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Transtornos Alimentares em Atletas

Por:   •  6/4/2024  •  Trabalho acadêmico  •  396 Palavras (2 Páginas)  •  23 Visualizações

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Transtornos Alimentares em Atletas

Vemos aos atletas como grupo de risco para transtornos alimentares graves, como a anorexia atlética. São citados muitos casos de lutadores que perdem mais de 5 quilos em poucas horas antes de competições, utilizando métodos extremos de desidratação rápida. Prevalece um método de atletas utilizando diversos agasalhos para promover a perda de peso através do suor excessivo em um local com temperatura ambiente alta, neste caso, 27 graus ambiente. As Categorias de peso em torneios de lutas e a pressão para atender aos limites estabelecidos são os objetivos de cada lutador que treina horas antes da pesagem oficial.

Existem relatos de atletas que perderam até 7 quilos em curtos períodos de tempo e os vários riscos associados, como desmaios e arritmias cardíacas. A dita restritiva dos atletas, exemplificada pelo relato de Rodolfo, que consumiu apenas uma pequena quantidade de arroz, feijão, meia banana, alface e um copo de água nas últimas 24 horas chega a assustar.

Após treinar em temperatura quente e com muitos agasalhos, O Peso de Rodolfo é 65,9 kg, e por 100g ele vence a batalha que travou contra a balança, porem a garantia do peso ideal não é sinônimo de um bom desempenho em luta. Para o lutador, todas essas privações, podem trazer risco de arritmia, risco de lesões, perde muitos nutrientes e por consequência seu instrumento de trabalho= os músculos.

Universidade do Tennessee aponta que atletas têm 35% de chance de desenvolver transtornos alimentares, comparado a 15% na população geral.

Na Ginástica artística,  60% das atletas podem ter algum transtorno alimentar durante suas carreiras. A Pressão estética na ginástica rítmica e desportiva, com exigências de baixíssimos percentuais de gordura e um biotipo específico. As atletas, sobre a pressão de manter um peso extremamente baixos, sofrem consequências psicológicas. Existem incontáveis casos de bulimia e anorexia entre ginastas, incluindo o uso de métodos para burlar a vigilância alimentar. Francesca Tubino, ex-ginasta da Seleção Brasileira, compartilha sua experiência pessoal com anorexia e a dificuldade de ganhar peso durante o tratamento.

- Discussão sobre a sustentabilidade da saúde dos atletas diante das exigências de magreza e a posição da Federação Internacional de Ginástica sobre o assunto. A seriedade dos transtornos alimentares entre atletas exige a necessidade de atenção a esses problemas. Foi evidenciada a complexidade da relação entre desempenho esportivo e saúde, especialmente em esportes que demandam um peso específico ou aparência física.

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