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O Agronegócio e Novas regionalizações no Brasil

Por:   •  26/4/2019  •  Resenha  •  603 Palavras (3 Páginas)  •  413 Visualizações

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Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

Departamento de Geociências – GCN

Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFH

Disciplina: Teoria Regional                Professora: Maria Helena Lenzi

RESENHA CRÍTICA

ELIAS, Denise. Agronegócio e Novas Regionalizações no Brasil. Revisa Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais: [s.n.], 2011. p. 153-167.

 

Tabatha S. da Costa[1]

Denise de Souza Elias, formada pela Universidade Federal de São Paulo (USP), Doutora sobre orientação do Dr. º Milton Santos e Pós Doutora (UNESP) pela supervisão de Dra. Maria Encarnação Sposito. Desde o início da década de 90 desenvolve estudos sobre novas tendências de urbanização brasileira, tendo como principal linha a análise das dinâmicas de produção e os espaços urbanos associados ao processo de reestruturação produtiva da agropecuária Brasileira.

Nesta publicação Elias fala sobre esta dinâmica e a classifica como Regiões Produtivas Agrícolas (RPAs), são estes territórios produtivos de agronegócio globalizado, são escolhidos para receber grandes investimentos e destacam-se nesta região as grandes produções de commodities[2], são regiões muito competitivas e dinâmicas.

O eixo principal cita uma nova reestruturação das regiões produtivas agrícolas devido as atividades agropecuárias desenvolvidas, o processo acelerado de urbanização e crescimento urbano promovido pelas novas relações de campo e cidade.

O artigo é dividido em 3 partes nas quais a autora traz um nexo entre a delimitação, processos e resultantes destas regiões produtivas agrícolas e uma nova divisão e desenvolvimento regional.

Regiões Produtivas Agrícolas, Características e Elementos de Argumentação.

A autora começa o seu artigo na defesa da idéia proposta, as transformações ocorridas na atividade agropecuária no Brasil e os impactos que estas transformações exercem no espaço Brasileiro ocorrendo o que ela chama de um reordenamento de território. Estes novos territórios estão diretamente relacionados ao agronegócio globalizado e recebem aporte de capital de grandes investidores, ou seja, grandes empresas nacionais e multinacionais.

Estes territórios se organizam com base e direcionamentos do mercado que o opera, nestas RPAs são criados espaços de movimentação rápida decorrentes destas agroindústrias e os processos que ocorrem nesta região são muito mais em escalas mundiais do que locais, neste capitulo Denise fala sobre o surgimento de espaços urbanos não metropolitanos, que de se desenvolvem pela necessidade de atendimento a este agronegócio, para ela estes locais “devem ser estudados como lugares funcionais de circuitos espaciais de produção e círculo de cooperação de produção de importantes commodities.

A delimitação de uma RPA é dinâmica, sofre mudanças permanentemente e um ponto de destaque é que estas regiões muitas vezes não respeitam os limites administrativos fazendo com que uma RPA seja formada por municípios ou estados diferentes.

Novas Relações Campo Cidade e (Re) estruturação Urbana e Regional

Com base na criação destas RPAs a região necessita de serviços que atentam ao sistema produtivos, essa necessidade impulsiona o ‘desenvolvimento da oferta de serviços especializados para cada tipo de produção, além da necessidade de demanda para atendimento ao agronegócio o crescimento do setor terciário e impulsionado pela necessidade de atendimento a população, crescente nestas regiões.

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