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José De Alencar

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Por:   •  29/10/2014  •  1.373 Palavras (6 Páginas)  •  303 Visualizações

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" Em três saltos estava o Guarani diante de nós; e daí veio a sucessão crescente de força, de esplendor, de variedade. O espirito de Alencar percorreu as diversas partes de nossa terra, o norte e o sul, a cidade e o sertão, a mata e o pampa, fixando-as em suas paginas, compondo assim com as diferenças da vida, das zonas e dos tempos a unidade nacional da sua obra.

"Nenhum escritor teve em mais alto grau a alma brasileira".

Tendências do Romance Romântico

De acordo com o tema principal que desenvolvem, os romances românticos podem ser classificados em:

Romance urbano – desenvolve temas ligados á vida na cidade, como egoísmo e ambições por poder e status.

Romance Sertanejo ou Regionalista – aborda temas e situações que se passam longe dos centros urbanos. Focaliza a gente do interior, com seus costumes e valores peculiares.

Romance Histórico – volta-se para o passado, numa reinterpretação nacionalista de fatos e personagens da nossa história.

Romances Indianista – enfoca a figura do índio idealizando-o.

José de Alencar

José Martiniano de Alencar (1829-1877), nasceu no Cearáe podemos considera-lo o precursor do romantismo no Brasil. Antes de iniciar sua vida literária, atuou como advogado, jornalista, deputado e ministro da justiça. Escreveu crônicas e peças de teatro, mas destacou-se como o mais importante prosador do nosso Romantismo. Aos 26 anos publicou sua primeira obra: “Cinco Minutos”. Escritor de obras com estilos variados, este escritor cearense criou romances que abordam o cotidiano. Sua obra pode ser assim esquematizada:

Romance Social ou Urbano: A obra urbana de Alencar segue o padrão do típico romance de folhetim, retratando a alta sociedade fluminense do Segundo reinado, com tramas que envolvem amor, segredos e suspense. Mas por trás da futilidade dos namoricos da Corte está a crítica à hipocrisia, à ambição e à desigualdade social. Seus romances urbanos são: Cinco minutos (1860), A viuvinha (1860), Lucíola (1862), Diva (1864), A pata da gazela (1870), Sonhos d'ouro (1872), Senhora (1875) e Encarnação (1877). Senhora é considerado o mais importante deste grupo.

Romance Regionalista: SWeus romances regionalistas denotam o interesse do autor pelas regiões mais afastadas do Brasil, alheias à influência européia que predomina na Corte fluminense. Assim, ele alia os hábitos da vida no campo e a cultura popular à beleza natural e exótica das terras brasileiras.

Romance Histórico: Inspirados em nosso passado, propondo uma nova interpretação literária para fatos marcantes da colonização. O enredo de seus romances histórico denotam em vários momentos um nacionalismo exaltado e o orgulho pela construção da pátria. Obras históricas: As Minas de prata (1865), Alfarrábios (1873), A guerra dos mascates (1873).

Romance Indianista: Os livros indianistas buscam transportar as tradições indígenas para a ficção, relatando mitos, lendas, festas, usos e costumes, muitas vezes observados pessoalmente pelo autor. Seus romances indianistas são: O Guarani (1857), Iracema (1865) e Ubirajara (1874).

Jose de Alencar destacou-se por valorizar o estilo brasileiro na língua literária. Reivindicando o direito dos brasileiros a uma língua e literatura com fisionomia própria (porque isso era uma inevitável consequência do nosso desenvolvimento como nação independente). Alencar protestou contra os puristas, que achavam que nossos escritores deveriam escrever tal como se fazia em Portugal.

Seus romances eram inovadores, com grande grau descritivo em suas passagens e repletos de aventura. José de Alencar também chega a analisar o caráter psicológico de suas personagens femininas, revelando seus conflitos interiores e antecipando as características da escola realista, que sucedeu o Romantismo.

Debilitado pela tuberculose, de que sofria desde a juventude, foi para a Europa para se tratar. Sem obter resultados, voltou ao Brasil em estado grave, morrendo pouco tempo depois, aos 48 anos, deixando inúmeras obras que fazem sucesso até os dias atuais.

Analise e resumo da obra regionalista Til

Til é um exemplar que versa sobre o adultério, a vingança, a honra e os amores proibidos.

Os personagens de til são planos, eles não tem profundida psicológica. Agem de formar convencional a suas categorias sociais. Caracterizando tipos pontuais, que cumprem com a perspectiva romântica de criar uma narrativa que seja uma constante entre o bem o mau, o belo e o grotesco. Durante todo o texto é visivelmente clara a alternância entre os polos, entre certo e errado, entre vingança e perdão. Isso é um exemplo típico de um texto romântico, onde há critica e clareza de intenções, tem como intento que todos o entendam. Não há conflitos de personalidade, é claro classificar quem é quem e o que pretende.

Bastante descritivo, o detalhismo nos arremete aos mínimos aspectos do que era a vida naquela região, como as festividades, dos falares, dos cantares, da hierarquia social, das intrigas, dos códigos de conduta da fazenda e do campo.

Til é uma reflexão sobre as condutas da época.

Resumo

Resumo de Til

Besita, moça pobre, porém das mais belas da região, é objeto de desejo tanto de Luis Galvão, jovem fazendeiro, quanto de Jão, um órfão que foi criado junto

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