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Filosofia

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Por:   •  4/9/2014  •  1.721 Palavras (7 Páginas)  •  896 Visualizações

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1. Que quer dizer a palavra filosofia? Que sentido lhe deu Pitágoras?

De origem grega, a palavra filosofia significa amigo da sabedoria (philos = amigo e Sophia = conhecimento). A palavra filosofia é utilizada pela primeira vez por Pitágoras, por volta do século VI a.C., quando se dá a passagem do mundo mítico para a consciência racional. Nesta época, surgem os primeiros sábios (sophos, em grego), principalmente nas cidades jônicas que estabeleceram relações comerciais com o Oriente. Pitágoras celebrizou-se entre os “sábios” da Grécia que julgou a expressão imprópria e presunçosa e preferiu denominar-se “filósofo”, e não “sábio”, isto é, “devotado à sabedoria”.

2. Que significa afirmar que a Filosofia é grega?

Houve um longo processo para que a capacidade reflexiva do homem chegasse ao ponto de ser chamada de filosofia. E isso só aconteceu na Grécia, por volta do final do século VII e início do século VI a.C, nas colônias gregas da Ásia Menor (particularmente as que formavam uma região denominada Jônia), com Tales na cidade de Mileto, daí o primeiro filósofo ser conhecido como Tales de Mileto. O pensar, antes desse período, ainda era envolto em mitos e religiosidade, o que dificultava a racionalidade específica da filosofia (Santos, 2001).

A filosofia tem uma história de mais de dois mil e quinhentos anos. Foi na Grécia Antiga que esta ciência surgiu e tomou as primeiras proporções. Embora vivessem em cidades-nações distintas e rivais entre si, os gregos conseguiram desenvolver uma comunidade única de língua, religião e cultura, que foi responsável pelo grande avanço da ciência na Idade Antiga. A genialidade grega foi responsável pelo avanço de diversas áreas do conhecimento, como artes, literatura, música e filosofia.

3. Como surgiu a Filosofia?

A filosofia surgiu quando alguns gregos, admirados e espantados com a realidade, insatisfeitos com as explicações que a tradição lhes dera, começaram a fazer perguntas e buscar respostas para elas, demonstrando que o mundo e os seres humanos, os acontecimentos naturais e as coisas da natureza, os acontecimentos humanos e as ações dos seres humanos podem ser conhecidos pela razão humana, e que a própria razão é capaz de conhecer-se a si mesma. (2005, p.25). Em suma, A filosofia antiga surgiu historicamente nas antigas colônias gregas da Ásia Menor no século VI a.C. Os primeiros filósofos substituíram as narrações mítico-religiosas do cosmos, por explicações racionais, partindo de um conjunto de idéias que farão parte da tradição filosófica. Já a moderna nasce no século VI com a crise da polis, com Sócrates. Surge com uma linguagem típica da polis. Há um início da polis declinante e não é exclusivo que há um fim com a linguagem tradicional.

4. Qual a diferença entre mito e Filosofia?

O mito é um relato que oferece uma explicação definitiva; o mito não precisa de justificativa. Ao contrário, é o mito que justifica uma sociedade, uma cultura, um costume. A filosofia é uma narrativa que não oferece uma explicação definitiva, já que a discussão é própria da filosofia. Existem sistemas filosóficos que se pretendiam definitivos; que pretendiam oferecer uma explicação definitiva da realidade. Talvez seja por isso que quase se transformaram em seitas.

Outro aspecto é que a filosofia sempre precisa se justificar. O próprio ato de filosofar já implica a apresentação de uma justificativa daquilo que vai ser dito. Por ser um processo baseado na experiência e/ou no raciocínio lógico, a filosofia sempre está sujeita a criticas.

5. Que condições históricas permitiram o nascimento da Filosofia na Grécia?

A mudança de papel do pensamento mítico resulta de um longo período de transição e de transformação da própria sociedade grega, tornando possível o surgimento do pensamento filosófico em VI a.C. As condições históricas que favorecem ao surgimento do pensamento filosófico-científico: a) O comércio e as viagens marítimas levaram à desmitificação do mundo: Revelaram que não existiam deuses, monstros, titãs. O homem começou a conhecer concretamente o mundo e outras culturas. b) Invenção do calendário: o tempo deixou de ser incompreensível e divino, passou a ter dias, anos, estações. d) Surgimento da vida urbana: predomínio do comércio e artesanato. Surge uma classe comerciante que, para se contrapor a aristocracia da época, vai apoiar as artes, as técnicas, o conhecimento e assim a filosofia. Surge um novo tipo de organização social. e) Invenção da escrita alfabética: a capacidade de abstração se desenvolve. É independente, racional e pode ser usada por todos. f) Invenção da política: surge a lei como expressão da vontade coletiva humana, o direito de cada um se expressar racionalmente. Surge o espaço público, onde se realizam discussões e tomam-se decisões racionais. A política valoriza o ser o humano e o pensamento. Diante dessa realidade histórica, o mito como explicação real através do elemento sobrenatural e misterioso é insatisfatório. É preciso compreender essa nova realidade. Os filósofos foram reformulando e racionalizando as narrativas míticas e transformando as explicações do mundo em algo novo. Não houve uma ruptura brusca nessa passagem do saber mítico ao pensamento racional.

6. Que quer dizer cosmologia? O que foi o período cosmológico?

Composta de duas outras palavras: “cosmos”, que significa mundo ordenado e organizado, e “logia”, que vem da palavra “logos”, que significa pensamento racional, discurso racional, conhecimento. Ou seja, conhecimento racional da ordem do mundo e da natureza (Chauí, 2006). É denominado período Cosmológico, porque buscava uma visão ordenada do mundo, a explicação racional e sistemática sobre origem, ordem e transformação da natureza e seres humanos. Investigava o princípio universal, imutável e eterno que gerou todas as coisas e seres: de onde tudo vem e para onde tudo retorna. O Período cosmológico, também conhecido como pré-socrático, perdurou do sec. VI ao final do século V a. C.

7. Quais as mudanças filosóficas trazidas por Sócrates? O que ele procurava?

Sócrates propunha que, antes de querer conhecer a Natureza e antes de querer persuadir os outros, cada um deveria, primeiro e antes de tudo, conhecer-se a si mesmo A indagação ética socrática dirige-se, portanto, à sociedade e ao indivíduo. As questões socráticas inauguram à ética ou filosofia moral, porque definem o campo no quais valores

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