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Trabalho de História Final

Por:   •  18/3/2023  •  Projeto de pesquisa  •  4.493 Palavras (18 Páginas)  •  81 Visualizações

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Índice:

Resumo        2

Palavras-chave:        3

Introdução        3

Alimentação        3

1.        Refeições:        3

2.        Carne        4

3.        Pão        5

4.        Cereais        6

Costumes        6

1.        Banquetes:        6

1.1- Alimentos presentes nos banquetes.        7

1.2- O local das refeições.        7

1.3- Presença dos escravos nos banquetes.        7

2.        Superstições / regras durante a cena:        8

3.        Conservação        8

Obtenção de produtos        9

Classes sociais        10

Conclusão        12

Resumo

Neste trabalho abordamos as práticas alimentares dos romanos, bem como os seus costumes na época. As práticas alimentares dos romanos consistiam em três refeições ao longo do dia sendo elas o jentaculum, o prandium e a cena. A cena era a refeição mais duradora, onde se realizavam os grandes banquetes. Os banquetes eram locais de convívio bastante importantes para a criação de laços entre as pessoas e que apresentavam uma grande variedade de alimentos, sendo a carne o alimento central do mesmo. Durante as cerimónias dos banquetes eram implementadas algumas regras de etiquetas e religiosas devido as crenças defendidas pelos romanos nestes rituais. Na antiguidade romana é de realçar que existiam alimentos imprescindíveis para as suas refeições entre eles o pão, os cereais e a carne, bem como o vinho para acompanhar com as mesmas. A principal fonte de sustento alimentar para os romanos era essencialmente á base de carne e peixe, no entanto, as leguminosas também eram bastante importantes na sua alimentação e eram obtidas a partir das suas próprias plantações.  Na civilização romana a adoção de técnicas rurais para a conservação dos seus alimentos era bastante usual na época de modo que estes não apodrecessem tão rapidamente.

Na antiga Roma, existia uma grande discrepância em termos económicos das diferentes classes sociais e por essa mesma razão as pessoas que tinham um maior poder económico conseguiam ter acesso a uma maior variedade de alimentos, bem como, a possibilidade de realizarem eventos tais como festas , enquanto que o mesmo não acontecia com as classes sociais mais empobrecidas.

Palavras-chave: gastronomia romana; civilização romana; classes sociais; Banquetes e refeições romanas.

Introdução

Ao longo deste trabalho pretendemos abordar como eram as práticas culinárias da Roma antiga, bem como dar a conhecer os métodos utilizados pelos romanos para a conservação dos alimentos. Neste trabalho visamos, também, realçar as disparidades em termos gastronómicos entre as classes sociais mais desfavorecidas e as classes sociais mais favorecidas, assim como, evidenciar as diferenças gastronómicas da antiguidade em relação à atualidade.

Alimentação

  1. Refeições:

Jentaculum \ Prandium \ Cena

    A civilização romana, no seu dia a dia, normalmente fazia três refeições o jentaculum (correspondente ao pequeno-almoço), o prandium (correspondente ao almoço) e a cena (correspondente ao jantar). O jentaculum era a refeição que os nativos de Roma consumiam após se levantarem, esta refeição era geralmente composta por pão, queijo, ovos, leite e por vezes apenas água. O prandium é, na sua essência, uma refeição muito mais simples e prática, formada por alimentos necessários apenas para restituir as forças, ou seja, uma refeição sem carne, à base de cereais e leguminosas, apesar de que por vezes esta não era nada mais do que as sobras do dia anterior. Este tipo de refeição consistia numa alimentação rápida que se praticava em qualquer lugar e a qualquer momento, o romano tomava esta refeição sozinho, muitas vezes em pé, pois esta tinha como intuito ser prática sem que seja necessária uma elaborada confeção de alimentos, acabava por ser uma comida fria com muitos elementos crus ou apenas parcialmente cozidos e como praticavam esta refeição sozinhos não tinham a distração do convívio, que é bastante presente na cena. As classes que praticavam mais o prandium era o camponês e o soldado, pois este devido ás suas tarefas diárias não tinham tempo para um almoço muito elaborado e tranquilo. A refeição do camponês era muito á base de legumes, e a do soldado era mais em torno do trigo, ou seja, do pão, no entanto, sem as diferenciações por classes o prandium era uma refeição essencialmente à base de pão, azeitonas, vinho, legumes regados com azeite, salada e fruta, ou por outras palavras, uma refeição vegetariana. A cena era uma refeição que se consumia com um grau de confeção muito mais complexo, quando comparado à simplicidade do prandium. Esta refeição continha a presença de alguns convidados, no caso das classes sociais mais altas esta era associada aos banquetes, dedicava-se ao consumo de carnes sacrificadas e, mais geralmente, a todo o tipo de carne, apesar de haver exceções, pois no caso do povo como nem sempre tinham acesso a carne, a cena deles era formada por pão, vinho e rabanete negro. A cena repartia-se em três tempos: O gustatio, primae mensae e secundae mensae. A refeição iniciava-se pelo gustatio (equivalente às entradas). Esta pequena introdução do jantar era composta por saladas, cogumelos, rábanos, ostras, couve e quase sempre ovos, para acompanhar os romanos bebiam um vinho misturado com água que se dizia na época abrir o apetite e ajudar na digestão. Depois das entradas davam seguimento ao jantar com o primae mensae (primeiro serviço), este era o momento mais essencial da cena, aqui já entravam os pratos propriamente ditos. Esta refeição consistia numa grande variedade de alimentos, desde carne, peixe, molúsculos, marisco (essencialmente ostras e lagosta), legumes, cogumelos e enchidos. Por fim temos o secundae mensae (a sobremesa) que é o último tempo da cena que era constituído por doces e frutas.

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