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Análise do conto: A galinha degolada, de Flavio Costa

Por:   •  7/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  467 Palavras (2 Páginas)  •  4.769 Visualizações

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Acadêmica:

Análise do conto: A galinha degolada – Horácio Quiroga

O conto fala da história da família Mazzini-Ferraz, família esta que era constituída por sete integrantes, Mazzini, Berta, os quatro filhos “idiotas” e Betinha. O casal era estável, e muito apaixonado, tinham um enorme desejo de ter filhos, fazendo assim que eles tenham quatro filhos. Os quatro filhos eram muito amados pelos pais, até meses depois de nascidos apresentarem convulsões que os deixou com problemas mentais. As principais ações do conto baseiam-se no desleixo dos pais para com seus quatro filhos, por estes serem doentes da mente, os problemas acabam desenvolvendo inúmeras discussões entre o casal. Com o passar do tempo eles tiveram outra filho, desta vez uma menina, a Bertinha, ela foi muito mimada o que levou a se tornar levada e malcriada. A nova integrante da família, ao contrário dos irmãos nasceu sem problemas e não os desenvolveu com o passar dos meses, por ser muito amada pelos pais de certa forma isso desencadeou a inveja dos irmãos.

O conto ainda conta com dois personagens secundários, a empregada que cuida boa parte do tempo dos quatro filhos de Berta e Mazzini e o avô paterno. É narrado em terceira pessoa sendo o narrado onisciente, como no exemplo: “O marido olhou-a por um momento, com brutal desejo de insultá-la.” (Página 85). Os espaços explorados na narrativa são o pátio, lugar onde os filhos doentes ficavam a maior parte do tempo sentados, e a casa da família, mais especificamente a cozinha que é onde acontece a finalização do conto de maneira trágica.

O ambiente familiar transmitia muita tristeza, apesar de todo o descontentamento com a situação dos quatro filhos, Berta e o marido demonstravam muita compaixão pelos mesmos. O ambiente fica mais carregado quando o casal começa a tomar para si a culpa pelo ocorrido com os filhos, e eles começam a se acusarem um ao outro, com insultos. O ambiente só suavizou com a chegada de Bertinha que ganhou atenção e carinho total dos pais, enquanto os quatro irmãos iam sendo deixados de lado. O ambiente entra em tristeza profunda com o desfecho da história, com a morte da menina.

A narrativa se dá tanto no tempo cronológico quanto no psicológico. Sendo o cronológico o mais importante já que com este, é possível ter conhecimento da idade dos filhos e o tempo que demorava para iniciar as convulsões. Exemplo de tempo cronológico: “Fazia três horas que não falavam, e o motivo era, como quase sempre, as fortes passadas de Mazzini.” (Página 86). Exemplo de tempo psicológico: “O silêncio foi tão fúnebre para seu coração sempre aterrorizado que as costas se gelaram por um horrível pressentimento.” (Página 89).

Referências:

Costa, Flávio. Os melhores contos de loucura. – Rio de Janeiro: Ediouro, 2007.

Gancho, Cândida Vilares. Como analisar narrativa. – São Paulo: Ática, 1993.

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