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AS TRÊS ECOLOGIAS

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Por:   •  6/6/2014  •  1.173 Palavras (5 Páginas)  •  468 Visualizações

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UNIVALI

PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO IMOBILIÁRIO

RAPHAEL AUGUSTO DOS SANTOS MENKE

FICHAMENTO:

TERRA PÁTRIA

Autores: MORIN, Edgar;

KERN, Anne Brig.

Com o desenvolvimento das civilizações urbanas/ rurais, as sociedades arcaicas foram dizimadas. Revendo a Historia, observam-se as realidades ambivalentes e complexas da natureza humana. Partindo-se da antiguidade constata- se, através das grandes civilizações, a real descoberta da Terra a partir das grandes navegações e invenções. A integração entre os diversos pontos do globo produziu instrumentos e ideias do que seria a era planetária, ou Tempos Modernos.

Esta interação de todo o planeta iniciou-se pelas trocas vegetais e animais entre Velho e Novo Mundo. Ainda, esta Era Planetária desenvolveu-se através da violência, destruição, escravidão e exploração das Américas e da África.

Pelo meio da ocidentalização do mundo, ocorreu um surto econômico, com o desenvolvimento das comunicações, a inclusão de continentes subjugados no mercado mundial favorecendo um amplo crescimento demográfico. A economia torna-se então mundial.

Esta mundialização dá-se também no domínio das ideias. Aspira- se, no inicio do sec. XX à unidade pacifica e fraterna da humanidade. No entanto, este processo gera guerras, fazendo ressurgir o imperialismo europeu. Com a grande guerra de 1914-1918, a Europa, no seu ápice tem sua queda, abrindo uma nova fase da era planetária.

Após a segunda guerra, com a derrota dos nazistas, surgiram novas esperanças em um novo mundo, no entanto o que se viu foi à polarização planetária em dois blocos, socialista e capitalista.

A consciência planetária começou a tomar forma através: da persistente ameaça nuclear global, a formação de uma consciência ecológica planetária, a entrada no terceiro mundo, o desenvolvimento da mundialização civilizacional e cultural, a formação de um folclore planetário, a tele-participação planetária e a observação da Terra vista da Terra.

O progresso da astrofísica, das ciências da Terra, da biologia e da paleontologia permitiu a emergência de uma consciência planetária. Houve a percepção da Terra-Mundo como um planeta completo, isolado, autônomo e singular. Sendo que nesta solidão singular deu-se inicio a vida.

Apresenta-se então a questão de como se iniciou a vida. Desta vida surgiu o homem, com sua identidade, sua unidade/diversidade revelada pela antropologia. Apesar de estarmos a milhões de anos-luz de uma centralidade humana no cosmos, não podemos considerar separadamente homem, natureza, vida, cosmos, pois todos são interdependentes.

No transcorrer do sec. XX, a demografia, o desenvolvimento e a ecologia tornaram-se problemas que dizem respeito ao planeta como todo: o desregramento econômico mundial, o desregramento demográfico mundial, a crise ecológica, a crise do desenvolvimento. Ainda, a aspiração de construir um Estado, onde antes havia uma etnia, e o reenraizamento religioso gerou um antagonismo entre nações, propiciando conflitos.

O pós-guerra de 1945 propicia a renovação de grandes esperanças, no entanto com a revolução socialista a humanidade presencia uma incapacidade de prever o futuro. O desenvolvimento que destrói tende a desintegrar as culturas, os traços originais adaptados às condições ecológicas singulares. Ainda: o reinado do pensamento mecânico, incapacidade de efetuar a mutação meta-tecnica e uma corrida cega da tríade ciência/ técnica e indústria, gerando um crescimento descontrolado aonde o progresso conduz ao abismo.

Abismo este que pode ser denominado de crise. A gravidade desta crise pode ser medida pela importância dos feedbacks positivos (processo não controlado, que se auto-alimenta, auto amplifica, desestruturando as sociedades tradicionais) e a importância dos perigos mortais. Necessário se faz para o avanço técnico sobre as culturas, a civilização e a natureza, diminuir a marcha para evitar uma explosão, sendo essa a tomada de consciência decisiva para o novo milênio.

A escalada das ameaças globais mortais e uma das características da crise planetária. Enquanto a humanidade mostrar- se incapaz de tornar- se humanidade, e ter consciência de sua interdependência, estará a caminho de um cataclismo generalizado.

Nossas finalidades terrestres são: a sobrevivência da humanidade: preservar as diversidades culturais e naturais degradada por processos de uniformização e como segunda finalidade criar condições para a humanidade se realizar como tal em uma sociedade.

Deve-se ter como finalidade primordial a dignidade humana, sem que sejamos explorados. No entanto o que ocorre é descrito como o fenômeno chave da era planetária, que pressupõe que conforme aumenta o desenvolvimento tecno-economico, diminui- se o desenvolvimento pessoal (miséria mortal, escassez

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