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O Golpe de 1964 e a ditadura

Por:   •  8/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  926 Palavras (4 Páginas)  •  324 Visualizações

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O golpe de 1964 e a ditadura

Os anos 1960 foram uma época de confrontos. Internacionalmente, o mundo vivia a Guerra Fria, ou seja, a disputa entre os Estados Unidos e a União Soviética. Como as duas superpotências tinham enorme arsenal de armas nucleares, não entravam em confronto diretamente.

As principais causas do golpe estavam dentro do Brasil, que no início dos anos de 1960, vivia igualmente uma fase de grande agitação política e de confronto de interesses entre as várias classes e movimentos sociais.

Os setores civis e militares de direita haviam sofrido grande derrota em 1961, quando foram obrigados a engolir a posse de João Goulart na presidência da República, após a supreendente renúncia do até então presidente Jânio Quadros. Goulart, dono de grande fortuna pessoal, fora lançado na política por Getúlio Vargas, figura igualmente detestada pelos conservadores e elites.

Assumindo em 15 de abril de 1964, Castelo branco fez um governo mais vacilante do que realmente brando. Uma evidência do autoritarismo foi a criação, em junho de 1964, do Serviço Nacional de Informação (SNI). Durante a ditadura, havia um clima de medo entre as pessoas  de cair nas mãos do SNI, ser perseguido, preso, torturado e eliminado.

Os trabalhadores perderam o direito da estabilidade após dez anos no mesmo emprego, o que foi substituído pelo fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

 A década de 1960 foi agitada não apenas politicamente, mas também na produção artística e cultural. Em 1961, a União Nacional dos Estudantes (UNE) criara os Centros Populares de Cultura (CPCs) no sentido de produzir uma arte nacionalista, de esquerda, voltada para a problemática social e defensora de reformas na sociedade.

Os anos de chumbo

Eram comuns, nas ruas das principais cidades do País, os confrontos entre estudantes e policiais. Os estudantes protestavam não só contra a Ditadura, mas exigiam maior atenção e recursos para a educação, bem como melhores condições de vida para a população.

As pessoas dos anos 1960 acreditava firmemente em mudanças, fossem pacíficas ou não. De fato, muita coisa estava  mudando na época.

O AI foi a instalação definitiva da Ditadura no Brasil. Até ali, havia ainda, mesmo que limitados, espaços para a oposição se manifestar, depois não mais. Iniciava-se um dos períodos mais sombrios da história brasileira, com prisões em massa, torturas, mortes, etc. Eram os terríveis “anos de chumbo”.

Em agosto de 1969, Costa e Silva sofreu um derrame, que o deixou paralisado. Pela Constituição de 1967, deveria assumir o governo o vice, Pedro Aleixo, civil, conservador oriundo da antiga UDN e indicado para o cargo numa intenção da Ditadura em obter apoio da sociedade. Como, porém, Aleixo era contra o AI-5, foi impedido de tomar posse-era mais um golpe dado pelos militares Linha Dura.

Entre 1969-73, a economia do Brasil cresceu, em média, 11,2% ao ano, um dos maiores percentuais do mundo capitalista.

A Ditadura em crise

Em meados de 1973, com o Milagre Econômico dando sinais de que virara um pesadelo, os militares escolheram o novo mandatário do país: General Ernesto Geisel.Militar de carreira, ocupara também vários postos administrativos.

Curiosamente, o governo Geisel marca o início da abertura política da Ditadura, feita nas própria palavras do general, de “forma lenta, segura e gradual”

O governo Geisel priorizou o papel das indústrias  estatais no crescimento do país.

 O acordo nuclear Brasil-Alemanha estremeceu as relações entre a ditadura Militar e os EUA, relações que há algum tempo já não andavam tão boas.

 Em 1977, Geisel fechou o congresso Nacional e impôs o “Pacote de abril”.

 Outra força importante para a distensão foi o movimento estudantil, que, a partir do governo Geisel, voltou às ruas.

O fim da ditadura

Indicado candidato e presidente com apoio de Geisel, João Batista Figueiredo foi o último general a comandar o Brasil na Ditadura, entre 1979-85.

 A inflação crescia vorazmente, devorando o valor real dos salários, enquanto o desemprego campeava.

Figueiredo deu prosseguimento ao processo de desmonte da Ditadura iniciado por Geisel.

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