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MODELOS DE ADMINISTRACAO PUBLICA

Por:   •  2/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.705 Palavras (19 Páginas)  •  617 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
Disciplina: Fundamentos de Administração
Docente: Adílio Renê Miranda

 

OS MODELOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PRESENTES NA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO NO CONTEXTO VARGINHESE

Barbara Alves Lopes – 2014.1.24.014
Diesley Henrique Silva – 2014.1.24.026
Ester Tavares Lima Gama – 2014.1.24.030
Everlani Aparecida Silverio – 2014.1.24.031
Fernanda Duarte Coimbra de Almeida – 2014.1.24.034
Isabela Ferroni Barbosa Tavares – 2014.1.24.026

Varginha – MG
2014

Resumo:

O objetivo do artigo é analisar e identificar os modelos de administração pública existentes em uma instituição pública de saúde. Em primeiro momento será feita a análise dos quatro tipos de modelo de administração públicos embasados no que foi aprendido em aula e conceitos de importantes autores da área, serão eles: o patrimonialista, o burocrático, o gerencial  e  o  societal.  A metodologia usada foi qualitativa, onde foi coletados os dados através de uma visita técnica que possibilitou a realizar um roteiro com uma entrevista semiestruturada  que  foi  feita  em  uma  funcionária  de  uma  unidade  de  pronto atendimento  da  cidade  de  Varginha-MG.  Será  apresentado um breve  panorama  sobre  a  instituição  e seguindo os resultados obtidos na entrevista que possibilitou identificar as característica dos modelos estudados. Por final é feita uma análise geral da pesquisa e de seus resultados, que possibilitou identificar todas as características dos modelos na presente instituição.

Palavras-chave: Modelos de administração pública; Gerencialismo; Patrimonialismo, Burocracia; Administração Societal.

  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem seu enfoque em avaliar a presença de quatro modelos de administração pública em uma instituição pública, voltada para a área de saúde. O pronto socorro, localizado no município de Varginha região sul/sudoeste de Minas Gerais, com 123.081 habitantes de acordo com os dados do censo demográfico de 2010.  O artigo busca verificar se há ou não a presença de modelos de administração pública, como o modelo patrimonialista, burocrático, gerencial e o modelo societal, já que esses modelos geralmente estão muito presentes em órgãos públicos.

O trabalho teve como objetivo verificar como acontecem esses casos no pronto socorro, pois é um setor muito importante para a população. Por meio de um roteiro de entrevista semi-estruturada, foi possível entrevistar uma funcionária do local, onde a mesma, sem ter grandes conhecimentos em modelos de administração pública, ajudou a entender como acontece a presença desses modelos no seu local de trabalho.

Como os modelos de administração pública estão mais presentes no setor público, foi possível avaliar por meio das respostas da funcionária a intensidade em que esses modelos estão presentes na sua instituição. Para a presença não contributiva de alguns modelos de administração, foram criadas no sentido de superar a falta de contribuição, várias reformas administrativas, com o objetivo de buscar melhorias.

Este artigo apresenta primeiramente uma discussão quanto aos quatro tipos de modelos de administração pública, para que seja possível em um segundo momento identificar se houve a presença dos mesmos ou não. Destaca-se que não houve nenhum fator que atrapalhasse a pesquisa, e a funcionária do órgão público, se mostrou solícita em relação à entrevista. E também é importante destacar que não houve empecilhos durante a realização prática da pesquisa.  Antes de se adentrar ao ponto central do artigo, cabe ressaltar que entender o que de fato os modelos implicam é essencial, por isso a importância de um bom referencial teórico que permita a compreensão do tema com clareza.

Por fim, o objetivo final deste artigo é buscar e identificar características dos modelos de administração pública na instituição pesquisada. Definir qual modelo está mais presente, ou se há comunhão entre os modelos. Analisar os dados que foram preparados para a realização da pesquisa, e comparar os resultados com os conhecimentos em administração pública, já que a maior preocupação é verificar às ações dos gestores públicos, estes que lidam com um grande interesse da população.

  1. REFERÊNCIAL TEÓRICO

Com base nessa análise da cultura organizacional na administração pública brasileira, é possível justificar a importância dos modelos de administração pública no Brasil: modelo patrimonialista, burocrático, gerencial e societal. São através desses modelos que buscamos apresentar neste artigo as suas características refletidas na esfera pública. Em “Ensaio Teórico sobre a Presença do Patrimonialismo no Poder Municipal Local” de Raupp e Pinho (2012) os autores fazem uma análise referente à presença de práticas patrimonialistas na gestão da esfera pública, limitando-a a esfera Municipal. O primeiro ponto que nós pretendemos destacar é concernente a este debate que os autores levantaram. No Brasil colonial, houve a inserção de uma cultura organizacional voltada à legalização das práticas patrimonialistas. O conceito weberiano de patrimonialismo refere-se à forma de dominação que se pratica em função do direito pessoal, originariamente orientada pela tradição, em que falta a distinção entre a esfera privada e a pública. A administração pública é tratada como assunto pessoal do governante e a propriedade pública como conjunto de seus patrimônios pessoais (Weber, 1991). Apesar dos esforços para que tais práticas sejam superadas, ainda é nítida a presença delas na gestão Municipal.  

Como narram Raupp e Pinho (2012), a esfera municipal, ainda mais em cidades de pequeno e médio porte, possui certo grau de autonomia, que, como citam os autores, decorre principalmente por causa da singularidade do sistema brasileiro que trata os municípios como entes federados possuidores de autonomia política, administrativa e financeira, se tornando então difícil uma maior fiscalização no combate a clientelismos. Deve-se também atentar ao fato de, nos municípios, a figura do prefeito e dos vereadores exercerem uma função mais social do que de fato política.

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