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Apologia da História ou o Ofício do historiador

Por:   •  22/8/2018  •  Resenha  •  685 Palavras (3 Páginas)  •  369 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUIVOLOGIA

DISCENTE: JOSÉ NILSON MENEZES DOS SANTOS

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA

RESUMO DO TEXTO POR PÁGINAS

REFERÊNCIA:

 Da Escola Metódica (dita Positivista) à Escola dos Annales Seminário 2: BLOCH, Marc. Introdução; Capítulo 1: A história, os homens, o tempo. In: _____. Apologia da História ou o Ofício do historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2001, p. 41-68.

PÁGS.

RESUMOS

41  a 50

Na introdução do livro Apologia da História está uma frase em que um garoto, com curiosidade, pergunta ao pai para que serve a história. O autor, desenvolve o conteúdo com base nessa ideia explicitando onde a história se encaixa nas áreas de atuação e nos campos de pesquisa, argumentando a sua importância como ciência, apresentando seus métodos (observação, identificação, pesquisa, teoria, lei etc.). Além disso, ele dá um conselho importante aos que pretendem aprofundar nos ramos da história: é preciso divertir-se com a ciência e identificar-se com ela; é preciso ter vocação. O autor concorda ainda que não é equivocado dizer que a história é a mais difícil de todas as ciências, pois, ela é uma constante descoberta e está em andamento. É uma ciência em movimento em função tempo.

51,52.

[O que não proíbe, antecipadamente, nenhuma orientação de pesquisa, deva ela voltar-se de preferência para o indivíduo ou para a sociedade, para a descrição das crises momentâneas ou a busca dos elementos mais duradouros; o que também não encerra em si mesmo nenhum credo; não diz respeito, segundo sua etimologia primordial, senão à "pesquisa".].

O historiador deve ser sempre critico, e não deve confiar em qualquer evidencia, sem a devida comprovação da veracidade dos artefatos, pois existem muitas tentativas de historias falsas. O historiador é como um perito criminal, que tem que analisar tudo nos minimos detalhes.

53,54,55.

"A história é a ciência do passado." O presente, segundo alguns pensadores, é fração de segundos e que torna-se passado, ou seja, o presente é um constante passado.

Será possivél imaginar, uma ciencia total do universo, em seu estado presente? Acho que não, pois as ciencias se complementam conceitualmente nos estudos dos fenomenos. Como por exemplo, no texto, o autor cita a geologia, para ajudar no entendimento de certos acontecimentos que tambem tem relacão com a historia.

55,56.

3. O tempo histórico

"Ciência dos homens", dissemos. É ainda vago demais. É preciso acrescentar: "dos homens, no tempo". O historiador não apenas pensa "humano". A atmosfera em que seu pensamento respira naturalmente é a categoria da duração.

Ao historiador não cabe apenas determinar o tempo no espaço, ele mesmo não se contenta, em sua obsessão em fixar com precisão o momento exato dos fatos acontecidos, e isso lhe mantém sempre em pesquisa."Devemos considerar o conhecimento do mais antigo como necessário ou supérfluo para a compreensão do mais recente?"  

56,57,58,59,60.

4. O ídolo das origens

A obsessão pelas origens, é uma característica intrínseca aos historiadores em seus estudos, que isso os leva a um estado de hipnótico.

O autor questiona o conceito de origens.

Um outro elemento, entretanto, de natureza bem diferente, também exerceu sua ação. Na história religiosa, o estudo das origens assumiu espontaneamente um lugar preponderante, porque parecia fornecer um critério para o próprio valor das religiões.

Designadamente da religião cristã. Bem sei: para alguns neocatólicos, entre os quais, de resto, mais de um não absolutamente católico, a moda atual é zombar dessas preocupações de exegeta.

Em suma, nunca se explica plenamente um fenómeno histórico fora do estudo de seu momento. Isso é verdade para todas as etapas da evolução. Tanto daquela em que vivemos como das outras.

O provérbio árabe disse antes de nós: "Os homens se parecem mais com sua época do que com seus pais." Por não ter meditado essa sabedoria oriental, o estudo do passado às vezes caiu em descrédito.

Na procura da origem, o autor cita a religião(cristianismo), o regime feudal, como exemplos da investigação e busca por fontes que realmente nos traga a perspectiva do ponto inicial de um fato histórico.

Ao se prolongar aqui o erro sobre a causa, como acontece quase necessariamente à ausência de terapêutica, a ignorância do passado não se limita a prejudicar a compreensão do presente; compromete, no presente, a própria ação.

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