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LAYANA ALVES DO NASCIMENTO RODRIGUES PRODUTOS TEXTILES INDIVIDUAIS INTERDISCIPLINÁRIOS

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Por:   •  23/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.650 Palavras (7 Páginas)  •  417 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

LAYANA ALVES DO NASCIMENTO RODRIGUES

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

ESPERANTINA-PI

2014

LAYANA ALVES DO NASCIMENTO RODRIGUES

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

ESPERANTINA-PI

2014

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 03

2. REFERENCIAL TEÓRICO 04

3. CONCLUSÃO 08

4. REFERENCIAS 09

1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho, tomamos como objeto de estudo as Representações Sociais do uso das drogas. Contudo, pesquisamos tais representações quando compartilhadas em um grupo muito específico de pessoas, entre aqueles seres humanos que vivenciam no seu cotidiano a experiência de conviver com usuários de drogas, marcados pela proximidade dos laços afetivos que perpassam a intimidade do contexto familiar.

Partindo do pressuposto de que o campo afetivo determinado pela família implicaria em uma representação específica destas pessoas em relação ao fenômeno das drogas, temos como objetivo analisar e descrever como estes participantes, na sua busca por explicações, soluções e apoio, no meio das suas angústias, sofrimentos, questionamentos, ao encontrar o saber da ciência através dos seus representantes (profissionais técnicos especialistas) em instituições especializadas, transformam esse encontro em uma fonte de novas representações.

2. O USO DAS DROGAS E QUESTÃO SOCIAL

A relação entre indivíduo, sociedade e o fenômeno das drogas têm perpassado toda a existência da humanidade. Desde a pré-história, o ser humano vem fazendo uso de substâncias psicoativas para múltiplas finalidades que se estendem desde o seu emprego lúdico, com fins estritamente hedonistas, até o desencadeamento de estados de êxtase místicos, religiosos, assim como tem sido de grande importância seu uso para fins curativos, seja no âmbito das práticas religiosas tradicionais, seja no contexto médico da atualidade. Até o final do século XIX, esses usos foram raramente concebidos como ameaçadores à ordem social constituída. Dessa forma, o mau uso, o abuso socialmente desintegrado é um fenômeno da contemporaneidade.

As drogas são classificadas em lícitas e ilícitas, assim entendidas: as lícitas são aquelas permitidas pela legislação, cujo uso é admitido e consentido pela sociedade, podendo ser consumidas livremente sem expor o usuário a conflitos com a polícia e com a lei. As ilícitas, ao contrário, não podem ser portadas ou consumidas livremente, e o usuário que infringe essa norma/lei, uma vez autuado, tem que responder legalmente pelo ato.

O crack é um problema de saúde pública, e tem se tornado cada vez mais freqüente a divulgação de situações envolvendo crianças adolescentes com esta droga. O consumo de substâncias psicoativas é um fenômeno civilizatório, ou seja, sempre existiu em todas as culturas humanas o uso d substâncias que alteram o estado de consciência. Porém, as características desse consumo, vêm se modificando significativamente na últimas décadas, colocando em risco a vida de muitas pessoas, tornando-se mais um dos fatores estressantes, reflexo da transformações nas condições sociais e culturais decorrentes do incremento da crise econômica do país, com o conseqüente desemprego estrutural e o aumento da criminalidade.

O consumo de drogas, aparente problema de saúde pública no Brasil, vem trazendo inúmeros desafios às políticas públicas. Destaca-se num extremo, as repercussões no cotidiano dos serviços, que precisam se adaptar diariamente às necessidades que se evidenciam na comunidade. De outro, vale destacar o potencial que as drogas têm de “mexer” na estrutura das pessoas, trazendo novos desafios para a unidade familiar.

É sabido que qualquer mudança traz uma série de fatores de resistência. No contexto familiar, qualquer alteração no modo de viver caracteriza a emergência de atitudes e experiências complexas, nem sempre traduzindo aquilo com o qual as pessoas se acostumaram a crescer, viver e se desenvolver. Quando o assunto é o consumo prejudicado das drogas, a família se torna o primeiro e o principal sistema afetado ficando a mercê desse comportamento inusitado

A “pedra” promove efeito intenso de estimulo e prazer ao usuário devido sua disseminação maciça no cérebro, em função de tais efeitos raramente o consumo se dá de forma única, resultando então em esgotamento biopsiquico e financeiro do individuo. O crack em contrapartida as demais drogas ilícitas, não é uma substância recreativa, o que leva seu usuário ao auto-isolamento, limitando suas saídas apenas para aquisição da pedra de crack, portanto o individuo usuário de crack passa despercebido socialmente, o que inibe a identificação do consumidor pela sociedade, dificulta assim que a mesma perceba a dimensão do problema.

Quanto a aquisição da droga, pesquisas evidenciaram que no Estado de São Paulo o acesso a droga é rápido, simples e pública, existindo aquisição da droga também pelo serviço de crack delivery, que consiste na entrega da droga a “domicilio” como um comércio qualquer desta categoria.

Em São Paulo, os usuários em sua maioria são: do sexo masculino, faixa etária jovem, estado civil solteiro, de baixa escolaridade desvinculada do mercado formal de trabalho ou desempregada. Segundo Secretária Nacional Antidroga (SENAD) é provável que alguém se torne

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