pessoas. Ainda temos em sala de aula educadores que esperam que as pessoas surdas sejam como os ouvintes, ou seja, que façam leituras labiais, falem e escrevam como os ouvintes.
No percorrer da história dos surdos vemos que poucas coisas foram feitas para a mudança da realidade, para a inclusão dos surdos na sociedade. É hora da sociedade “acordar” para a realidade e deixar de ser preconceituosa, e aceitar as diferenças que existe no nosso dia a dia e em nossa sociedade.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 5
1.1 Libras – Linguagem de sinais Brasileira 6
1.2 Atividade Pedagógicas - Inclusão 9
1.3 Percepções e Considerações do processo de inserção da criança surda 12
CONCLUSÃO 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 15
1 INTRODUÇÃO
Esse trabalho teve a elaboração em meio à problemas analisados pelos processos educacionais de pessoas surdas com a intenção que os profissionais da educação se despertem com a importância de estarem aptos para receber em sala de aula alunos com deficiência auditiva para enfim mostrar para esses alunos o caminho que deverá ser percorrido pela instituição de ensino, pois para uma boa comunicação entre pessoas surdas e ouvintes é necessário que o dialogo seja ajustado na pratica.
A inclusão social do surdo é um grande desafio no Brasil em questão social não visto com potencialidade em sociedade mas sim pelas suas limitações pelo atraso de linguagem que há no seu desenvolvimento.
O projeto de escolarização tem como base, que os educadores tenham domínio da linguagem envolvida, á língua de sinais que é utilizada em português pelo ouvinte em diferentes modalidades, possibilitando que a pessoa surda tenha acesso ao conhecimento podendo trabalhar tanto na língua de sinais como no português, especialmente na escrita que é uma linguagem dominante no meio acadêmico a qual favorece a uma qualidade ilimitada de conhecimento.
1.1 Libras – Linguagem de sinais Brasileira
Por muitos anos foram proibidos as línguas de sinais na educação, pois as pessoas surdas eram consideradas como deficientes, e assim então a línguas de sinais consideradas mímica e o valor linguístico não tinha nenhum valor.
Em 1857, a língua de sinais foi trazida pelo surdo Edward Huet, que veio ao Brasil a pedido de D. Pedro II – fundador da primeira escola para surdos.
Em 1980 começou no Brasil, o movimento Bilinguismo, quer dizer uma educação para surdos, que os alunos sejam expostos a duas línguas, ou seja, a primeira sendo a língua de sinais (materna) e a segunda sendo a língua majotaria da comunidade ouvinte, de preferência na modalidade escrita.
A língua materna que é a primeira língua é primordial para o aprendizado da segunda língua (língua oral), em sua forma escrita a ser aprendida na escola.
Ao longo da história vemos que a educação de surdos está repleta de controversas, como podemos constatar em vários filmes baseados em vidas reais como “ O meu Nome e Jonas”, entre outros, e até mesmo em relatos de famílias, o quanto essas pessoas são discriminadas em relação a maioria dos ouvintes, situação essa como em qualquer outro grupo minoritário da sociedade.
Apesar dos estudos sobre a surdez e suas consequências linguísticas e cognitivas provocarem controversas, esse tema e de grande importância e de interesse para os profissionais que buscam uma melhor qualidade na educação do aluno surdo.
No Brasil a educação bilíngue de surdos está amparada pela Lei e recomendada pelo Ministério Nacional da Educação, sendo uma proposta válida e eficaz para o ensino de duas línguas reconhecidas pelo País. As duas línguas (Portuguesa e Libras) são essenciais para a inclusão social efetiva destas pessoas.
A identidade dos surdos é marcada pela política surda. Uma de suas características é a experiência visual, que define seu comportamento, sua cultura, língua, etc. Eles conduzem a língua de sinais, é seu modo de se expressar.
A diferença das pessoas surdas é que elas captam a mensagem utilizando a visão, no lugar da audição.
Os autores Surdos Perlin e Miranda, esclarece a significação da experiência visual sendo:
‘[...] a utilização da visão, (em substituição total à audição), como meio de comunicação. Desta experiência visual surge a cultura surda representada pela língua de sinais, pelo modo diferente de ser, de se expressar, de conhecer o mundo, de entrar nas artes, no conhecimento científico e acadêmico’.
A cultura surda como outras culturas, os membros da comunidade compartilham valores, comportamentos e crenças e uma diferente língua utilizada por a sociedade.
A língua de sinais tem três importantes papeis para o surdo:
- É símbolo da identidade social;
- Da interação social;
- E é uma carga de conhecimento cultural.
A Libras é a língua utilizada pelos Surdos que vivem no Brasil, apresenta regras que respondem pela formação dos sinais e por sua organização nas estruturas frasais. Sua formação é considerada a configuração das mãos, localização, movimento, orientação das palmas e das mãos e traços que não são manuais.
Sua tecnologia é diferenciada: telefone especial, campainha luminosa, legenda e sinais na TV, despertador vibratório e celular com acesso a Libras.
Classificação de identidades Surdas:
- Identidades Surdas Híbridas: são aquelas pessoas que nasce ouvinte e depois adquirem a surdez. Possui conhecimento da língua portuguesa
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