TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Aldksfjslkf

Pesquisas Acadêmicas: Aldksfjslkf. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/3/2013  •  1.168 Palavras (5 Páginas)  •  381 Visualizações

Página 1 de 5

A divisão do trabalho, tema abordado tanto pelo filme "Tempos Modernos" de Charles Chaplin, como nos capítulos I e II do texto "A Riqueza das Nações" de Adam Smith, mostra o posicionamento do operário diante da enorme divisão do trabalho que com a maciça especialização de um oficio, aumenta a produção por operário e o número de emprego por cargo.

No início do filme, observamos uma ovelha negra no meio de outras ovelhas , porém, brancas; dando-nos a impressão da engrenagem defeituosa que atrapalha toda a produção em serie altamente especializada. Nesse filme, Chaplin é um operário de uma fábrica cujo ofício é apertar parafusos em uma linha de montagem; que ao longo do filme, decorrente da intensa repetição, lhe causa um ataque de nervos, atrapalhando completamente a produção da fábrica.

Já no seu texto, Adam Smith, afirma que a divisão do trabalho, além de gerar o aprimoramento das forças produtivas, aumenta o número de trabalhadores por ofício, gerando assim um aumento de produção que seria decorrente da redução e simplificação das atividades dos operários, fazendo delas, o único ofício de suas vidas e aumentando a destreza em suas atividades.

Com a constante busca para aumentar a produtividade, surgiram diversos aperfeiçoamentos e inovações tecnológicas que acabaram por criar uma nova profissão, que depois foram denominados filósofos, ou pesquisadores cujo objetivo era observar cada meio, combiná-lo, e criar novas máquinas para o processo de produção. Podemos observar essa constante busca por inovações no momento do filme em que o operário é usado como cobaia de teste de um aparelho que o alimente durante o trabalho, eliminando o horário de almoço e assim aumentando o tempo de produção.

Enfim a divisão exagerada do trabalho ao mesmo tempo em que pode gerar um aumento na produção acaba tendo como conseqüência dessa especialização o emburrecimento de seus operários, impedindo o conhecimento de todo o meio de produção impossibilitando um crescimento e um estimulo pessoal estimulando assim o desinteresse pelo oficio e gerando a queda na produção.

DESENVOLVIMENTO

Assistindo o filme “Tempos modernos” conseguimos compreender melhor a dinâmica dos modelos ‘fordista’ e ‘taylorista’, percebemos que a maioria das cenas, mostra uma intensificação do ritmo de trabalho, racionalização do tempo, hierarquização, fragmentação do processo de trabalho, que geram o trabalho como fator de negação da potencialidade humana e conseqüentemente causa manifestações de alienação.

O filme deixa claro as manifestações de alienação dentro de uma fábrica e a precarização do trabalho que nela ocorre de forma generalizada, a exigência do perfil de um operário padrão que cumpre cotas, um ritmo de trabalho enlouquecido; a influência negativa do trabalho na vida dos operários, que afeta até mesmo suas relações íntimas e interpessoais. A venda do tempo de trabalho, em detrimento do tempo livre do trabalhador; e como ponto positivo, a tentativa constante e persistente de lutar para manter uma forte unidade sindical, mas que não conseguem grandes êxitos.

Alguns métodos de racionalizar a produção, são visto ao longo do filme, afim de possibilitar o aumento da produtividade do trabalho “economizando tempo”, assegurando definitivamente o controle do tempo do trabalhador pela classe dominante.

A alienação do trabalhador tenta se apresentar como um produto da "gerência científica". Ao se alienar, ele perde o sentido da totalidade em relação ao processo produtivo, e por conseguinte, do produto. O trabalhador individualmente está fragmentado, sendo executor de uma tarefa simples e rotineira. A mecanização da produção reduziu o trabalho a um ciclo de movimentos repetitivos.

Vemos os princípios do ‘taylorismo’, como a produção em massa e em série, consolidação do operário-massa, onde o trabalho de um depende do outro, padronização do processo de trabalho e também do produto. Dessa perspectiva, o modelo assume outra racionalização: o parcelamento das tarefas e conseqüentemente o parcelamento do saber. Desse modo, o operário executa apenas uma função específica e não conhece mais a execução de todas as operações do processo de produção. Além disso também foi marcado o tempo, através da introdução do cronômetro, para regular o tempo de trabalho e os movimentos dos trabalhadores. Assim a produção torna-se padronizada, rotinizada e hierarquizada construindo com isso uma divisão social do trabalho, acarretando a desqualificação dos operários na execução de seus respectivos trabalhos.

Enfim, modelo de organização da produção ‘taylorista’ reduziu o homem a gestos e movimentos, sem capacidade de desenvolver atividades mentais, que depois de uma aprendizagem rápida, funcionava como uma máquina. O homem, de acordo com esse modelo de organização da produção, podia ser programado, sem possibilidades de alterações, em função da experiência, das condicionantes ambientais, técnicas e organizacionais.

Em sua genialidade Chaplin demonstra, entre outras coisas, as péssimas condições de trabalho e suas consequências sofridas pelos assalariados, devido ao sistema Taylorista-Fordista, nos primeiros anos após a Grande Depressão americana de 1929.

Além disso, Chaplin expõe o controle burguês sobre o operário e o seu desajuste com a rápida evolução burguesa dominada pelo

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.8 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com