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Explorando A Razão E A Ciência

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Por:   •  27/3/2015  •  1.496 Palavras (6 Páginas)  •  447 Visualizações

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Nesta unidade que estudamos do livro “Convite a Filosofia”, estudamos sobre a razão, uma palavra muito antiga e muito usada no cotidiano e em muitas gerações, uma palavra que é usada em muitos sentidos, mas que é difícil ouvir e falar sobre o seu verdadeiro sentido. E durante a leitura destes textos e no desenvolvimento das aulas exploramos os sentidos da razão, suas modalidades entre outros temas, que serão citados neste texto.

No trecho escrito acima, podemos ver que consta o termo “os sentidos da palavra razão”, e é isso mesmo. A mesma palavra razão, pode ser escrita em várias frases, mas tendo sentidos diferentes. Podemos citar exemplos que são muito comuns, como quando para expressarmos a nossa segurança e a nossa certeza dizemos: “eu estou com a razão” ou “ele não tem razão” - neste caso, essas expressões tem o sentido de dar segurança e certeza do que se está afirmando. Em momentos de discussões, nervosismo é comum ouvirmos o comentário: “ele perdeu completamente a razão” , aí o sentido já mudou, e neste caso passa a ter o sentido de perda de algo ou recuperar, como no caso: “agora ela está lúcida, recuperou a razão”. Outro sentido que podemos usar para a razão é o motivo, como: “se me disser suas razões posso fazer algo por você” , ou seja, aí o sentido da palavra são os motivos. Assim concluímos que os sentidos da razão são: a certeza, a lucidez, os motivos e a causa.Também pode ser considerada como algo racional, algo que seja claro, objetivo, por exemplo: “O que aquele grupo explicou foi algo irracional, muito confuso, incompreensível. Já o segundo grupo, deixou tudo muito mais simples, mais claro, com objetivo, foi mais racional.”

Para entender melhor esta palavra, vamos começar falando sua origem, que veio de duas palavras, “Logos” do grego, e “Ratio” do latim, que são derivados de dois verbos que tem significados parecidos. “Logos” quer dizer contar,reunir, juntar, calcular. “Ratio” quer dizer contar, reunir, medir, juntar, separar, calcular. Quando realizamos essas ações pensamos de modo ordenado, assim razão significa pensar e falar ordenadamente, com clareza e sendo compreensível.

A razão realiza duas modalidades da atividade racional, a intuição e o raciocínio.

A intuição, É um ato intelectual de discernimento e compreensão, como, por exemplo, tem um médico quando faz um diagnóstico e apreende de uma só vez a doença, sua causa e o modo de tratá-la. Ela não é um processo como o raciocínio, pois acontece de uma só vez.

Já o raciocínio ou razão discursiva, é o conhecimento que exige provas e demonstrações e se realiza igualmente por meio de provas e demonstrações das verdades que estão sendo conhecidas ou investigadas. Não é um ato intelectual, mas são vários atos intelectuais internamente ligados ou conectados, formando um processo de conhecimento.

E nela encontramos a dedução, a indução, e a abdução.

A dedução é como se fosse uma teoria gerada de uma verdade já conhecida que servirá para ser aplicada em outros casos iguais que existirem. Por exemplo, Por exemplo, se definirmos o triângulo como uma figura geométrica cujos lados somados são iguais à soma de dois ângulos retos, dela deduziremos todas as propriedades de todos os triângulos possíveis. Usa-se para representar: Todos os homens (x) são mortais (y);

Sócrates (A) é homem (x);

Portanto, Sócrates (A) é mortal (y).

A indução é o contrário da dedução, pois na dedução partimos da lei geral para os casos particulares, e na indução vamos dos casos particulares para a lei geral. Exemplo: Na dedução, dado X, infiro (concluo) a, b, c, d. Na indução, dados a, b, c, d, infiro (concluo) X.

A abdução ela chega a uma conclusão por uma junção de provas, sinais e signos, ela trabalha passo a passo. O exemplo mais fácil é o trabalho dos detetives, que vão coletando informações para formarem uma teoria a caso investigado.

Desde seus primórdios, a Filosofia se ocupou do problema do conhecimento. Os primeiros filósofos na Grécia que questionaram sobre o mundo (cosmos), sobre o homem, a natureza e etc., tentaram encontrar a verdade em um princípio único que compreendesse toda a realidade.

Confiantes de que somos seres capazes de conhecer o universo e sua estrutura, os gregos se perguntavam como era possível o erro, a falsidade e a ilusão, já que não era possível falar sobre o Não Ser e sim somente sobre o Ser. Foi preciso, pois, estabelecer a diferenciação entre o mero opinar e o conhecer verdadeiro, entre o que percebemos pelos sentidos e aquilo que compreendemos pelo pensamento, raciocínio ou reflexão, estabelecendo, assim, graus de conhecimento e até mesmo uma hierarquia entre eles. Isso porque o conhecimento não era entendido como a mera apreensão particular de objetos (pois isso seria conhecimento de algo), mas pretendido como o modo universal de apreensão (não o conhecimento de várias coisas, mas o que é realmente o conhecer).

A única verdade que o homem tinha acesso para entender e conhecer o mundo era limitada pela autoridade da fé revelada. Mas foi somente com a Modernidade que a questão do conhecimento foi devidamente sistematizada. Retomando os antigos, a Filosofia procurou não só saber quantos conhecimentos existiam nem de quantos objetos, mas questionar a sua possibilidade e condições de realização. Então surgiram algumas perspectivas:

O inatismo que afirma que nascemos trazendo em nossa inteligência não só os princípios racionais, mas também algumas idéias verdadeiras, que, por isso, são idéias inatas.(Segundo a filosofia, são as idéias com as quais a gente nasce, que não se aprende).

O inatismo apresenta alguns problemas como: ele se depara com a mudança

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