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A Ação Humana – análise e compreensão do agir

Por:   •  24/10/2017  •  Abstract  •  1.041 Palavras (5 Páginas)  •  843 Visualizações

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Filosofia – Resumos, Exame

10º Ano

A ação humana e os valores

Unidade 1. A ação humana – análise e compreensão do agir

A rede conceptual da ação

A distinção entre ação e acontecimento;

Nem tudo o que fazemos constitui uma ação, existem diferenças entre o que me acontece e o que faço sem me dar conta disso, o que faço involuntariamente mas dando conta do meu ato e o que apercebendo-me disso e querendo fazê-lo realmente.

Desta forma há coisas que acontecem, coisas que nos acontecem, coisas que fazemos, coisas que fazemos inconscientemente, coisas que fazemos consciente mas involuntariamente e coisas que fazemos consciente e voluntariamente.

Assim, o ter ação é filosoficamente reservado apenas e só aquilo que fazemos consciente e voluntariamente. A consciência (onde ocorre os pensamentos e as intensões) e a intencionalidade (orientação para um determinado fim) são características intrínsecas da mente humana. Ao considerar que ter uma mente é uma qualidade a que só o ser humano tem acesso, só estes serão agentes, isto é, só eles realizarão ações.

Resumidamente, uma ação é aquilo que parte de uma to consciente e voluntario e um acontecimento são todas as ocorrências ou eventos no universo.

A distinção entre voluntario e involuntário

O voluntario são todos os atos que partem de uma origem voluntaria e consciente o involuntários são todos aqueles atos que não dependem da intenção humana. Eles podem-se dividir-se em dois atos: os que fazemos consciente mas involuntariamente (tremer de frio, por exemplo) i nos que fazemos inconscientemente (falar enquanto dormimos).

A articulação entre deliberação e decisão racional

Para que uma ação se realize é necessário fazer escolhas, isto é, decidir. Entre as diversas opções que nos são colocadas a opção por uma delas é primordial. Através dos pros e dos contras que a nossa decisão implica, decidimo-nos por aquela que responde melhor ao nosso projeto (fim que temos em mente), ao momento que antecede a decisão chamamos de deliberação. A decisão põe fim à deliberação.

Determinismo e liberdade na ação humana

A discussão das posições fundamentais de repostas ao problema da relação entre determinismo e livre-arbítrio: o determinismo moderado, o determinismo radical e o libertismo;

Será o ser humano, efetivamente, livre? Teremos de facto controlo sobre as nossas açoes? São algumas das que a filosofia tenta responder.

Quando abordamos o problema do livre-arbítrio confrontamo-nos com duas crenças, qualquer uma delas plausíveis, mas aparentemente inconciliáveis, o libertismo e o determinismo radical.

Determinismo radical

Segundo esta corrente a concessão física do mundo não permite espaço para a liberdade de vontade, isto é, o livre-arbítrio é uma ilusão, o comportamento humano é constrangido 8obrigado) e previsível (antecipado), nenhum agente é responsável pela sua ação.

O determinismo radical tem varias objeções, isto é, como poderíamos nós considerar que, por exemplo, Adolf Hitler não foi o máximo culpado pelo holocausto? Considerando verdadeira a tese determinista Hitler não teria qualquer culpa no que aconteceu porque a concessão física do mundo obrigou-o a agir de determinada forma.

Libertismo

Os libertistas consideram que os seres humanos são especiais, transcendem as leis da natureza. Segundo os defensores desta teoria o comportamento humano não previsível porque não é casualmente determinado. Para os libertistas é o facto de sermos dualista (corpo e alma) que nos torna especais. A alma é a fonte não física da consciência e da escolha e não é controlada pelas leis da natureza.

Determinismo moderado

Para os deterministas moderados o nosso comportamento é determinado por causas internas e/ou externas, aceitar o determinismo não significa, necessariamente, que as nossas ações são constrangidas, isto é, não livres. Alguns comportamentos são constrangidos e outros são livres.

Os comportamentos constrangidos são aqueles em que o agente é obrigado a fazer algo não intencionalmente. Os comportamentos

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