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A Revolução Francesa

Por:   •  2/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  563 Palavras (3 Páginas)  •  122 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Curso de Ciências Sociais Matutino 2o Semestre Sociologia II

Lais Bernicchi

Karl Marx nasceu em 1818 e faleceu em 1883, ocorreram varias revoluções que influenciaram no pensamento de Marx.

A Revolução Francesa (1789) que foi uma revolução política, pois instituiu uma república e colocou uma nova classe no poder. A Revolução Industrial (XVIII) que foi uma revolução transformadora, pois foi rápida e fez uma grande mudança. No séc. XVI ocorreu um aumento de mercadorias, portanto estimulou o nascimento do capitalismo. Em 1642 ocorreu a Revolução Inglesa que mudou as formas de produção e as relações sociais de produção. Todas essas revoluções influenciaram no pensamento de Marx, ou seja, a sua historicidade que significa a história em que o autor se encontra.

No texto Ideologia Alemã, discutido em sala, Marx tem o objetivo de criticar os jovens hegelianos e desligar-se deles por completo. Para Marx, o sistema idealista hegeliano foi criticado por discípulos tardios de Hegel, mas seu postulado básico não foi negado. Isto é, eles aceitaram a crença de que o mundo real é produto do mundo ideal. Se as ideias determinam o mundo material e as relações reais dos homens, bastava se livrar do domínio das ideias e de tudo que a história representou até então, ou seja, se livrar da história linear e da historicidade de cada um. A ideologia alemã teria reduzido a história dos homens a uma concepção falsa ou a uma mera abstração. As condições reais da dominação, porém, permaneceram intocadas.

Rejeitando a crença hegeliana, Marx procura afirmar que os homens não organizaram suas relações em função das representações que eles faziam, como Deus por exemplo. Ele procurava afirmar que o homem não foi dominado pelo seu próprio mundo imaginário, mas pelas relações reais e históricas.

Marx denuncia o comprometimento ideológico

burguês dos filósofos alemães, Feuerbach, Bruno Bauer e Max Stirner que representam Hegel, ao comprar a “revolução filosófica” dos jovens hegelianos a uma exploração industrial dos restos mortais do espirito absoluto e uma disputa comercial para vender os produtos derivados dessa indústria no mercado intelectual alemão. Ele também compara a ilusão desses filósofos com a de um homem que acha que pode se salvar de um afogamento apenas com a ideia da gravidade, querendo dizer que as condições reais do homem só podem ser mudadas a partir delas mesmas.

Ao dizer que o homem estava sob o domínio de uma ideologia, os jovens hegelianos não fizeram nada senão combaterem unicamente no reino ideológico ao invés de combater no mundo real. Para Marx, nenhum deles se perguntou sobre a relação entre a sua critica e o seu meio material. Marx define suas bases como sendo as condições materiais de existência, e não dogmas. Essas bases são feitas pela própria ação dos indivíduos reais, e por isso podem ser verificadas no dia a dia em pequenas ações humanas. O homem se diferencia dos animais exatamente por produzir seus próprios meios de existência. O que os homens são coincide com a sua produção, tanto com o que é produzido quanto com o modo de produção. Nosso atual modo de vida só se tornou possível por que em primeiro

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