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A importância da existência e da eficácia das ONGs

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Por:   •  29/11/2014  •  Trabalho acadêmico  •  2.441 Palavras (10 Páginas)  •  198 Visualizações

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DEVASTAÇÃO DAS FLORESTAS

O homem precisa satisfazer suas diversas necessidades, e para isso está sempre recorrendo à Natureza, retirando dela tudo aquilo que precisa. Para isso damos o nome de exploração.

Hoje, já sentimos as conseqüências da exploração indiscriminada dos recursos naturais no nosso dia-a-dia e temos conhecimento dos problemas enfrentados pelo planeta com tudo isso. Um dos maiores recursos naturais explorados pelo nosso país são as florestas.

A Exploração das Florestas

As x n e são de grande interesse - principalmente econômico - para o homem.

A exploração leva à retirada da vegetação natural para a obtenção de madeira, usada pelas fábricas de móveis, pela indústria de papel e celulose ou para exportação. Com isso, a área devastada pode ser utilizada para a monocultura agrícola, para a formação de pastos, para criação de animais, e ainda explorada pela indústria mineradora.

Aos poucos, pela exploração descontrolada, as florestas vão desaparecendo. Animais e vegetais que poderiam ser utilizados pela Ciência e pela Medicina desaparecem, pois já não possuem mais seu habitat, os solos são compactados ou degradados pela erosão e os rios sofrem assoreamento devido à retirada da mata ciliar.

Precisamos, antes de tudo, repensar a importância que as florestas possuem em nossas vidas, assim como as áreas verdes em nossas cidades, e as conseqüências da real possibilidade de seu desaparecimento.

- que as matas, além de diminuírem os riscos de erosão, contribuem também para a manutenção do ciclo hidrológico e da estabilidade climática?

- que as florestas tropicais possuem solos muito pobres e que a sua manutenção é realizada pela rápida reciclagem dos materiais (serrapilheira e animais mortos) em decomposição encontrados nestes lugares?.

biografia

Texto: Raquel Baraldi Ramos Soares

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Bibliografia Recomendada

CIP - BRASIL. Educação Ambiental: uma abordagem pedagógica dos temas da atualidade. 3a Edição. Erexim: CRAB, 1995. 88 p.

As Organizações Não-Governamentais (ONGs) ambientais lutam em defesa do meio ambiente, pesquisas, educação ambiental, etc. Ocupam o espaço onde o governo deveria, mas não consegue atuar, elas estão próximas das comunidades e seus problemas, geram estratégias e projetos para melhorar a qualidade de vida, desenvolvem meios de educar, trabalhar e preservar o meio que vive o cidadão. Outra forma de atuação é exigir quanto fiscalizar os órgãos competentes nas questões que envolvem a Meio Ambiente.

O objetivo nas ONGs sérias convergem na maioria dos projetos na preocupação em diminuir a enorme distancia entre “teoria e a prática”, despertar o cidadão consciente na tutela da Natureza.

Há algumas décadas não havia conscientização ambiental no Brasil. As pessoas tinham uma consciência ainda primitiva em relação à questão ambiental. Hoje, o quadro é diferente, percebemos que a sociedade se preocupa mais com o meio ambiente. Quando uma árvore é cortada, um rio é poluído, já existem queixas, algo que não acontecia no passado, e isso é positivo. Mas claro que ainda não temos um estágio pleno de desenvolvimento nesse sentindo.

Somente através da preservação do meio ambiente e da reciclagem é que conseguiremos ter uma oportunidade de estabilizar os problemas que temos com relação à poluição e degradação de nosso planeta.

Não obstante as críticas dirigidas às ONGs, não faltando até quem peça sua extinção pela intervenção governamental, a sua existência é fundamental para o desenvolvimento da sociedade moderna e a sedimentação da democracia, pois além de se formarem espontaneamente pelos objetivos comuns dos seus integrantes, o que lhes dá legitimidade social, enorme união e conseqüentemente força, não estão subordinadas a nenhum órgão do governo, o que lhes proporciona uma total independência de agir, podendo mostrar os desmandos e o pouco caso com que alguns tratam as questões públicas.

Para se ter noção da dimensão da importância da existência e atuação das ONGs, é só lembrar o grande número delas participando efetivamente no cenário nacional e mundial, bem como podemos citar a presença de cerca de 1300 delas, com atuação em 108 países. Uma das ONGs mais conhecidas é o Greenpeace, uma organização não governamental que tem sede em diversos países e que procura chamar a atenção das pessoas e da mídia para assuntos sérios, relacionados à preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável e o mais interessante, é que essa instituição já conseguiu muitas vitórias.

Chico Mendes (nome completo: Francisco Alves Mendes Filho) foi um dos mais importantes ambientalistas (pessoas que lutam em defesa da preservação do meio ambiente) brasileiros. Nasceu na cidade de Xapuri (estado do Acre) no dia 15 de dezembro de 1944. Trabalhou na região da Amazônia, desde criança, com seu pai, como seringueiro (produzindo borracha). Tornou-se vereador e sindicalista.

Principais momentos de sua vida:

- 1975 – É fundado o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia. Chico Mendes aceitou o convite para ser secretário geral da instituição.

- 1976 – Começou a organizar os seringueiros para lutarem em defesa da posse de terra.

- 1977 – Participou da fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri. Neste mesmo ano, foi eleito vereador pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro)

- 1978 – Começou a receber ameaças dos fazendeiros locais, descontentes com sua atuação sindical.

- 1980 – Participou da fundação do Partidos dos Trabalhadores (PT), tornando-se dirigente do partido no estado do Acre. Neste mesmo ano, foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional a pedido de fazendeiros da região, que o acusavam de envolvimento no assassinato de um capataz de uma fazenda. Foi absolvido por falta de provas.

- 1981 – Tornou-se presidente do Sindicato de Xapuri.

- 1982 – Candidatou-se a deputado estadual pelo PT, porém não conseguiu eleger-se.

- 1985 – Organizou o 1º Encontro Nacional de Seringueiros. Participou da fundação do CNS (Conselho Nacional dos Seringueiros). Participou da proposta do “União dos Povos da Floresta”, que previa a união dos interesses dos seringueiros e indígenas na defesa da floresta amazônica.

- 1987 – Recebeu em Xapuri uma comissão da ONU (Organização das Nações Unidas), mostrando a devastação causada na floresta amazônica por empresas financiadas pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Após levar as denúncias ao senado dos Estados Unidos, o BID suspendeu os financiamentos a estas empresas.

- 1987 – Recebeu vários prêmios na área de ecologia e meio ambiente em função de sua luta em defesa da floresta amazônica e de seus povos nativos. O mais importante destes prêmios foi o “Global 500”, entregue pela ONU.

- 1988 – Participou da criação das primeiras reservas extrativistas no Acre. Foi eleito suplente da direção nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores) durante o 3º Congresso Nacional da CUT.

- 22 de dezembro de 1988 – Chico Mendes foi assassinado na porta de sua casa. Deixou esposa (Ilzamar Mendes) e dois filhos pequenos (Sandino e Elenira).

Ingressou na vida religiosa em 1948, emitiu seus votos perpétuos – pobreza, castidade e obediência – em 1956. De 1951 a 1966 foi professora em escolas da congregação: St. Victor School (Calumet City, Illinois), St. Alexander School (Villa Park, Illinois) e Most Holy Trinity School (Phoenix, Arizona).

Em 1966 iniciou seu ministério no Brasil, na cidade de Coroatá, no Estado do Maranhão.

Irmã Dorothy estava presente na Amazônia desde a década de setenta junto aos trabalhadores rurais da Região do Xingu. Sua atividade pastoral e missionária buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da área da rodovia Transamazônica. Seu trabalho focava-se também na minimização dos conflitos fundiários na região.

Atuou ativamente nos movimentos sociais no Pará. A sua participação em projetos de desenvolvimento sustentável ultrapassou as fronteiras da pequena Vila de Sucupira, no município de Anapu, no Estado do Pará, a 500 quilômetros de Belém do Pará, ganhando reconhecimento nacional e internacional.

A religiosa participava da Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desde a sua fundação e acompanhou com determinação e solidariedade a vida e a luta dos trabalhadores do campo, sobretudo na região da Transamazônica, no Pará. Defensora de uma reforma agrária justa e conseqüente, Irmã Dorothy mantinha intensa agenda de diálogo com lideranças camponesas, políticas e religiosas, na busca de soluções duradouras para os conflitos relacionados à posse e à exploração da terra na Região Amazônica.

Dentre suas inúmeras iniciativas em favor dos mais empobrecidos, Irmã Dorothy ajudou a fundar a primeira escola de formação de professores na rodovia Transamazônica, que corta ao meio a pequena Anapu. Era a Escola Brasil Grande.

Irmã Dorothy recebeu diversas ameaças de morte, sem deixar intimidar-se. Pouco antes de ser assassinada declarou: «Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.»

Ainda em 2004 recebeu premiação da Ordem dos Advogados do Brasil (secção Pará) pela sua luta em defesa dos direitos humanos. Em 2005, foi homenageada pelo documentário livro-DVD Amazônia Revelada.

Assassinato

A Irmã Dorothy Stang foi assassinada, com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, no dia 12 de fevereiro de 2005, às sete horas e trinta minutos da manhã, em uma estrada de terra de difícil acesso, à 53 quilômetros da sede do município de Anapu, no Estado do Pará, Brasil.

Segundo uma testemunha, antes de receber os disparos que lhe tiraram a vida, ao ser indagada se estava armada, irmã Dorothy afirmou «eis a minha arma!» e mostrou a Bíblia. Leu ainda alguns trechos deste livro para aquele que logo em seguida lhe balearia.

No cenário dos conflitos agrários no Brasil, seu nome associa-se aos de tantos outros homens, mulheres e crianças que morreram e ainda morrem sem ter seus direitos respeitados.

O corpo da missionária está enterrado em Anapu, Pará, Brasil, onde recebeu e recebe as homenagens de tantos que nela reconhecem as virtudes heróicas da matrona cristã.

O fazendeiro Vitalmiro Moura, o Bida, acusado de ser o mandante do crime, havia sido condenado em um primeiro julgamento a 30 anos de prisão. Num segundo julgamento, contudo, foi absolvido.[1] Após um terceiro julgamento, foi novamente condenado pelo júri popular a 30 anos de prisão

João Claudio Ribeiro - O Chico Mendes do Pará [LUTO]

"..A mesma coisa que fizeram no Acre com o Chico Mendes querem fazer comigo, a mesma coisa que fizeram com a irmã Doroth querem fazer comigo.."

Foram duas grandes derrotas para os ambientalistas ontem, uma com a aprovação da reforma do código florestal na câmara, outra com a morte do castanheiro João Claudio Ribeiro e sua esposa, assassinados a tiros de escopeta e pistola no Pará.

João Claudio Ribeiro nasceu na floresta e era castanheiro desde os 7 anos de idade, como ele mesmo dizia, era filho da floresta e as árvores eram suas irmãs.. sua morte era uma pedra cantada, questão de tempo. Na terça feira ele e sua esposa foram assassinados próximos a própria casa. Mesmo tendo pedido proteção e denunciado as ameaças constantes várias vezes nada foi feito.

João Claudio Ribeiro vivia com a mulher em uma propriedade de 20 hectares, no qual 16 eram floresta nativa, dessa pequena área de floresta ele sempre conseguiu tirar seu sustento. Sua morte foi encomendada pelos mesmos pecuáristas e madereiros que comemoraram ontem a aprovação da reforma do código florestal.

Participação do Governo Federal

Em junho 2003, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgou dados

relativos à projeção de desmatamento na Amazônia Legal no período de agosto de 2001 a

agosto de 2002, indicando um crescimento acelerado do desmatamento em torno de 40%

em relação ao período anterior. A notícia sobre o aumento recente do desflorestamento na

região levou o Governo Federal a constituir um Grupo Permanente de Trabalho

Interministerial (GPTI) com a finalidade de propor medidas e coordenar ações que visem à

redução dos índices de desmatamento na Amazônia Legal.

Sob a coordenação da Casa Civil da Presidência da República, o Grupo Permanente

de Trabalho Interministerial foi composto com a participação dos títulos dos seguintes

órgãos: i) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), ii) Ministério da

Ciência e Tecnologia (MCT), iii) Ministério da Defesa (MD), iv) Ministério do

Desenvolvimento Agrário (MDA), v) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

Exterior (MDIC), vi) Ministério da Integração Nacional (MI) (vii) Ministério da Justiça (MJ),

(viii) Ministério do Meio Ambiente (MMA), ix) Ministério das Minas e Energia (MME), x)

Ministério dos Transportes (MT), e xi) Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A partir de

decreto assinado em 15 de março de 2004, passaram a integrar o grupo o Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão e o Ministério das Relações Exteriores.

A rede de ongs da mata atlântica

Nas últimas décadas, dezenas de organizações não governamentais foram criadas, ao longo de todo o território nacional, visando salvar e restaurar os remanescentes de um bioma que presta serviços ambientais e sociais para a maior parte da população brasileira. Aliás, se há ainda alguns remanescentes, é porque a sociedade conta com esse segmento, que luta muito, bravamente, para proteger esses ambientes naturais. As organizações não governamentais ambientalistas batalham em vários campos - no parlamento, na comunidade local -, tentando influenciar políticas nacionais e em espaços da mídia pela preservação do segundo bioma mais ameaçado do mundo, que só perde para as florestas de Madagascar.

Do Nordeste ao Sul do Brasil, as ONGs perceberam que seria muito mais eficiente e efetiva essa luta se tivesse uma organização que representasse todas elas, a fim de formar uma grande teia de informação e de relações entre as entidades para fortalecer a defesa da Mata Atlântica. Foi durante a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92), que o movimento ambientalista da Mata Atlântica deu o passo decisivo na sua organização e atuação nacional, com a criação de sua rede. Surge assim, no fervor das discussões ambientais, nacionais e internacionais, a Rede de ONGs da Mata .

Faunas e floras

Medidas contra desmatamento clandestino na Amazônia

Ação de vários órgãos vai atuar nas áreas em perigo

Medidas urgentes do governo federal para frear o desmatamento ilegal na Amazônia agosto de 2010 e abril de 2011. No mesmo período, o estado do Mato Grosso registrou um acréscimo de 43% do crime ambiental, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Entre março e abril deste ano, o estado teve um desmate de 477,4 Km².

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o gabinete anticrise, formado pela Polícia Federal, Força Nacional de Segurança e a Polícia Rodoviária Federal, foi convocado e se reúne semanalmente para avaliar a situação da Amazônia. Foram disponibilizados cerca de 500 homens no Mato Grosso, para diminuir os índices de desmatamento.

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), também participa da ação oferecendo informações das áreas fragilizadas em tempo real provenientes de satélites. Segundo o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), o desmatamento ilegal na Amazônia vai ser controlado por meio do embargo de todas as áreas desmatadas. Os campos embargados serão divulgados, dificultando a comercialização de gado ou grãos ilegais. Os compradores de produtos provenientes destas áreas também serão responsabilizados pelo crime .

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