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A AFRICA

Por:   •  11/4/2015  •  Dissertação  •  1.072 Palavras (5 Páginas)  •  305 Visualizações

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Tema: “História da África”

Título:: “África: a escravidão e o legado da visão escravista do passado”

Objetivo:

Apresentar a disciplina de história da África, o processo histórico de colonização da África fazendo uma analogia à escravidão ocorrida no contexto, discutindo o relacionamento da visão Eurocêntrica.

Justificativa:

Justifica-se tendo em vista a tamanha importância do papel do negro-africano na formação da identidade nacional, o quão fez-lo, inequivocamente influente, tal qual que nos dias atuais usufruímos das infindáveis e variáveis belezas gastronômicas, cantigas, danças, hábitos, costumes e muito mais. Justifica-se ainda, por desmistificar a ótica da visão Eurocêntrica, que influentemente e única, não nos permite assimilar os reais atributos das condições etárias colonizadoras.

Introdução:

O tráfico negreiro atuou diferentemente em várias partes da costa africana. Por isso, torna-se difícil de calcular o impacto dessa atividade no continente. Na Bahia de Benin, na costa do Congo e em Angola, onde o tráfico foi especialmente ativo, o seu impacto é geralmente associado à violência comercializada as crises demográficas, e à expansão da escravidão na própria África. Em outras partes do continente, por exemplo, as conseqüências foram menos severas, apesar de a economia externa africana viver hoje profundamente voltada para fora do continente. De toda maneira, o tráfico transatlântico de escravos foi uma atividade na qual os africanos atuaram tanto como vítimas quanto como agentes. Talvez o primeiro passo para se compreender a história dessa tragédia é reconhecer que até pouco tempo a escravidão era aceita pela maior parte do mundo onde prova disto está na ocasião que ora se celebra no Brasil: o 13 de maio de 1888, que representa o fim da escravidão no Brasil, último país a abolir a escravidão nas Américas, isto ocorrendo apenas a cerca de dois séculos atrás. Portanto, seja entre europeus, latinos ou entre africanos, há poucos fatores que poderiam inibir o desenvolvimento do tráfico transatlântico de escravos.

Desenvolvimento:

No Brasil de hoje verifica-se que foi muito importante o papel dos negros na sociedade, de sorte que este acontecimento gerou fortes influências na construção da personificação da “identidade brasileira”. Porém por aqui, a imagem que se tem da África, ainda é bastante obscura e limitada, além de ser repleta de velhos e resistentes estereótipos. Onde se tem, ainda, de que por lá seria um lugar onde se emanam miséria, guerras étnicas, instabilidade política, AIDS, fome, falência econômica, ou ainda: de natureza selvagem, de ambientes exóticos cuja visão que se tem renome dá-se por visão Eurocêntrica. Com isso, ainda se mantêm as falsas idéias e imagens sobre o continente e das suas populações, reforçando a crença de que a África não possui relevância para a história da humanidade.

De certa forma o Eurocentrismo, ideologia onde se coloca os interesses da cultura européia como sendo as mais importantes e avançadas do mundo, influenciando na construção do conhecimento supracitada. Este conceito foi muito utilizado no período das Grandes Navegações e dos Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI). Nesta fase da história, os europeus, e, principalmente os portugueses e espanhóis, descobriram novas terras na África e Ásia, implantando suas culturas (religião, língua, modos, costumes) entre os povos conquistados. Faziam isso, pois acreditavam que a cultura européia era mais desenvolvida do que a do resto do mundo, do que a dos indígenas e a dos africanos. Durante o período neocolonial (século XIX) este conceito voltou a ser utilizado durante o processo de ocupação e partilha da África e da Ásia pelos europeus.

Outro problema foi à divisão do continente, ao sul do Saara, em apenas dois grandes conjuntos de povos. Séculos de história e centenas de grupos étnicos são identificados apenas como os bantos e sudaneses. Exemplificando, o único critério utilizado aí foi o das línguas faladas nas regiões

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