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Síntese: Ocupações Urbanas

Por:   •  24/11/2022  •  Resenha  •  845 Palavras (4 Páginas)  •  99 Visualizações

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SÍNTESE - GRUPO 06: AS OCUPAÇÕES URBANAS

Disciplina: Introdução ao Urbanismo

Grupo 01: Nayara Crystal Lança, Evelyn Rayane Lança, Stephanie Elise P. Lopes

     Conforme apresentado pelo grupo 06, onde foi abordada a temática “As Ocupações Urbanas”, podemos compreender que esse conceito diz respeito, principalmente, à forma como são estabelecidas as relações sociais, urbanas e interpessoais na sociedade em toda a sua abrangência. A ocupação do espaço urbano, por sua vez, é estabelecida não só pela integração do ser humano ao corpo social em que está inserido, mas também está estritamente relacionada à construção do espaço em si, com casas, prédios, ruas e avenidas. Em relação ao tópico que aborda as relações sociais, é possível compreender que se trata da ligação do homem para com o espaço em que se encontra, por meio do vínculo e convivência, seja ele direto ou indireto, com os demais integrantes do mesmo espaço; essas formas de relação, por sua vez, são desenvolvidas de acordo com os parâmetros pelos quais a sociedade vai sendo moldada, estabelecendo critérios de convivência e vinculação.

    A temática principal do grupo está relacionada a existência das próprias ocupações urbanas, que são caracterizadas, principalmente, pela ocupação de um espaço urbano e apropriação social, e normalmente são estabelecidas por integrantes de classes sociais vulneráveis e inferiorizadas, as quais vêem, nesse processo de ocupação, a busca não só pelos seus direitos enquanto indivíduos, mas, também, a busca pelo seu próprio espaço. Dessa forma, é possível mencionar que as ocupações urbanas acabam por refletir um longo processo de desigualdade social, comumente ocasionado pela elitização de determinados espaços, os quais visam cada vez mais denotar o “abismo” existente entre as esferas sociais, o que promove, direta ou indiretamente, situações que possam vir a se tornar desagradáveis para a população pertencente às comunidades, a exemplo do que foi apresentado e discorrido a seguir.  

     Abordando a problemática da segregação sócio-espacial que os integrantes das ocupações sofrem, cabe mencionar, a priori, a estigmatização que vem como consequência dessa diferenciação promovida pela elite. A existência desse estigma acaba viabilizando uma imagem inflamada à toda a classe pertencente à comunidade, a qual é vista como marginalizada frente ao corpo social, apenas em função de sua vulnerabilidade socioeconômica. Assim, torna-se "conveniente" para as classes sociais hegemônicas usurpar-se dessa imagem para manter seus privilégios, uma vez que, mesmo dependente dessa esfera social inferiorizada, aproveita-se da situação em que essas pessoas se encontram para explorar sua mão de obra e, por vezes, seus direitos. Além disso, é válido citar que as ocupações urbanas são marginalizadas não só pela elite e seus interesses, mas, também, por outras camadas da sociedade, a exemplo da própria esfera governamental. Isso ocorre porque os indivíduos, enquanto vulneráveis economicamente, atribuídos a inferiorização e estigmatização, são destituídos de alguns direitos básicos como educação e saúde de qualidade e, quanto lutam pela reivindicação desses direitos, não são vistos como ilegítimos pelo governo para requerer mudanças e melhorias. Essa imagem de ilegitimidade se dá justamente em razão da disparidade social já citada, e como efeito essas comunidades são sempre postas à mercê do poder estatal, que sequer escuta suas reivindicações e despreza suas necessidades.

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