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A HISTÓRIA DO FEUDALISMO

Por:   •  1/12/2022  •  Artigo  •  1.449 Palavras (6 Páginas)  •  71 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

LICENCIATURA EM HISTÓRIA

 

PEDRO ARTHUR DANTAS DA VEIGA

HISTÓRIA DO FEUDALISMO

BELÉM

2022

PEDRO ARTHUR DANTAS DA VEIGA

História do feudalismo

Atividade apresentada à disciplina História do feudalismo, ministrada pelo Prof. Rafael Elias de Queiroz Ferreira na Universidade Federal do Pará como forma de avaliação parcial.

        Belém        

2022


Introdução: O feudalismo é uma série de práticas que envolvem questões econômicas, sociais e políticas. Entre os séculos V e X, a Europa Ocidental passou por uma série de mudanças que levaram ao surgimento dessas novas formas de pensar, se comportar e se relacionar. Por exemplo, o mundo feudal está associado a duas experiências históricas que o acompanham: a crise do Império Romano e a invasão dos bárbaros.

Essa forma de organização prevaleceu na maior parte da Idade Média na Europa Ocidental. À medida que os bárbaros invadiam e as pessoas fugiam para o campo, a terra era valorizada e uma fonte de riqueza. Portanto, a principal atividade econômica do feudalismo era a agricultura. As relações sociais são estabelecidas por meio da troca de lealdades, em sua maioria benefícios obtidos no cumprimento de obrigações militares. Essa forma de organização prevaleceu na maior parte da Idade Média na Europa Ocidental.

À medida que os bárbaros invadiam e as pessoas fugiam para o campo, a terra era valorizada e uma fonte de riqueza. Portanto, a principal atividade econômica do feudalismo era a agricultura. As relações sociais são estabelecidas por meio da troca de lealdades, em sua maioria benefícios obtidos no cumprimento de obrigações militares.        

 

O que é feudalismo?

Segundo o historiador Jacques Le Goff, o feudalismo foi:

“Um sistema de organização econômica, social e política baseado nos vínculos de homem a homem, no qual uma classe de guerreiros especializados — os senhores —, subordinados uns aos outros por uma hierarquia de vínculos de dependência, domina uma massa campesina que explora a terra e lhes fornece com que viver.”

Essa forma de organização prevaleceu na maior parte da Idade Média na Europa Ocidental. À medida que os bárbaros invadiam e as pessoas fugiam para o campo, a terra era valorizada e uma fonte de riqueza. Portanto, a principal atividade econômica do feudalismo era a agricultura.

 O feudalismo começou a se formar no século V, quando o Império Romano do Ocidente caiu com a formação do império original. Este tipo de organização social, política e económica baseia-se na herança romana e nas tradições pagãs. A partir do século III, quando a crise do Império Romano se tornou evidente, as cidades-estado começaram a se esvaziar devido ao movimento dos bárbaros, obrigando-os a evadir-se para o campo. Assim, os grandes latifundiários tornaram-se poderosos devido à valorização da terra e ao trabalho realizado pelos servos. Quando o reino original foi formado O feudalismo se disseminou por toda a Europa. Os reis outorgar terras aos nobres para manter a lealdade e apoio ao seu governo.

A sociedade feudal era baseada na propriedade, o que significa que não havia mobilidade social. O status era determinado pelo nascimento e pela propriedade da terra. Os seguintes grupos sociais formaram essa sociedade:

Nobres: senhores feudais que possuíam terras e cavaleiros que garantiam a segurança dos feudos.

Clero: formado por religiosos da Igreja Católica

Servos: Trabalhadores do feudo que serviam aos senhores feudais e tinham que cumprir suas obrigações no feudo.

As relações de fidelidade eram estabelecidas entre suseranos e vassalos. Os primeiros eram aqueles que cediam um bem, e os segundos, os que o recebiam. Essa relação era selada em uma cerimônia formal reconhecida pelo clero. A relação de vassalagem ocorria de forma hierárquica, formando uma cadeia de proprietários de terra.

Os servos eram a maioria da população, que produzia alimentos para si e para o senhor feudal. Eles não eram escravos, pois não

poderiam ser vendidos e tinham algumas propriedades, como um pedaço de terra dentro dos feudos. Os servos tinham que cumprir algumas obrigações, tais como:

Corveia: obrigação de trabalhar determinados dias da semana nas terras do senhor feudal.

Talha: o servo era obrigado a ceder uma parte da sua produção ao senhor.

Banalidades: pequenas tributações pagas em dias festivos ou quando se utilizava instalações do feudo, como forno, moinho, tonéis.

Mão morta: quando o servo morria, seus descendentes procuravam garantir o direito de se manter nas terras.

Tostão de Pedro: Relativo ao dízimo pago pelo servo à Igreja.

A Igreja Católica teve uma grande influência na mentalidade feudal. Os sacerdotes se estabeleceram como a única ponte que liga a terra e o céu, incutindo na mente das pessoas o medo do inferno e a necessidade de evitar os prazeres mundanos para alcançar a vida eterna. O papa teve influência política e participou da coroação de novos reis, confirmando assim sua aprovação do novo chefe do poder. Após a invasão bárbara, os mosteiros tornaram-se refúgios para os que fugiam do colapso do Império Romano do Ocidente, bem como para as religiões que buscavam o contato direto com Deus e o distanciamento do mundo. Nesses mosteiros, os monges tornaram-se copistas e foram responsáveis ​​pela guarda e reprodução das produções culturais da antiguidade clássica, bem como pela reescrita de obras clássicas greco-romanas.

A política era claramente descentralizada, ou seja, cada senhor feudal governava seu distrito como se fosse seu "pequeno país".

Este foi o resultado do enfraquecimento do poder real que ocorreu a partir do século VIII com a divisão do Império Carolíngio.

Dar terras era uma prática comum na Idade Média. Desde o início do século V, esta prática foi estabelecida na Europa Ocidental. No Império Franco, Pepino Breve deu terras à Igreja Católica Romana em 751, fortalecendo a relação do clero com os estados bárbaros.

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