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A Análise Do Comportamento Aplicada Como Intervenção Para O Autismo

Por:   •  3/9/2023  •  Trabalho acadêmico  •  3.179 Palavras (13 Páginas)  •  57 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA COMO INTERVENÇÃO PARA O AUTISMO

2023


CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO APLICADA COMO INTERVENÇÃO PARA O AUTISMO

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2023

A IMPORTÂNCIA DA ARTE PARA CRIANÇAS COM O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Declaro que sou autora¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.

Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

Resumo: A Análise Aplicada do Comportamento (ABA) é utilizada pelo profissional analista do comportamento para compreender e modificar o comportamento das pessoas que apresentam desenvolvimento típico ou atípico. Os estímulos, muitas vezes, resultam em respostas pelas consequências estabelecidas para que se obtenham os devidos objetivos terapêuticos através da aprendizagem comportamental. Um dos fundamentos do método ABA é incentivar as crianças com técnicas e métodos para modificar o comportamento, assim seu cérebro encontrará outros caminhos de produzir condutas assertivas, como o ensino de habilidades sociais. O Transtorno do Espectro Autista - TEA é um estado que afeta o neurodesenvolvimento das crianças ocasionando amplas adversidades nas áreas cognitivas e sociais, por conseguinte o treinamento de habilidades sociais ou condutas assertivas por meio da Análise Aplicada do Comportamento é uma das maneiras mais promissoras diante desta situação. Portanto, empenhou-se em enriquecer os conhecimentos sobre o método ABA no que se refere ao atendimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista - TEA. Realizou revisão bibliográfica, uma vez que se preferiu a compreensão e exposição do tema Análise do Comportamento Aplicada - ABA com ênfase para o atendimento de crianças com o Transtorno do Espectro Autista – TEA.

Palavras-chave: Análise Aplicada do Comportamento; Transtorno do Espectro Autista; Habilidades Sociais.

1 INTRODUÇÃO

O estudo sobre o Transtorno do Espectro Autista - TEA está sempre em alta pois os conhecimentos científicos avançam, contínua atualização do tema e o estudo interrupto mostram-se importantes para o entendimento tanto das mudanças em relação ao diagnóstico, quanto ao enfoque no que diz respeito à perspectiva dos transtornos neuro-desenvolvimentais.

Segundo Mello (2003), o TEA é um distúrbio do desenvolvimento humano que é estudado há quase seis décadas, mas ainda existem grandes questões a serem respondidas sobre o transtorno. Há dezoito anos surgiu a primeira associação para o autismo no país, ainda era um caso conhecido por poucas pessoas e poucos médicos, apenas aqueles que eram da área de saúde e alguns pais que foram surpreendidos com o diagnostico em seus filhos. Hoje o autismo se encontra bem mais conhecido, onde podemos encontrar diversos filmes de sucesso e livros. Mas ele ainda surpreende grande parte da população, pelo fato de ter uma grande diversidade de características que podem apresentar e por que na maioria dos casos, a criança autista apresenta ser totalmente normal.

Mello (2007) descreve que o autismo é um distúrbio do desenvolvimento, onde suas características de destacam desde muito cedo na vida da criança, geralmente aos três anos de idade, que afeta as áreas nobres do desenvolvimento humano como as áreas de comunicação, interação social, aprendizado e capacidade de adaptação.

De acordo com Fernandes (2010) a dificuldade na comunicação é muito notada, e afeta tanto as competências verbais como as competências não verbais. Há casos de ter atraso ou a ausência total da linguagem e aqueles que falam, possuem dificuldade de iniciar ou manter uma conversa. Geralmente apresentam o uso estereotipado e idiossincrático da linguagem. Quando a fala se desenvolve, o volume, a entoação, a velocidade, os ritmos podem ser anormais, a voz fica com um tom monótono e mecânico.

Segundo Mello (2007) a criança autista tem dificuldade no uso da imaginação, suas brincadeiras imaginativas em geral são ausentes e se caracterizam por serem rígidas e inflexíveis, se estendendo nas várias áreas do pensamento, linguagem e comportamento da criança.

Amorim (2014) ressalta que as crianças autistas manipulam certos objetos, mas fazem isso sem usar criatividade, existe uma ausência na exploração dos brinquedos, e se preocupam persistentemente com as partes dos objetos (botões, partes do corpo) e apresentam inabilidade para participar de jogos de imitação social espontâneos. Também podem se sentir atraído por movimentos frequentes (rodinhas dos brinquedos, abrir e fechar portas, ventiladores ou outros objetos com movimentos giratórios).

É importante ressaltar que Teixeira (2016) enfatiza que o autismo ocorre em todos os grupos socioeconômicos, étnicos e raciais e possui uma quantidade muito semelhante de pessoas nessas condições, afetando nações ricas e desenvolvidas e países pobres e subdesenvolvidos. O autor também aponta que não existe uma causa exata, mas há diversos fatores de riscos que parecem favorecer o desenvolvimento dessas condições comportamentais, incluindo fatores genéticos e ambientais.

Grande parte das pessoas com TEA necessitam de apoio e atenção no decorrer de suas vidas, logo busca-se um trabalho constante e intensivo na primeira infância para que a criança com autismo se desenvolva de acordo com sua idade e possibilidades. Para tanto, a Análise Aplicada do Comportamento, sigla em inglês, Applied Behavior Analysis ou ABA é um instrumento de modelação comportamental ou aprendizagem de comportamentos assertivos, como por exemplo: o ensino de habilidades sociais. (LEONARDI, 2016; FERREIRA, 2017; LACERDA, 2017; FERREIRA DA SILVA, 2020).

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