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Resumo das Cenas de "Os Lusíadas"

Por:   •  25/4/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.519 Palavras (7 Páginas)  •  67 Visualizações

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Consilío dos deuses:

O Consilío dos Deuses realiza-se no Olimpo, pela ordem de Júpiter, cuja mensagem foi levada aos deuses por Mercúrio, tem como objetivo decidir sobre o futuro dos portugueses que pretendem chegar à Índia.

Jupiter era a favor da chegada dos portugueses, pois admirava o valor guerreiro dos portugueses contra os mouros, romanos e castelhanos; tinham o designio dos fados; a coragem e a ousadia por terem navegado por mares desconhecidos e a persistencia dos portugueses, que apesar do cansaço, queriam alcançar o Oriente.

Nesta reunião as decisões dividem-se, por um lado, Baco, levado pela inveja opõe-se à chegada dos portugueses ao Oriente, pois tem receio de perder a sua fama, de ser esquecido.

Do lado contrário, Venús é a favor dos portugueses, porque vê semelhanças no seu povo, os romanos, com os portugueses, como por exemplo, a língua que era muito parecida ao latim, o valor guerreiro e sabe que nunca será esquecida onde quer que os portugueses vão. Vénus é apoiada por Marte, ou porque ele admira o valor guerreiro dos portugueses ou porque alimenta uma paixão antiga por Vénus.

Por fim, Jupiter decide ajudar os portugueses a alcançar India.

Inês de Castro:

Inês vivia tranquilamente nos campos de Mondego, alimentando um amor por D.Pedro, quando, num certo dia, D.Afonso IV, vendo que não conseguia casar o filho conforme as necessidades do reino, decide executar Inês, então os algozes do rei, levaram-na até ele.

No dia da sua execução, Inês, perante o rei, faz um discurso, dando argumentos que podiam garantir a sua vida. Nesse discurso, Inês refere que se morrer os filhos ficaram orfãos, referiu também o porquê de um rei ter sido tão cruel, impiedoso na luta contra os Mouros e que até animais foram piedoso com crianças, como é que ele não tinha pena de uma fraca donzela; Inês apresenta uma segunda opção, o exilío.

D. Afonso IV mostra-se sensibilizado com discurso de Inês, mas movido pelas razões do reino e pelos murmúrios do povo, decide executá-la.

A morte de Inês é comparada a uma flor, que depois de colhida perde o seu perfume e cor.

O narrador culpa o amor, aparecendo assim personificado, pois não só se contenta com lágrimas mas também com o sacrificío humano.

Por fim, as mulheres de Mondego, juntamente com a Natureza choraram a morte de Inês e são estas lágrimas que fazem nascer a Fonte dos Amores.

O Adamastor:

Este episódio decorre já a meio da viagem, também no meio da epopeia, onde os portugueses deparam-se com o maior dos perigos e dos medos:  O Adamastor.

A navegação decorria tranquilamente cinco dias após ter partido da baía de Santa Helena, quando, de repente, surge uma nuvem negra e assustadora sobre a cabeça dos portugueses, acompanhada dos bramidos do mar submetendo para algo terrível. É feita a descrição do Gigante, figura robusta e vigorosa, a sua estatura disforme é grande, a barba e os cabelos estão sujos de terra, a boca é negra e os dentes amarelos, os olhos são encovados a sua postura é «medonha e má» e o tom de voz «horrendo e grosso».

O Adamastor começa então o seu discurso, onde se dirige aos marinheiros a quem reconhece a coragem e determinação em buscar novos desafios e novos mundos. Por outro lado, ameaça os navegadores, procurando intimidá-los com profecias (graves perigos, mortes e naufrágios futuros), pois os portugueses vieram desvendar os segredos do mar que até então eram só dele.

No entanto, Vasco da Gama, interrompe o discurso do Gigante, mostrando-se corajoso, e surge com a inesperada pergunta «Quem és tu?». Esta interrupção obriga o Adamastor a identificar-se como o cabo «Tormentório».

O Adamastor retoma o seu discurso, fazendo recordar a sua triste história, foi um dos gigantes que se revoltou contra Júpiter e que, com os seus

irmãos, se envolveu na guerra contra os deuses.

O Adamastor apaixonou se por Tétis, ninfa do mar, que mais tarde o enganou e humilhou-o e a sua dor foi ainda aumentada pois os deuses saíram vencedores e o transformaram no cabo das Tormentas.

O episódio termina com o desaparecimento do Adamastor e com a súplica de Vasco da Gama a Deus para que não se concretizassem as ameaças do Gigante.

A figura do Adamastor simboliza todos os perigos terríveis que os portugueses tiveram de enfrentar e ultrapassar com coragem e ousadia. Representa ainda o maior de todos os obstáculos na realização de qualquer viagem – o medo do desconhecido - que os nautas enfrentaram. Portanto, este episódio simboliza a vitória sobre os perigos do mar e sobre o medo do desconhecido.

Tempestade e chegada á India:

Os marinheiros acordam, repentinamente, com o apito do mestre pois o vento aumenta e avista-se uma nuvem negra. Ainda os navegadores não tinham acabado de recolher as velas, quando o temporal cai sobre a embarcação.

Os ventos, fortes, arrasadores, indomáveis e implacáveis, despedaçaram completamente as velas. O terror é grande, ouvem-se gritos de desespero. O barco começou a encher-se de água e o mestre gritou que atirassem carga ao mar e alguns marinheiros começaram a dar à bomba. Três homens fortíssimos não foram suficientes para segurar o leme.

A nau de Paulo da Gama tinha o mastro partido ao meio. Os marinheiros, desesperados, começaram a rezar aos céus.

Nunca antes se tinha visto raios e relâmpagos com tamanha capacidade de destruição. Nem Vulcano fabricou tantos raios na guerra dos Gigantes, nem Júpiter lançou tantos relâmpagos no dilúvio. Vasco da Gama, perturbado e confuso, achando que ia morrer tão perto do seu destino, começou a rezar a Deus, lembrando-lhe que já tinha provado o seu poder divino por diversas vezes, pergunta-lhe por que motivo os tinha abandonado, uma vez que a intenção da viagem era também servi-lo. Apesar da sua súplica, a tempestade aumenta a sua violência.

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