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Controle erosivo na bacia de São Francisco

Tese: Controle erosivo na bacia de São Francisco. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/8/2014  •  Tese  •  794 Palavras (4 Páginas)  •  221 Visualizações

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1. Controle erosivo na Bacia Hidrográfica de São Francisco

Várias metodologias vêm sendo utilizadas para o melhor entendimento do processo erosivo nas bacias hidrográficas e áreas urbanas pautando na suscetibilidade à instalação da erosão tendo como base a interrelação dos elementos do meio físico. O exemplo tratado, a Bacia de São Francisco, foi escolhido pelo para a aplicação da abordagem morfopedológica com vistas à determinação da suscetibilidade à erosão linear e laminar, de maneira a servir para ações preventivas e corretivas. Este estudo mostra as principais áreas de erosão e quais os tipos encontrados, é notável o uso da cartografia frente aos meios de reparação que são necessários.

A suscetibilidade a erosão linear dos compartimentos morfopedológica foi interpretada com base na compreensão dos comportamentos da água de chuvas e do aquífero freático ao longo da vertente em sua totalidade, conhecendo-se os diferentes materiais que as constituem, suas características diretas e indiretas relacionadas a circulação de água, e a predisposição aos processos erosivos frente às formas de uso do solo.

Com base em DAEE/IPT (1989) e Salomão (2007) foram destacadas cinco classes de suscetibilidade à erosão linear, definidas com base nos critérios abaixo:

2. Controle erosivo em área urbana

A ausência de planejamento, infraestrutura adequada e crescimento populacional levaram à ocupação irrestrita e desordenada do uso e ocupação do solo. Feições erosivas, decorrentes da má gestão do uso do solo e da falta de planejamento urbano, provocam degradação ambiental pela produção de sedimentos que vão assorear os cursos d’água e, consequentemente, levar a ocorrência de enchentes em períodos chuvosos.

O município de Franca, embora situado entre a província geomorfológica da Depressão Periférica e Cuestas Basálticas foi selecionado para estudo de prevenção e controle de erosão, por ser um dos mais críticos do Estado de São Paulo. Os processos erosivos, manifestados soba forma de feições erosivas lineares de grande porte, é um dos principais problemas de ambientais de sua área urbana. Os custos de recuperação de áreas que foram atingidas por erosões são significativamente superiores aos investimentos que deveriam ser feitos no planejamento da ocupação.

Para cada erosão foram levantadas informações sobre o histórico, dados geométricos, aspectos relacionados à dinâmica e fenomenologia dos processos atuantes, e eventuais medidas de controle adotadas. A análise realizada a partir de dados de campo e da interpretação condicionantes naturais e antrópicos da erosão permitiu classificar as feições erosivas em cinco grupos:

GRUPO I: Compreende nove feições erosivas desenvolvidas pela concentração de águas superficiais, situadas a partir da ruptura de declive do terço superior da vertente, em substrato arenítico da formação Franca. O aprofundamento da erosão chega a atingir o lençol freático e provoca a instabilidade dos taludes de erosão.

GRUPO II: Compreende três feições erosivas desenvolvidas em amplos anfiteatros de cabeceira de drenagem, em cotas superiores a 1000m. Essas feições exibem forma circular ou arredondadas, estrangulando-se bruscamente a jusante, e afunilando-se na linha do talvegue para qual convergem as águas do escoamento superficial

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