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Por:   •  17/4/2013  •  643 Palavras (3 Páginas)  •  670 Visualizações

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A Pobreza Social

A pobreza é um termo muito utilizado para distinguir aquelas pessoas menos favorecidas, sem poder aquisitivo de consumo, os que vivem a margem da sociedade capitalista, ou seja, todo aquele incapaz de adquirir bens mínimos para sua sobrevivência. O que o leva a estar excluído de um desenvolvimento socioeconômico e a perspectiva de vida digna. Deixando assim, “portas” abertas para a busca de benefícios de forma criminosa e sem caráter; ou até mesmo, tornando essas pessoas o “lixo” de uma cidade, estado ou país em desenvolvimento. É lamentável ver que em muitos lugares o índice de pobreza só cresce a cada dia, e que os governantes não atentam para toda a situação, que até teria uma solução, se fosse perceptível aos olhos destes.

Segundo a ministra de Desenvolvimento e Combate a Fome, pesquisas do IBGE, informam que o Brasil apresenta cerca de 16,27 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza, o que representa 8,5% da população.

A partir de estatísticas, é possível ter em mente a grande quantidade de pessoas que sofrem com a falta de benefícios básicos a sobrevivência humana. Em meio a todo esse caos escondido em “baixo do tapete” do desenvolvimento resultante da globalização, podemos também encontrar as causas da miséria presente não só no Brasil, mas em todo o mundo.

É possível listar os fatores que levam esses seres humanos a terem uma subvida, como: o desemprego, baixo nível educacional, a ausência de profissionalização para atender a verdadeira demanda requerida pelo mercado, as más condições de saúde, o não planejamento familiar, o crescente custo da cesta básica que não corresponde ao aumento salarial, à falta de moradia, entre muitos outros, que afetam o bem-estar do indivíduo. Todos esses fatores nos levam a crer que a maior causa de todo esse mal, é a má distribuição de renda, que acaba por beneficiar a uma pequena parcela de indivíduos que já possuem um poder aquisitivo altíssimo.

Para explicar a questão fundamental da pobreza no Brasil, PASTORE, ZYLBERSTAJN e PAGOTTO (1983), evidenciaram que o problema básico para a pobreza residual no conjunto parece não ter sido o de falta de trabalho, mas de remuneração adequada do trabalho que se realizara, e a renda auferida a essas famílias, foi insuficiente para tirá-las da pobreza.

Segundo o IBGE, a linha estipula como extremamente pobre, as famílias cuja renda per capita seja de até R$ 70. Esse parâmetro tem sido usado para elaboração de políticas sociais, como o Plano Brasil sem Miséria, que está sendo trabalhado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Através de gráficos é possível saber, que parte dessa população encontra-se concentrada em certas regiões do Brasil, como no caso do Nordeste, onde cerca de 77,1% dos municípios, o que equivale a mais da metade da sua população, estão vivendo em extrema pobreza.

A busca por explicações, que justifiquem as causas que levam o indivíduo a viver em estado de necessidade, é inesgotável. E se a verdadeira busca for a de indicar culpados por este descaso, sempre haverá alguém que terá que arcar com todo o peso desta responsabilidade. Culpar somente os governantes seria tirar a responsabilidade do restante da sociedade, o que só acarretaria acomodo na situação que hoje se vive. Como também fortalecer

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