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\ Filosofia e Literatura

Por:   •  6/10/2020  •  Seminário  •  689 Palavras (3 Páginas)  •  192 Visualizações

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Colégio Marista Pio XII

Surubim, 13 de agosto de 2019

Educando(a): Marhia Clara da Silva Bezerra, nº 18

Educador(a): Audimeiry

Série: 2º ano "A"

Filosofia, literatura e outras artes - capítulo 09; Editora FTD; Trabalhando da página 06 até página 27;

Constitui na relação de filosofia e literatura. No mundo pós-moderno, uma classificação filosófica que se tornou corrente graças aos teóricos da Escola de Frankfurt, a divisão social das áreas do conhecimento sem especializações tendem a determinar a forma como enxerga-se as relações entre filosofia e literatura.

A filosofia apresenta-se como conhecimento organizado do ser, da natureza, ou da "ordem do mundo", também se preocupa tradicionalmente com a verdade dos mesmos e que a tradição filosófica deixou como herança de que a literatura lidaria apenas com o caráter fantasioso e ilusório daqueles mesmos temas, por meio de representações enganosas ou mal executadas, motivo pelo qual não seria capaz de ascender a verdade; a literatura é sensível e nem sempre organizada de acordo com os padrões de linguagem daquela mesma "ordem de mundo".

Entre o final do século VII a.C. e o início do século VI a.C., na Grécia antiga, filosofia e literatura não estavam inteiramente separadas. A ideia de uma separação entre elas era praticamente impossível de ser estabelecida, afinal, entre os antigos gregos, os cantos poéticos eram uma das formas de transmissão de sua cultura. Narrar a formação dos povos que habitavam o espaço e transmitir ensinamentos morais e históricos era uma das funções dessa "literatura". Nessa época, a literatura era totalmente diferente da de hoje em dia, pois a literatura de ficção só surgiu no século XVIII e não existia até então.

Por esses motivos, Parmênides, tenha se utilizado de uma forma literária já existente e comum entre os gregos, a poesia, para expor a nova forma de pensar que a filosofia introduzia na cultura grega. Sua obra foi intitulada Da natureza; a primeira parte, a via da verdade(alethéia); a segunda, a via da opinião(dóxa). Para os gregos, alethéia era a verdade daquilo que um dia foi contemplado no plano espiritual; já o dóxa é a opinião a que se chega após uma discussão pública.

No poema de Parmênides, Da natureza, percebe-se alguns alicerces do conhecimento filosófico. Encontra-se as bases da ontologia, estudo filosófico do ser e do existir. Parmênides afirma os princípios lógicos da identidade, o que é, é; o que não é, não é, e da não contradição, o contrário do verdadeiro é falso, e a proposição filosófica da identidade entre o ser e o pensar. Pode parecer confuso, mas é fundamental que o pensamento de Parmênides estabeleça o princípio ontológico para que possa criticar a via da opinião.

Parmênides está afirmando que o que podemos pensar deve existir, ou seja, aquilo que é pensável e pode ser dito tem de existir. Isto é a ontologia parmenidiana, a afirmação de que mundo, pensamento e linguagem coincidem.

Friedrich Nietzsche, assim como Parmênides, estabeleceu relações marcantes entre filosofia e literatura, sobretudo da perspectiva da linguagem filosófica por ele produzida. Em sua primeira obra, O nascimento da tragédia, Nietzsche postulou uma interpretação inédita para a arte, a filosofia e a cultura grega, baseada na oposição entre dois princípios, o apolíneo e o dionisíaco, que estariam presentes na composição das obras de arte gregas, e das tragédias, em particular. A obra de Nietzsche possui uma linguagem única, no sentido de sua singularidade literária bastante rica, transcorrendo e explorando as margens dos conteúdos e formas filosóficos e literários.

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