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Análise Contribuição literária -Ciência política

Por:   •  13/9/2017  •  Dissertação  •  1.728 Palavras (7 Páginas)  •  102 Visualizações

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Analise/Contribuição literária -Ciência política

A Ciência Política intercala todas as relações sociais, afim de alcançar um aprimoramento no entendimento sobre a sociedade e suas relações de poder, ações,  comportamentos e manobras  dos  homens (políticos) para alcançar o poder, ou uma parte dele, uns acreditam que é o estudo do poder, outros o estudo do Estado.
Desde antigamente os estudos políticos já eram exercidos por Platão e Aristóteles (considerados os pais da ciência política), com um âmbito filosófico e moral, sendo assim o estudo comportamental do homem em relação ao “poder”, em uma busca de descrever o bom governo ou estado ideal onde os governantes seriam filósofos, e os filósofos seriam governantes, mas também com realidade política (
Azambuja). Em um conhecimento erudita essa ciência tende a prevalecer do lado da arte de exercer, conquistar e manter o governo, uma política de ação, a atitude de um governo em relação não só a interesses públicos, mas também do próprio governo, e também em alguns casos pregando a imoralidade em meio a política (Maquiavel).
O poder político é uma relação bem mais complexa do que o simples binómio (governantes-governados) em que uma minoria que manda e uma maioria obedece, onde manda quem pode, quem tem força, e obedece quem deve, porque não tem força, A política tem a ver com todo o processo de produção do poder. ”
O poder político, como relação entre poderes, é um produto de recursos materiais (tangível) e imateriais (intangível) que se integram à disposição da vontade política do agente, e que este usa para influenciar, condicionar, congregar, vencer, o poder de outros agentes que lutam por resultados favoráveis aos seus próprios interesses (...) a natureza do poder é ser instrumental, o que também imediatamente evidencia que o poder não é uma coisa mensurável em termos quantitativos, o poder é sempre uma relação: a capacidade de realizar objetivos é sempre função das capacidades opostas” (Adriano Moreira-Teoria das Relações Internacionais)
O processo global de interação, pelo qual os valores sociais são, primeiro, criados e, depois, imperativamente indicados,
 Só é possível entender o poder político se o interpretarmos conforme o conceito da cidadania. Porque o cidadão é aquele que participa na tomada de decisões, aquele que tanto governa como é governado, comanda e é comandado também, aquele que é governado porque pode governar. O cidadão não é o escravo nem o súbdito. Como o governante não é o dono.
Os governantes resultam dos governados; os governados podem ser governantes. Por isso é que inventámos o príncipe (etimologicamente, o principal dos cidadãos), para deixarmos de ter um dono, mas tendo que abrir mão da em partes da “liberdade”. Algumas filosofias são levadas ao debate, como a busca o esclarecimento, mostrar a real razão da existência do estado, para Hobbes o papel do estado era para controlar a sociedade (
Leviatã-Hobbes).
Já a perspectiva de Thomas more era diferente, idealizava um estado perfeito condenando as desgraças
 da corrupção e da injustiça. (Utopia - Thomas More).
 A “Teoria
 Geral do Estado” como modelo de análise da Política teve uma vocação fundamentalmente normativa, ou seja, uma tendência para analisar o Estado e a Política como se fossem realidades teóricas. A Teoria Geral do Estado é situada no plano abstrato, enquanto a Ciência Política busca o fato vivo, real, o acontecimento político como parte de um sistema em constante movimentação.
O exercício do poder político do governante, imposta sobre os dirigidos passando por um processo de legitimação para exercê-lo dentro de um determinado território com o povo e o poder político visando o bem comum. É um instrumento de serviço do homem.
A pessoa humana como cidadão, existe para o corpo político, e o corpo político existe para a pessoa humana como pessoa. Todas as demais sociedades têm a organização regulamentada pelo estado. Nenhuma deles tem poder direto sobre o indivíduo
e só conseguem o cumprimento das obrigações se o Estado as reconhecer, ele é o único que possui o poder legitimado de coerção para tornar efetiva a obediência. O Estado assim age para garantir o bem público, por isso possui autoridade e poder, cuja sua manifestação concreta é a força.  Ele possui elementos essenciais, são eles: povo, território e poder político.
A possibilidade que o estado possui de obrigar a fazer ou não fazer alguma coisa, e seu objetivo deve ser o bem público.
Quando o poder no seu exercício não visa o poder público, não é mais um poder do Estado, não é mais um direito, é apenas força, a violência dos homens que são o governo.
O poder político é uma vontade, na democracia contemporânea é a de que os governantes eleitos pelo povo realizam o que o povo entende por bem público. O poder além do conceito de coação possui também a função de unidade de uma ação, para formular a ordem.
Ou seja, uma sociedade é composta de diversas opiniões e correntes de pensamentos.  Para uma melhor organização social é necessária uma força que Autentique à vontade social. Há três fases progressistas do poder.
Poder difuso: que não é possível identificar a centralidade do poder. É a tradição costumes não possuía um órgão especial que o exercesse. Exemplo: feudalismo.
Poder personalizado: representa o monarca como Deus.
Poder pessoal confundia na esfera pública com a figura do rei, o poder era tido como propriedade do governante e o exerce sem limites.
Poder institucionalizado:  possui uma formação constitucional, uma estrutura organizada para cumprir a f unção do poder e quando essa estrutura obedece a normas pré-estabelecidas por uma carta constitucional e independe da vontade dos que exercem o poder.
Para Maquiavel não se pode distinguir as formas em boas ou ruins, pois umas são apenas desvirtuamentos das outras.  Segundo ele, se é uma monarquia não tarda aos governantes se degenerar e se tornar uma tirania. Os homens bons derrubam o tirano e criam a aristocracia.
Os filhos dos aristocratas o passam a se considerar superiores ao povo.  Surge um líder dentre a multidão revoltada e se instala a república, até a republica se desvirtuar e surgir um homem de bem, volta à monarquia. Segundo Montesquieu, a característica da democracia é o amor à pátria e a igualdade, da monarquia é a honra e da aristocracia a moderação.
Os autores contemporâneos acrescentam uma nova forma de governo, a teocracia onde o poder em teoria é exercido por Deus.
Houve uma época em que a Política era dominada quase que exclusivamente pelo Estado. No século XIX, existia no plano das ideias e na lógica do universo político uma espécie de separação entre Estado e Sociedade.
O social seguia regras próprias, definidas segundo a autonomia dos indivíduos e o funcionamento da economia.
O Estado não podia interferir nesse âmbito privado, alterando o modo de vida que estava na base do mundo liberal. Atuava apenas como mecanismo de garantia das regras sociais e de alguns direitos fundamentais, como a liberdade, a igualdade perante a lei, a propriedade privada e a segurança jurídica.
Em uma palavra, o Estado figurava como um "aparato policial" que vigiava o livre desenvolvimento da vida em comunidade. Se à Sociedade cabia a esfera privada, ao Estado estava reservado o âmbito político.
Apesar de manter uma inevitável proximidade, em termos políticos o social e o estatal não podiam entrar em contato.
Em tal contexto, surge a Teoria Geral do Estado como modelo de análise da Política. Porém, a universalização do sufrágio eleitoral, entre outros fatores, quebrou o tradicional exclusivismo político do Estado, permitindo que novos atores sindicatos, opinião pública, grupos de pressão, partidos políticos etc. Passassem a fazer parte do
processo de tomada das decisões estatais.
A Política deixa de ser algo relacionado apenas com o âmbito estatal, aproximando-se dos grupos sociais e superando a diferenciação que existia entre o Estado e a Sociedade.


 Contribuição da ciência política para Ri

A ciência política tem grande importância para um (no caso) futuro internacionalista, pois é exigido para o profissional o saber sobre política, sociologia e economia, e afins para analisar as relações contemporâneas, ter habilidade para fazer negociações, mediar conflitos, lidar com situações que envolvem pressão de ordem política e social; iniciativa; visão de futuro; disponibilidade para atualizar sistematicamente os acontecimentos,  condução das relações entre povos, nações e empresas nas áreas política, econômica, social, para analisar o cenário mundial, investigar mercados, risco de conflitos e a situação política das nações, avalia as possibilidades de negócios, parcerias e cooperação internacional e aconselha investimentos e projetos no exterior. Promove entendimentos entre empresas e governos de diferentes países, abrindo caminho para exportações, importações e acordos bilaterais (entre dois países) ou multilaterais (com várias nações).
Representa os interesses de um país, estado ou cidade no exterior em negociações em torno de projetos de intercâmbio e de ações promocionais nas áreas de turismo, negócios e educacional, entre outras.
Também ajuda empresas estrangeiras a se estabelecerem no país, cuidando de trâmites legais e propondo mudanças na cultura da organização para que ela se adeque à realidade local, quando necessário.

Contribuição da ciência política para meu projeto individual

Estar informado sobre o mundo em seus diferentes aspectos (culturais, políticos e econômicos, por exemplo) com um comportamento antenado e curioso é muito importante para que quer ingressar em uma multinacional. Levando em consideração
de que multinacionais trabalham para o mundo. Portanto, alguém que não sabe o que acontece além de seu estado ou pais, dificilmente suprirá a demanda profissional de uma dessas empresas.
É importante desenvolver uma mentalidade global, conhecer e interpretar os diversos aspectos da comunidade política, ao redor do mundo, dedicar-se a entender tanto o processo de formação da comunidade política, quanto instituições, práticas e relações que moldam a vida pública na sociedade.  Isso facilita o entendimento da diversidade dos vários ambientes de atuação no que tange à cultura local, à legislação pertinente a cada país, ao conhecimento do cliente e da concorrência, aos preços praticados, conhecimento abrangente sobre como funciona cada determinado local.

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