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A AFETIVIDADE NA RELAÇÃO PROFESSOR- ALUNO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  4/12/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.537 Palavras (11 Páginas)  •  94 Visualizações

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ELAINE MARIA DE SOUSA SILVA

A [pic 1]AFETIVIDADE NA RELAÇÃO PROFESSOR- ALUNO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

NITERÓI- RJ

2022

ELAINE MARIA DE SOUSA SILVA

A [pic 2]AFETIVIDADE NA RELAÇÃO PROFESSOR- ALUNO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Relatório apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina da gestão do projeto educativo do curso de Pedagogia.

NITERÓI- RJ

2022

NITERÓI- RJ

2022

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        4

2. OBJETIVO GERAL        4

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS        6

4. PROBLEMATIZAÇÃO        7

5. REFERENCIAL TEÓRICO        8

6. MÉTODO        10

7. CRONOGRAMA DO PROJETO        11

8. RECURSOS E MATERIAIS        13

9. AVALIAÇÃO        14

10. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................

INTRODUÇÃO

Será abordado no seguinte trabalho, a importância da afetividade docente na relação com o educando e a influência dela para o desenvolvimento intelectual e humano dos alunos.

A seguinte reflexão trará algumas colaborações se autores que muito contribuíram sobre este tema. Traremos os tópicos que desenvolvem o plano de ensino, como os objetivos gerais e específicos, a problematização com o tema escolhido, o referencial teórico com a riqueza de muitos autores, como Almeida, Bueno, Celso Antunes, Chalita, Hartwig, La Taille, Piaget, Paulo Freire e Saltini.

Ainda, será apresentado o método escolhido para a execução da ideia exposta, como também o cronograma e os recursos utilizados e a avaliação empregada no referido plano.

OBJETIVO GERAL

Verificar e constatar a influência da  afetividade para o desenvolvimento humano, especificamente na educação infantil.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar o tema da afetividade docente na relação com seus alunos em sala de aula;

Conscientizar, através desta reflexão, a importância de se ter presente o afeto no ambiente escolar;

Gerar novos espaços afetivos para estimular o desenvolvimento dos alunos.

4

PROBLEMATIZAÇÃO        

No contexto atual em que vivem as crianças no Brasil, nota-se que a maior parte do tempo, elas passam no ambiente escolar, convivendo, desta forma, mais com os professores do que com seus familiares. A escola torna-se para a criança, uma segunda casa. E com isso, torna-se urgente e importante que este ambiente seja acolhedor, que o aluno encontre em seu ambiente escolar um lugar de confiança e receptividade.

 Contudo, muitas vezes este aluno se depara com realidades diferentes e difíceis, tanto em casa quanto na escola. Um professor inseguro, nervoso, impaciente e pouco receptivo impede que o aluno encontre, na escola, um ambiente que favoreça o seu desenvolvimento humano e afetivo.

A motivação em realizar este estudo se deu pela necessidade de compreender como a falta de afetividade entre professor e aluno, na educação infantil, pode desestimular o interesse por aprender e contribuir para o fracasso escolar, além das contribuições positivas e negativas da afetividade na relação professor-aluno para o processo de ensino e aprendizagem na educação infantil.

REFERENCIAL TEÓRICO              

Vivemos em um contexto social marcado pelo desafeto, as novas gerações estão, cada vez mais, submergidas a problemas ligados à carência de forma geral. A escola hoje, mais do que em qualquer outro tempo, é um espaço onde se constroem relações fraternas.  

Ao analisarmos a história da educação infantil e da afetividade, observa-se que há muitos séculos a maioria das crianças não tinha lazer apropriado para sua idade, atenção, carinho, e não se levava em conta o desenvolvimento afetivo da criança na sala de aula.

Hartwig (2013) comenta que a afetividade é um tema que vem sendo debatido nos meios educacionais, e fora dele. No âmbito escolar há uma congruência entre os educadores com fundamentos nas principais teorias do desenvolvimento emocional e afetivo, bem como na socialização, nas interações humanas e que finaliza na aprendizagem. Afirma, ainda, que a afetividade é um elemento essencial nas relações humanas e na vida escolar, por exemplo, na relação professor-aluno contribui na construção cognitiva, no desenvolvimento da inteligência emocional e, por fim, no processo de aprendizagem.

De acordo com Piaget, o desenvolvimento intelectual do ser humano abrange dois lados: um afetivo e um cognitivo, ou seja, segundo o autor, se torna impossível desvincular a afetividade da cognição ou vice-versa. Isso justifica como é muito mais interessante aprender com pessoas que inspiram e promovem através do trabalho com os pontos favoráveis dos educandos.

Segundo Celso Antunes, o professor precisa conquistar o aluno e utilizar sua ferramenta de transmissão do conhecimento de forma positiva, a fim de envolvê-lo, motivá-lo com palavras de incentivo, potencializando sempre suas habilidades, pois o grau de envolvimento afetivo e emocional do professor, interfere de uma forma extremamente significativa no processo de aprendizagem do aluno. Gera-se nessa situação uma relação de afeto e admiração que mantém os destinatários mais atentos e envolvidos com o assunto transmitido.

De acordo com Freire (1996, p. 96): o bom professor(a) é aquele(a) que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu conhecimento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, porém, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seus pensamentos, surpreendem suas pausas, suas dúvidas e suas incertezas.

De outro modo, La Taille (1992), confirma que a afetividade está inteiramente ligada ao intelectual, agindo como um despertador para as motivações, as ações e a razão, por isso que muitas vezes temos mais interesse pelo que gostamos. Almeida (2008) destaca que na concepção Walloniana, o ser humano, desde o seu nascimento depende de outro ser, com o qual se relaciona para se desenvolver. Por isso, as relações sociais são responsáveis pela afetividade moral das crianças, sendo que “ao longo do desenvolvimento do indivíduo, esses fatores em suas interações recíprocas modificam tanto as fontes de onde procedem as manifestações afetivas quanto as suas formas de expressão.

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