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QUAL O GRAU DE INTERFERÊNCIA DOS PAPÉIS SOCIAIS NO PROCESSO EDUCACIONAL?

Por:   •  4/11/2018  •  Dissertação  •  678 Palavras (3 Páginas)  •  234 Visualizações

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PEDAGOGIA

POLIANA APARECIDA DE OLIVEIRA CARDOSO – 1729031

QUAL O GRAU DE INTERFERÊNCIA DOS PAPÉIS SOCIAIS NO PROCESSO EDUCACIONAL?

Varginha – MG

2018

POLIANA APARECIDA DE OLIVEIRA CARDOSO

QUAL O GRAU DE INTERFERÊNCIA DOS PAPÉIS SOCIAIS NO PROCESSO EDUCACIONAL?

Trabalho, apresentado na disciplina de EAD 202 de Sociologia I , do Curso de Pedagogia- Licenciatura, do Centro de Educação Aberta e a Distancia – CEAD do polo de Alterosa, da Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP.

Professor: Antônio Marcelo Jackson Ferreira da Silva

Varginha, 27 de janeiro de 2018.

Qual o grau de interferência dos papéis sociais no processo educacional?

        De acordo com Silva (2011) encontramos na sociologia concepções que nos fazem compreender melhor a Educação e situações de conflitos que encontramos em ambientes escolares. Nessas concepções encontramos o conceito de representações sociais, que é todo conhecimento que adquirimos através do convívio social no meio onde estamos inseridos e ele se dá por meio de um grande número de informações que recebemos a todo instante. Essas representações sociais podem, segundo Silva (2011, p. 47) “... “previamente definir” uma série de comportamentos a partir de nossas experiências pessoais.” A criança quando nasce inicia o processo de socialização com a família e mais tarde, ela amplia esse processo quando começa a frequentar a escola.

        Nesse período onde se socializa somente com a família, o indivíduo inicia o processo de formação da sua personalidade de acordo com aquele ambiente onde foi instruído e isso faz com que sofra conforme Silva (2011), influências que podem afetar o seu comportamento. A criança ingressa na escola com uma bagagem de conhecimentos, hábitos e convicções que recebe do meio onde vive, e com isso a maioria delas que tem a sua origem de classes menos favorecidas trazem uma perspectiva de alcançar o fracasso escolar no decorrer de sua vida por causa dessas influências que recebem desde o nascimento.

        Conforme Mazzoti (1994, p. 19-20) “Entre os desafios com que os professores são confrontados em sua prática docente, destacam-se a educação das classes desfavorecidas e o papel da escola na ruptura do ciclo da pobreza.” A escola deve enxergar nesse indivíduo como uma oportunidade de quebrar esse ciclo, como afirma Mazzoti (1194, p. 20) “A intenção propalada de propiciar mudanças através da educação exige que se compreendam os processos simbólicos que ocorrem na interação educativa, e esta não ocorre num vazio social.”. Esse tem sido uma das principais preocupações que o sistema educacional tem nos dias atuais, pois, a maioria dos professores colocam a responsabilidade do insucesso escolar aas condições sociais do aluno, tirando essa responsabilidade dos seus ombros.

        Contudo o professor deve ter consciência da importância das representações sociais para nortear o processo educativo. Durkheim afirmava que “... cada indivíduo sofre uma espécie de coerção que o impele a comportar-se de acordo com as regras da sociedade em que vive, pouco importando sua vontade ou possibilidade de escolha.” Silva (2011, p. 30) o professor pode ser esse agente de transformação. “A escola é uma instituição educativa, não a única, que media entre a família e a sociedade, e que ao distribuir cultura e gerar conhecimento, junto com outras entidades, vai construindo o sujeito social”, como afirma Mendes, Silva (2013, p. 24).

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