Reconhecimento de Libras como a primeira língua de uma comunidade surda
Artigo: Reconhecimento de Libras como a primeira língua de uma comunidade surda. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: joanalongui • 24/9/2014 • Artigo • 343 Palavras (2 Páginas) • 524 Visualizações
Quando se fala em deficiência auditiva, faz- se necessária a compreensão do que é surdez, para que possamos compreender as implicações desta deficiência.
Os médicos por motivos óbvios interessaram-se na causa da surdez, assim começaram a desenvolver pesquisas para descobrirem a cura dessa deficiência, e pontuaram que a surdez pode ser classificada em três categorias: os que nasceram surdos; os que adquiriram antes de falar ou escrever; e os que adquiriram depois de falar e escrever.
Idealmente, a surdez deve ser diagnosticada o mais cedo possível, mas não é o que acontece na maior parte das vezes. Com frequência a criança fica sem atendimento até o momento de ir para a escola. Quanto mais tempo se passa, maiores são as dificuldades de desenvolvimento tanto no campo da linguagem quanto nos níveis social, psíquico e cognitivo.
Na área da surdez encontra-se geralmente o termo como referencia a língua de sinais, ás estratégias sociais e aos mecanismos compensatórios que os surdos realizam para agir sobre o mundo.
O reconhecimento das Libras como primeira língua da comunidade de surdos esta amparada pela lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. A lei foi criada devida á luta pela conquista de direitos dos surdos em espaços de cidadania a exemplo de: escola, sociedade, igreja e outros que os levem a adquirir experiência. O termo deficiente auditivo tem sido largamente utilizado por profissionais ligados à educação dos surdos. O uso da expressão deficiente auditivo, já foi muito criticado refletindo uma visão médico-organicista. Nela, o surdo é visto como portador de uma patologia localizada, uma deficiência que precisa ser tratada, para que seus efeitos sejam debelados. Alguns fatores podem afetar o processo de aprendizagem de pessoas surdas, como por exemplo: o período em que os pais reconhecem a perda auditiva, o envolvimento dos pais na educação das crianças, os problemas físicos associados, os encaminhamentos feitos, o tipo de atendimento realizado, entre outros.
Embora os aspectos médico, individual e familiar ampliem o universo de análise sobre o fenômeno, nos chama a atenção para a necessidade de vê-los sob uma perspectiva sócio - cultural.
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