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Nacionalismo Mocambicano

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Por:   •  4/9/2014  •  301 Palavras (2 Páginas)  •  568 Visualizações

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Moçambique estava neste período, sob a dominação do colonialismo português caracterizado por um sistema de administração directa, que abalava a consciência dos moçambicanos. Este facto levou s formação de muitos outros grupos associativos, entre os quais a UDENAMO (União Democrática Nacional de Moçambique formado em 1960, em Salsbury por Adelino Guamba), o MANO (União Nacional Africana de Moçambique formado em 1959) e outros grupos associativos muito em borra estes dois movimentos não fossem as únicas a constituírem os principais movimentos independentistas, o amadurecimento destes movimentos tiveram lugar em Tanganhica onde a situação política, acompanhada pela proclamação da independência em 1961, favoreceu a sua implementação e posterior União. Nesta fase crucial de implementação destes movimentos que surgem vários esforços associados para a criação de um movimento unitário influenciados pelas ideias pan-africanistas tão propalados por N’Krumah como pela conferência da CONCP (Conferência das Organizações Nacionalistas das Colónias Portuguesas), e defendia a representação unitária e pelo contexto politico que caracterizava a África de então. O conselho consultivo da CONCP, reunida em secção extraordinária de 13-15 de Junho de 1962, em Rabat (Marrocos), exprimiu a sua profunda preocupação quanto a gravidade da situação do povo africano e de Moçambique.

A função dos movimentos para formação de uma única frente para a libertação de Moçambique constituía, assim, a única saída necessária, independentemente de quem fosse o líder. Este facto consumiu-se a 25 de Junho de 1962, tendo Eduardo Mondlhane sido eleito presidente da frente. Assim a unificação dos movimentos independentistas então existentes, especialmente a MANU, UNAMI e UDENAMO resultou na formação da FRALIMO. Assim a FRELIMO passou a desenvolver um objectivo específico: atingir a autodeterminação e a independência nacional e fazer corresponder a identidade política e identidade nacional. Deste modo, após a independência, não podia falar do estado moçambicano. A nação e o estado eram realidades indistintas

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