TERMINOLOGIAS E NOMENCLATURAS DE CUSTOS
Pesquisas Acadêmicas: TERMINOLOGIAS E NOMENCLATURAS DE CUSTOS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: natanaelelima • 23/5/2014 • 1.833 Palavras (8 Páginas) • 2.376 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A Contabilidade de Custos surgiu durante a Revolução Industrial, na Inglaterra, no final do século XVIII. Com surgimento de empresas com sistema produtivo, houve a necessidade de criar as informações contábeis diferentes das já desenvolvidas pelas empresas comerciais da era mercantilista.
O sistema desenvolvido na época visava avaliar os custos de transformação de cada processo e da mão-de-obra empregada, com o objetivo de fornecer informações para medir a eficiência do processo de produção.
Atualmente, a Contabilidade de Custos engloba algumas técnicas destinadas à geração de informações para: registro, apuração, análise, controle, gerenciamento e interpretação dos dados relacionados à produção ou à prestação de serviços. A sobrevivência das organizações depende cada vez mais destas práticas gerenciais, diante do atual cenário de extrema competição, servindo de apoio às decisões gerenciais das organizações.
2. TEMA
2.1 TERMINOLOGIAS E NOMENCLATURAS DE CUSTO.
A contabilidade de custo auxilia as organizações, objetivando suprir a gestão empresarial no que tange a um controle interno, capaz de ilustrar a competência operacional no desenvolvimento da atividade fabril e da prestação de serviços, possibilitando tomar decisões que minimizem os gastos e adicione valor à empresa.
A importância da apuração correta e legítima dos custos, que auxiliam nos sistemas de informações contábeis, essenciais no desenvolvimento operacional, torna-se imprescindível adotar terminologias e nomenclaturas padrões, minimizando os erros de apuração e interpretação das informações.
3. PROBLEMA
Comumente encontramos em todas as áreas, uma diversidade de nomes para um único conceito e também conceitos diferentes para uma única palavra. O que se denomina de “mero problema de terminologia” torna-se um “magno problema de terminologia” em muitos casos.
As informações são relevantes quando podem vir a influenciar à tomada de decisões da empresa. O conhecimento e padronizações das terminologias e nomenclaturas contábeis são essenciais na apuração e interpretação das informações durante a tomada de decisão?
4. OBJETIVOS
As terminologias e nomenclaturas, adotadas pela contabilidade de custo possuem um papal fundamental na geração de relatórios, e nas tomadas de decisões gerenciais nas organizações. Fornecem aos seus usuários, meios que garantem a legitimidade das informações e uma clara interpretação dos dados apurados.
Este trabalho tem como objetivo geral explorar as terminologias e nomenclaturas contábeis adotadas.
Os objetivos específicos desta pesquisa são os seguintes:
• Apresentar as diversas terminologias e nomenclaturas adotadas;
• Apresentar o significado de cada uma delas e sua utilização na contabilidade de custo.
5. DELIMITAÇÃO DO ESTUDO
A amplitude de terminologias e nomenclaturas adotadas pela contabilidade possui uma infinidade de áreas de estudo que auxiliam e direcionam seus usuários.
A limitação desta pesquisa se dá em função da escolha do assunto.
Os conceitos apresentados serão direcionados as terminologias e nomenclaturas adotadas na área da Contabilidade de Custo.
6. REVISÃO DA LITERATURA
Segundo Martins (2003-16) “Desde que duas pessoas resolvam comunicar-se, é absolutamente necessário que passem a dar aos objetos, conceitos e ideias o mesmo nome, sob pena de, no mínimo, reduzir-se o nível de entendimento”.
6.1 TERMINOLOGIAS APLICADAS EM CUSTO
Desembolso – Saída de dinheiro do caixa ou das contas bancárias das empresas (disponível). Os desembolsos ocorrem em virtude do pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.
Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada.
Gastos (ou dispêndio) – Renuncio de um ativo pela entidade com a finalidade de obtenção de um bem ou serviço, representada pela entrega ou promessa de entrega de bens ou direitos. O pagamento pode ser no ato (desembolso) ou no futuro obtendo uma dívida.
Como exemplo: gastos com compra de matéria-prima; gastos com mão-de-obra, tanto da produção como na distribuição; gastos com honorários da diretoria; gastos na compra de ativo imobilizado, etc. Dependendo da aplicação, o gasto poderá ser classificado em investimento, custo, despesa, perda ou desperdício.
Investimento – gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a período (s) futuro (s).
Todos os gastos que são “estocados” no Ativo da empresa para baixa ou amortização quando de sua venda, ou de seu consumo, ou desvalorização, ou desaparecimento são chamados de investimentos, tais como: aquisição de móveis e utensílios; de imóveis; despesas pré-operacionais; aquisição de matéria-prima, etc.
Custo – gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços: são todos os gastos relativos à atividade operacional.
Exemplos: salários do pessoal da produção; matéria-prima utilizada no processo produtivo/operacional; depreciação dos equipamentos da fábrica, etc.
O custo é também um gasto, só que reconhecido como custo no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço.
Despesa – é o gasto consumido, seja na forma de bem ou serviço, para gerar a receita (realizar as vendas) e administrar a empresa.
Exemplo: A comissão do vendedor é um gasto que se torna imediatamente uma despesa, salários e encargos sociais do pessoal de vendas; salários e encargos sociais do pessoal administrativo; gasto com combustíveis e refeições do pessoal de vendas, etc.
Perda – bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.
Tem como característica de anormalidade
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