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A Revolução Francesa

Por:   •  9/5/2022  •  Dissertação  •  581 Palavras (3 Páginas)  •  87 Visualizações

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REVOLUÇÃO FRANCESA 

        A Revolução Francesa teve início em 1789, desencadeada pela tomada da Bastilha pela população. Até então, a França era um país agrário com modo de produção feudal. A burguesia queria desenvolver a indústria no país, mas para isso precisavam de maior liberdade no comércio internacional. Desta forma, segundo os burgueses, para isso acontecer era necessário adquirir o liberalismo econômico. Esta revolução também foi fortemente influenciada pelos ideais iluministas, da mesma forma que ocorreu na Revolução Americana.

Na época, a França era governada por Luís XVI, que convocou os Estados Gerais ao ser pressionado de que o clero e a nobreza também deveriam pagar impostos. A divisão era feita entre 3 Estados, o Primeiro era composto pelo clero, o Segundo pela nobreza e o Terceiro pela burguesia. Os votos eram feitos por estado, então, o Terceiro Estado, por ser mais numeroso, queria que as votações passassem a ser individuais. O Primeiro e o Segundo Estado recusaram a ideia, porém, o Terceiro Estado se reuniu no palácio de Versalhes e decidiram se separar da Assembleia, declarando-se como legítimos representantes da nação.

A partir disso, surge a primeira fase da revolução, a Monarquia Constitucional, que foi de 1789 a 1792. Durante este período, foi aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que garantia os princípios da liberdade, da igualdade, da fraternidade e o direito à propriedade. Inclusive isso passou a ser utilizado como lema da revolução. Quando esta declaração foi apresentada, houve uma certa resistência por parte do rei, que resultou em manifestações populares. Com isso, os bens do clero foram confiscados, além de diversos padres e nobres fugirem do país devido a grande instabilidade.

Em 1793, a Assembleia Legislativa foi substituída pela Convenção Nacional, que deu início à próxima fase da revolução, a República. Neste sistema, os Jacobinos, que defendiam mudanças radicais, eram predominantes. No decorrer deste período, o rei Luís XVI e a rainha Maria Antonieta foram condenados e mortos na guilhotina por traição. Nessa época, também existiam os Girondinos, que tinham ideias contraditórias ás dos Jacobinos, pois defendiam que as mudanças deveriam ocorrer gradualmente e não de forma radical.

Durante esta fase, algo marcante foi o Período do Terror, onde os Jacobinos passaram a matar as pessoas que eram consideradas antirrevolucionárias. As execuções eram tantas que passaram a ser um espetáculo popular. Porém, isso amedrontou a população, que se revoltou contra o líder Jacobino, Robespierre, que foi morto. Tal feito ficou conhecido como Golpe do Termidor.

Após estes acontecimentos, surge outra fase da revolução, a do Diretório, que foi de 1794 a 1799. Ela recebe este nome, pois o país era governado por cinco diretores. Nesta fase, quem assume o poder são os Girondinos. Por serem contrários às ideias Jacobinas, eles revogam praticamente todas as medidas tomadas pelo governo anterior, que acaba aumentando a tensão da população. Isso acarretou muitas consequências, inclusive países como Inglaterra e Império Austríaco ameaçavam invadir a França para deter os revolucionários. Preocupados com isso, o Diretório recorreu ao exército para conterem os inimigos, liderado por Napoleão Bonaparte, figura politicamente importante.

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