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USANDO A IMAGEM EM PRODUTOS ANTROPOLÓGICOS

Tese: USANDO A IMAGEM EM PRODUTOS ANTROPOLÓGICOS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/5/2014  •  Tese  •  746 Palavras (3 Páginas)  •  191 Visualizações

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O USO DA IMAGEM NA PRODUÇÃO ANTROPOLÓGICA:

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES DE JOSÉ DA SILVA RIBEIRO

“A primeira e a mais simples utilização das imagens na investigação em ciências sociais e, mais especificamente, na etnografia e na antropologia, foi (e é) como auxiliar de pesquisa. “

(RIBEIRO, 2005, p. 628)

RESUMO: O objetivo central deste ensaio e fazer uma breve análise das obras de José da Silva Ribeiro, em especial, os textos “Antropologia visual – Da minúcia do olhar ao olhar distanciado”(2004) e “Antropologia Visual, práticas antigas e novas perspectivas de investigação”(2005). Ressaltando, na visão do autor o uso da imagem na produção antropológica.

O USO DA IMAGEM NA PRODUÇÃO ANTROPOLÓGICA

De acordo José da Silva Ribeiro (2004), nós vivemos em um ecossistema comunicacional, o qual é constituído por um conjunto de produtos e interacções dinâmicas. É neste ecossistema, que as imagens provenientes de contínuas revoluções tecnológicas ganham cada vez mais importância.

Segundo Ribeiro (2004), a produção de imagens, sempre e em todas as sociedades, teve/tem como finalidade a comunicação (de maneiras subjctivas resultantes de condições psicológicas momentâneas não explicitamente dirigidas – imagens artísticas: a pintura, fotografia artística, vídeo arte); o alcance a públicos específicos de maneira implícita ou explícita (fotografia de moda, publicidade, propaganda, imagens da ciência, imagens didáticas).

Como o objetivo do autor é mostrar uso da imagem na investigação antropológica, ele pontua oito funções da imagem sob a perspectiva de Schaeffer, seriam elas:

1. Sinal: método de descoberta – de essência interpretativa na classificação, mensuração, relacionamento e comparação, ou como procedimento de confirmação – na existência de um saber lateral prévio. Exemplo: fotografia de descoberta ou exploração;

2. Protocolo da existência/ experiência (prova): a imagem seria prova desse protocolo ou confirmação de existência de seres que presume existirem ou das relações espacio-temporais. Exemplo: Radar para controle de velocidade;

3. Descrição: muito utilizada, funciona como “estar aí” do objeto cuja existência se pressupõe – representação do objeto;

4. Testemunho: substitui ou representa acontecimentos, ações, reações, essência narrativa. Definida pela inserção da imagem que pretende ser verídica – mais ligada a tomadas de posições ideológicas ou éticas;

5. Recordação: papel importante na entrevista com fotografias sem que perguntas modelem as respostas. Frequentemente utilizada no cinema;

6. Rememoração: é mais emocional, sujeita a esquemas de interpretação, releitura ou reanálise do que aconteceu. Seria um olhar distanciado no tempo, um olhar que criou transformações e afastamento em relação ao acontecido;

7. Apresentação/ mostrar: imagem como manifestação do aprendido. E pode funcionar como complementar e ilustração. Nesse sentido, a apresentação tematiza a imagem fotográfica como manifestação da realidade na plenitude de sua presença, quer se esteja relacionado a objetos, paisagens ou pessoas;

8. E por fim, demonstração: a imagem funcionaria como

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