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Saude Da Familia

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Por:   •  15/5/2014  •  1.325 Palavras (6 Páginas)  •  221 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A saúde da família é uma estratégia que o Ministério da Saúde criou para melhorar a assistência prestada à população através da atenção básica Prioriza as ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde das pessoas, de forma integral e contínua. Está voltada para o programa de assistência à mulher, a gestante, ao HIPERDIA, o programa de hanseníase, tuberculose, saúde da criança, do adolescente, do idoso e o mais recente dos programas está voltada a saúde do homem. O atendimento é prestado na unidade básica de saúde ou no domicílio, pelos profissionais (médicos, dentistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde) que compõem as equipes do PSF.

Este relatório contém as atividades desenvolvidas ao longo do estágio curricular I realizado no Centro de Saúde da Vila Itamar, na área de Saúde Coletiva, onde desempenhamos ações de promoção, prevenção e recuperação de saúde de acordo com o Programa Nacional de Atenção Básica (PNAB), Tratando o paciente de forma igualitária, integral e universal, atendendo os princípios do SUS. sendo de extrema importância por abranger a saúde básica, necessária para a qualidade de vida da população. Contribuindo de forma significativa para o processo de formação

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O Sistema Único de Saúde homologado pela Constituição de 1988 e pelas Leis Orgânicas da Saúde introduziu elementos com potencial conducente a avanços no campo da saúde. Dentre estes, a mudança da lógica curativa sobre a preventiva, expressa também no princípio de atendimento integral com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo das assistenciais. Estratégia Saúde da Família origina-se a partir dos movimentos reformistas das décadas de 1970 a 1980, que visa substituir o modelo tradicional de saúde com a valorização, prevenção e promoção da saúde incluindo a participação da população. Dessa forma o objetivo geral desse programa, consiste em contribuir para a reorientação do modelo de assistência a partir da atenção básica (BRASIL, 2000).

A 8ª Conferência Nacional de Saúde foi um marco na história do SUS por vários motivos. Foi aberto em 17 de de março de 1986 por José Sarney, o primeiro presidente civil após a ditadura, e foi a primeira CNS a ser aberta à sociedade; além disso, foi importante na propagação do movimento da Reforma Sanitária. (BRASIL, 2002).

Percebendo a expansão do Programa Saúde da Família que se consolidou como estratégia prioritária para a reorganização da Atenção Básica no Brasil, o governo emitiu a

Portaria n° 648, de 28 de março de 2006, onde ficava estabelecido que o Programa Saúde da Família é a estratégia prioritária para organizar a Atenção Básica que tem como um dos seus fundamentos possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade, reafirmando os princípios básicos do SUS (FIGUEREDO, 2005).

A Estratégia Saúde da Família com relação à mulher atua através do PAISM com inclusão de todas as dimensões da saúde desta no seu ciclo vital, indo da adolescência a pós-menopausa, com as seguintes ações: assistência no Planejamento Familiar, pré-natal e puerpério; prevenção de câncer do colo do útero e de mama; climatério, assim como assistência nas doenças sexualmente transmissíveis e AIDS (BRASIL, 2009).

No tocante à hipertensão arterial sistêmica e ao diabetes mellitus existe o programa HIPERDIA que além de cadastrar, permite o acompanhamento, possibilita o reconhecimento dos medicamentos prescritos, pode definir o perfil epidemiológico dessa população e o consequente desencadeamento de estratégias de saúde publica que possa levar a modificação do quadro atual, com a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e a redução do custo social (OHARA;SAITO,2008).

A Saúde Coletiva se consolida como campo científico e âmbito de práticas aberto à incorporação de propostas inovadoras, muito mais do que qualquer outro movimento equivalente na esfera da saúde pública mundial. A partir destas reflexões, constata-se a afirmação de um campo interdisciplinar dinâmico, renovado e recomposto a partir de uma produção teórica ousada e consistente, ainda enfrentando diversas interrogações e dilemas. De fato, a conjunção das “crises de saúde” – científica, econômica, social e política – lança complexos desafios para a Saúde Coletiva quanto ao que fazer para efetivamente articular-se aos novos paradigmas da saúde para o século XXI (PAIM, 2000).

De acordo com Ghiorzi (2004), a saúde coletiva é uma nova forma de pensar e de agir em relação à problemática de saúde, o trabalho dos profissionais da área de enfermagem articulado com os demais trabalhadores da área de saúde para atingir determinados objetivos.

Dentre as ações referentes à saúde da criança destacam-se: vigilância nutricional, que engloba acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, promoção do aleitamento materno; combate as carências nutricionais e a implantação e alimentação regular do SISVAN. Além dessas ações, também se inclui o programa de imunização, cujos

resultados trouxeram consideráveis reduções da mortalidade infantil, juntamente com a AIDPI (BRASIL, 2009).

A ESF executa também ações que visam à manutenção e a prevenção da saúde bucal. E para isto envolve-se com atividades específicas, tais como: cadastramento de usuários; prevenção e tratamento dos problemas odontológicos na população de zero a quatorze anos e gestantes, e atendimento a urgências, cujos os procedimentos adotados são bochechos com flúor, levantamento epidemiológico, escovação supervisionada para evidenciar placas, alimentação do sistema de informação e consultas não agendadas (BRASIL, 2008).

Brasil (2002) define a tuberculose como prioridade entre as políticas governamentais de saúde, estabelecendo diretrizes para as ações e fixando metas para o alcance de seus objetivos. As ações para o controle da tuberculose no Brasil têm como meta diagnosticar pelo menos 90% dos casos esperados e curar pelo menos 85% dos casos diagnosticados. A expansão das ações de controle para 100% dos municípios complementa o conjunto de metas a serem alcançadas. Este programa quanto à eliminação da Hanseníase conta com a parceria da Equipe Saúde da Família que envolve ações preventivas, promocionais, e curativas. Ele, com a Equipe Saúde da família em conjunto com o ACS a nível domiciliar, promovem o diagnóstico, o tratamento ate possibilitar a cura, haja vista, que se trata de uma doença de difícil diagnóstico, tratamento e cura desde que não seja diagnosticada e tratada tardiamente, isto implica em consequências graves tanto no portador quanto aos familiares (BRASIL, 2008).

Ação básica é uma expressão de ordem que sugere dos serviços que é possível organizarem adequadamente o funcionamento dos serviços, tanto de menor como maior complexidade. É uma política que sugere acabar com as filas, o consumo excessivo de medicamentos, o uso indiscriminado de tecnologias complexas e a insatisfação do usuário que não é atendido, que não consegue fazer exames ou obter medicamentos nas farmácias do SUS (FREITAS; PINTO, 2005).

3.2 Área de atuação e características do campo

O Centro de Saúde da Vila Itamar atua como porta de entrada para o SUS, prestando a comunidade assistência a quem necessita e orientando práticas mais saudáveis para melhoria da qualidade de vida das famílias com o objetivo de desenvolver ações destinadas a promoção, proteção e recuperação da saúde. Possui uma equipe multiprofissional que é habilitada para o desenvolvimento desses programas, resultando em uma melhor qualidade de vida a população assistida, com a finalidade de evitar internações desnecessárias, desobstruindo as urgências e o setor de atenção terciária. Atua de forma eficaz mediante sua demanda programada, através de agendamento pelos ACS, no SAME da unidade e sua demanda espontânea. Todos com atendimento nas áreas de saúde da mulher, saúde da criança, adolescente e idoso, imunização, teste do pezinho, acompanhamento dos programas

é onde se realizava aferição de pressão arterial, peso, estatura,

A Sala de triagem é de grande importância para a classificação de risco do paciente. Em todo o meu tempo de estágio, sempre passava por este setor.

No primeiro momento, o professor nos apresentou o posto de saúde, sua estrutura física e a sala em que iríamos ficar.

No CSVI tive a oportunidade de observar como é feito o teste do pezinho, o enfermeiro ou o técnico de enfermagem preencheu as fichas com os dados do bebê, fez a assepsia com álcool 70% do calcâneo direito e puncionou o mesmo com uma lanceta, o sangue foi coletado até o total preenchimento dos círculos do papel filtro, deixando-o secar em temperatura ambiente.

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