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A Arte De Pensar

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Por:   •  7/3/2015  •  647 Palavras (3 Páginas)  •  523 Visualizações

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Supostamente embasado por um raciocínio claro, o autor usa um dos seus vícios para tentar inserir todas as idéias do livro na realidade, com grandes jogadas sutis de raciocínio, que ao meu ver são puro sofisma.

Não é minha preferencia avaliar a vida através da estatística, não porque não acredite nisso. Inclusive, já fiz muitos cálculos de amostragem e validade e curvas de percentil para entender isso tudo. Daí para o método científico, é uma porta direta de validações. Quando digo que não me pauto pela estatística é simplesmente porque minha vida se resume a diversas circunstancias que são nada aleatórias muito menos estatísticas. Mas apesar dessa anotação sobre a estatística e o método científico, vale observar que o autor não utiliza dados concretos, mas exemplos negativos.

Tudo o que ele defende como uma suposta clareza contra o excesso de otimismo, a assimetria mental, a validação do real é de cunho absolutamente negativista e pretensioso. É uma contrapartida, inversa, de tudo o que ele critica. Leia o livro e analise calmamente que cada capítulo tem a nitida intenção de:

1) matar os seus sonhos

2) desmotivar suas convicções, sem no entanto propor algo melhor. Só tem a intenção de destruir suas idéias e verdades.

3) Fazer você se sentir mediano ou abaixo disso

4) Remover cirurgicamente qualquer sensação de que você tem algo de especial e individual em sua vida.

4) te tornar anonimo(a), fracassado, negativista, descrente, cético, ateu, retroativo, velho, enferrujado, decadente, congelado e morto por dentro.

Uma frase chave é a seguinte (não lembro exatamente pois já devolvi esse lixo de livro pra livraria no terceiro capitulo não suportei tanta merda):

"ja percebeu que Deus só aparece no meio do deserto para pessoas analfabetas e ignorantes? Que ele nunca apareceu em Manhattan ou Nova York?"

Essa frase, isoladamente, remove absolutamente todo o crédito do autor. Não porque ele evidentemente seja ateu ou anticristo, ( apesar de que isso é uma postura que não tem relação alguma com ver a realidade com clareza! ), mas porque demonstra que ele não tem caráter de neutralidade, nem estrutura emocional para discorrer sobre nada que seja diferente do ponto de vista dele. Demonstra falta de respeito pelas formas que as outras pessoas concebem o sucesso e a felicidade, e a verdade. São relativas, não são estatísticas, e mesmo se fossem ele estaria errado.

Demonstra também, um autocentrismo enorme, e absoluta falta de conhecimento da Bíblia, no caso exemplo, o que leva a constatação de que tudo o que ele critica é tomado sem conhecimento prévio ou profundo.

Por isso, as notas que ele emite são tendenciosas, falaciosas, mentirosas, elaboradas para fazer mal. É um livro pernicioso, negativista, depressivo, escrito por uma pessoa frustrada com a vida, que torce pelo fracasso dos outros para confirmação de suas teorias negativistas, pressupostamente neutras. O que não é verdade, são todas notas tendenciosas e manipuladoras.

Já li muitos livros de teorias cognitivas, behavioristas, psicanálise freudiana, lacaniana, junguiana, teorias empíricas e provas

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