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Saneamento Básico

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Por:   •  3/10/2014  •  1.662 Palavras (7 Páginas)  •  243 Visualizações

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Trabalho Natureza Sociedade – Professora Izildinha

Fase 2 = Janete de Souza – Colégio Salesiano Dom Bosco

Saneamento Básico

O saneamento básico constitui-se como o conjunto de infraestruturas e medidas adotadas pelo governo a fim de gerar melhores condições de vida para a população, ou seja, compreende ações que possam garantir uma vida saudável para os habitantes de uma determinada região.

Entre os procedimentos do saneamento básico estão o tratamento da água, a canalização e tratamento de esgotos, a limpeza pública de ruas e avenidas, e a coleta e tratamento de resíduos orgânicos.

O saneamento básico é importante para garantir a saúde da população e evitar a proliferação de doenças como a cólera e a malária. Além disso, o saneamento básico preserva o meio ambiente, evitando o despejo irregular de dejetos e resíduos na natureza.

Com um saneamento básico eficiente, os governos garatem melhoria da qualidade de vida, destinação adequada de lixo doméstico, industrial e hospitalar, acesso à água potável, tratamento do esgoto e qualidade da água de rios, lagos e mares.

Infelizmente, segundo a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, o Brasil ainda gasta anualmente cerca de R$2,5 bilhões no tratamento de doenças causadas pela falta de Saneamento Básico.

Para falar de saneamento básico, precisamos abordar o tema poluição, pela necessidade de criar um instrumento de promoção da saúde que possa garantir esse bem estar, bem como respeitar o meio ambiente.

Poluição

Poluição é qualquer alteração provocada no meio ambiente, que pode ser um ecossistema natural ou agrário, um sistema urbano ou até mesmo em microescala. O termo poluição deriva do latim “poluere”, que significa “sujar”. A poluição pode causar alterações das proporções ou das características de um dos elementos que formam o próprio meio ambiente.

A. Poluição e a biodiversidade

A poluição é uma das principais ameaças à biodiversidade, ou seja, à grande variedade de vida que sobrevive em diferentes ambientes, desde as profundezas dos oceanos até os mais altos picos das montanhas.

A biodiversidade é responsável por garantir o equilíbrio dos ecossistemas do mundo. O ecossistema é o conjunto dos seres vivos e dos fatores ambientais de uma determinada área que interagem em equilíbrio, realizando trocas de energia e de matéria. Portanto, a poluição é um risco para os sistemas naturais, é um risco para o equilíbrio entre plantas, animais, clima e solo.

B. Poluição do ar e chuva ácida

O fenômeno das chuvas ácidas é resultado da elevação exagerada dos níveis de acidez da atmosfera, em consequência do lançamento de poluentes produzidos pelas atividades humanas. Embora as chuvas, mesmo em ambientes não poluídos sejam sempre ácidas, a elevação dessa acidez causada pela emissão de poluentes das indústrias, dos transportes e de outras fontes de combustão, resultam na concentração de ácidos com elevada capacidade de corrosão, destruindo além de vários ecossistemas, importantes monumentos da história humana.

C. A poluição e a cadeia alimentar

A cadeia alimentar é o conjunto de seres vivos que dependem uns dos outros para sobrevivência na natureza. A poluição e a interferência do homem nos ecossistemas transformam a natureza e causa alterações na cadeia alimentar, com a extinção de espécies animais e vegetais, com a erosão do solo, queima das florestas, a poluição do ar e poluição do solo e da água.

D. Cidades sustentáveis

Cidades sustentáveis são as cidades que tentam encontrar uma fórmula que garanta a prosperidade e a qualidade de vida, ao mesmo tempo em que preserve o patrimônio ambiental e resulte no mínimo de impacto possível ao meio ambiente. As economias sustentáveis, com tecnologias limpas, sepultam antigas estruturas firmadas em modelos predatórios. Reduzir a emissão de gases do efeito estufa, eliminar o desperdício de água, fazer uso de energia renovável, reciclar o lixo, despoluir rios, reduzir o uso de agrotóxico, são algumas das medidas que além de melhorar a qualidade de vida preservam a própria vida.

Em linhas gerais, podemos dizer que nos últimos 20 anos a difusão dos serviços de saneamento básico no Brasil conheceu profundos avanços. Porém, ainda existem muitos problemas, principalmente relacionados com as desigualdades regionais quanto à disponibilidade de infraestruturas, um reflexo do desenvolvimento desigual do território brasileiro.

Os centros metropolitanos de médio e de grande porte enfrentam cada vez mais problemas relacionados à poluição da água. Tanto as cidades situadas longe da costa, como São Paulo, quanto as cidades costeiras como o Rio de Janeiro e Recife, sofrem os efeitos de lançamento de esgoto residencial e industrial que contamina todas as águas superficiais, como rios, lagos, e o oceano. Em muitos casos, os problemas de poluição começam a montante das cidades, e os problemas teriam que ser enfrentados no nível de toda uma bacia hidrográfica. Coletar e tratar esgotos numa cidade específica, isoladamente, não resolveria os problemas.

Apesar de ser a sétima economia do mundo, o Brasil ocupava a 112ª posição em um conjunto de 200 países no quesito saneamento básico, em 2011, segundo aponta um estudo divulgado pelo Instituto Trata Brasil e pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, durante o fórum Água: Gestão Estratégica no Setor Empresarial.

Crise econômica

Estudo brasileiro indica que a falta de saneamento básico nas cidades pode afetar a economia nacional por reduzir a produtividade do trabalhador, impactar o aprendizado de crianças e jovens, além de afastar o interesse turístico de regiões que sofrem com o despejo de esgoto e ausência de água encanada.

O estudo estima que 14,3 milhões de moradias não têm água encanada e 35,5 milhões vivem sem coleta de esgoto. As informações são provenientes do cruzamento de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, do Ministério das Cidades, e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa sugere que a queda na eficiência de trabalhadores e estudantes é causada por doenças provocadas pela ausência de saneamento, como as infecções gastrointestinais, que levam a diarreia e vômito – resultantes do consumo de água contaminada.

Segundo

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