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A Cultura do Novo Capitalismo

Por:   •  4/1/2019  •  Resenha  •  766 Palavras (4 Páginas)  •  223 Visualizações

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CULTURA DO NOVO CAPITALISMO

O texto se inicia com críticas a burocracia e de como o socialismo da época se prendeu a esta maneira de organização. E concomitante com a queda desta burocracia socialista, outros determinante veem afetando a vida das pessoas, entre eles a ausência: de narrativa em suas vidas, do sentimento de utilidade, e de realizações bem-feitas por si mesmo.

A Narrativa é descrita como uma lógica, em que o indivíduo em sua sociedade e em seu espaço de trabalho, consegue ter uma visão de seu início, meio e fim, ou seja, ele tem uma visão a longo prazo. E com as medidas do capitalismo tradicional, essa ideia de narrativa é afetada. Com isso, é citado algumas formas em que alguns lugares tentaram fazer para contornar este problema.

Nos EUA e na Grã-Bretanha foi tentado reformular os sindicatos, para que não apenas conferissem uma ideia de proteção material ao trabalhador, mas sim como um órgão que preza, não só por seu salário e condições de trabalho, mas também pela vida social do trabalhador; que este órgão não esteja limitado a uma classe de trabalhadores, e a partir do momento em que ele abandona esta classe o sindicato se torna totalmente aquém àquele indivíduo, mas sim esteja que tenha medidas para assegurar uma continuidade para o indivíduo.

Já na Holanda houve a ideia de partilha de emprego, onde o indivíduo poderia dividir a hora de trabalho, ou seja, poderia trabalhar de meio período. Isso conferia uma possibilidade do cidadão poder trabalhar em mais de um emprego, mas também dava a possibilidade dele poder se dividir com a vida social, podendo dar maior atenção ao seu lazer ou família. Com isso a demanda por trabalho aumentaria, e concomitantemente, a possibilidade do trabalhador poder exercer uma tarefa a longo prazo, sem a preocupação da inatividade se torna uma realidade mais próxima.

Outra proposta criada, era a ideia de renda mínima, onde cada habitante deveria ter um valor mínimo de vida, e caso não conseguisse ter, os impostos iriam subsidiar. Dando assim, a possibilidade do cidadão, independentemente de sua classe econômica, tenha o mesmo acesso a educação, saúde e segurança.  Essa proposta foi feita para o Norte da Europa, contudo houve modulações.

Essas ideias foram desenvolvidas para combater o que o autor chama de “falta de Narrativa”, ou seja, foram desenvolvidas para acabar com a insegurança da sociedade.


A utilidade é um dos fatores de grande relevância para a vida de uma pessoa. E isso foi comprovado, quando o autor percebeu que pessoas que trabalhavam no sistema público, preferiam permanecer lá, mesmo com as constantes críticas que a sociedade fazia a este sistema, do que ir para o sistema provado onde poderia ter melhores condições de trabalho. Segundo o autor, isso se justifica pelo fato do serviço público ter uma certa idéia de status, que deve ser compreendido como uma legitimidade do trabalho. Ou seja, aquele empregador se sente útil, se sente reconhecido pela sociedade. Contudo, existem pessoas que prestam serviços semelhantes, mas de caráter doméstico que não são reconhecidos e devido a esta falta de reconhecimento acabam migrando de serviço e deixando esta área defasada, sendo que há jovens e idosos que necessitam de serviços que somente os familiares podem prestar. Isso deve ao fato de que muitas vezes o reconhecimento está atrelado ao ganho econômico, onde a lógica é, o que não é pago não é importante, por isso muitas vezes, não só o trabalho doméstico que mães, pais e familiares prestam, mas como também, o trabalho voluntariado é muito desvalorizado.  

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