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A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  17/12/2017  •  Artigo  •  5.111 Palavras (21 Páginas)  •  291 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Elizama Vidal Menezes[1]

Renata Herculano Menezes[2]

Orientadora: Profª Drª Camila M. Pasqual[3]

RESUMO: REVER, DEVE CONTER: O ASSUNTO, OBJETIVO, PROBLEMA NORTEADOR DA PESQUISA, MÉTODOLIGIA USADA, AUTORES DE BASE E OS RESULTADOS EM TEXTO ÚNICO, ESPAÇO SIMPLES.

O presente artigo vem apresentar a importância da literatura como um instrumento no desenvolvimento emocional, social e cognitivo em uma escola municipal de Magé. Tendo como principal objetivo o incentivo aos professores para desenvolverem uma dimensão lúdica e prazerosa da literatura infantil. Visando enfocar que a mesma é de suma importância para a construção do conhecimento infantil, visto que ela contribui para a recreação, socialização, interação, contextualização, afetividade entre outros fatores importantes no desenvolvimento das crianças. Sabendo que a mesma é um excelente instrumento em meio ao novo contexto tecnológico em que estão inseridos os alunos que foram objeto de nossos estudos, já que nos dias atuais a tecnologia digital ganhou os lugares dos livros dentro dos lares, o mesmo vem acontecendo nas escolas. Nesse novo contexto digital a Literatura Infantil ganha grande vantagens pelas novas tecnologias na utilização do lúdico, através dos mais variados recursos tecnológicos que trazem letras, formas, cores, ilustrações e áudios fantásticos que devem ser usados como veículos motivadores ao incentivo a leitura, levando o educando a interagir com os conteúdos literários. Primeiramente identificamos as causas da falta de interesse pela leitura dentro da sociedade atual, apontar os possíveis meios de incentivo às mudanças e transformações nos hábitos de leitura e despertar o interesse e o hábito pela leitura em um processo constante que o tornará o aluno um leitor crítico e reflexivo.O objetivo deste trabalho é de investigar as possibilidades de incentivo aos educandos e aos profissionais da educação ao uso da tecnologia digital como um dos instrumentos de ampliação dos hábitos ao contato da leitura através da prática de contar histórias.

Palavras-chave: Literatura,  importância, vocabulário, desenvolvimento infantil.

I - INTRODUÇÃO:

Deve-se analisar primeiramente que o desenvolvimento da Educação Infantil no Brasil teve sua origem em uma concepção de atendimento assistencialista ao invés de educativo e que a mesma sofre mudanças a partir da nova concepção de infância como afirma Lobo; Carvalho, 2005 na sua visão da criança como: “Alguém curioso, ativo e com direitos, alguém que necessita de um espaço escolar que busque aproximar cultura, cognição, linguagem e afetividade ao seu desenvolvimento”.

“Sendo assim, faz-se necessário frisar a importância da literatura como instrumento eficaz no desenvolvimento da mesma, visto que segundo Nelly Novaes Coelho a Literatura Infantil é “Abertura para a formação de uma nova mentalidade, além de ser um instrumento de emoções, diversão ou prazer, desempenhado pelas histórias, mitos, lendas, poemas, contos, teatro, etc., criadas pela imaginação poética, ao nível da mente infantil, que objetiva a educação integral da criança, propiciando-lhe a educação humanística e ajudando-a na formação de seu próprio estilo.” (COELHO, 1991, p. 5).

Ainda convém lembrar que a projeção da literatura infantil teve os professores e pedagogos como os primeiros escritores com função utilitário-pedagógicos e de forma intuitiva de ensinar valores, auxiliar no enfrentamento da realidade social gerando a adoção de hábitos, por meio da visão maniqueísta. Ao examinarmos a origem da literatura notamos que ela começou no século XVIII. Nessa época a criança começava, efetivamente, a ser vista como criança. Antes, ela participava da vida social adulta, inclusive usufruindo da sua literatura. Tratando-se das concepções de infância a partir do século XXI, vejamos o que diz Jean Piaget

Para PIAGET ( 1952.pág 7)   “a criança constrói o seu conhecimento por meio da interação da pessoa com objeto.” Segundo o mesmo” a atividade intelectual não pode ser separada do funcionamento total do organismo”. Por isso mesmo o uso da literatura na Educação Infantil, consolida essa concepção como uma função pedagógica sendo uma dos caminhos para aprender a aprender, para descobrir os mistérios e os encantos da vida.

Já nas observações citadas por VYGOSTSKY (1991p.)  percebemos a sua defesa quanto à sociabilização das crianças com os adultos e com outras crianças, como meio de desenvolvimento intelectual. Ademais não se pode negar que a leitura de textos literários para crianças passa, predominantemente, pela escola. Ainda podemos citar os conhecimentos de HENRY WALLON (2007p.198) que apontam a Afetividade como fator fundamental no desenvolvimento humano, segundo este autor, a emoção, os sentimentos e desejos são manifestações da vida afetiva.

Esses autores e suas concepções trouxeram a visão diferenciada da infância, percebendo a criança como um ser com idéias próprias influenciando assim o trabalho pedagógico. Esta pesquisa explicativa visa abordar as principais causas da falta de interesse pelo hábito da leitura num contexto geral da sociedade atual, apontando os possíveis meios que serviriam de mudanças posteriores nesta mesma sociedade e nas futuras, visando alcançar soluções possíveis para a transformação dos leitores em potencial, pois os mesmos se tornarão capazes de selecionar estratégias de leituras adequadas que supram suas necessidades na aprendizagem e na vida cotidiana, pois se o professor tiver em mente que o processo de leitura pode ser prazeroso ele poderá torná-lo assim para os educandos, diante dos dados obtidos em nossa pesquisa de campo, observamos um contexto escolar em que existe um desinteresse pela literatura, devido aos fatores apresentados em nossa justificativa, onde realizamos uma entrevista com os professores e os familiares dos alunos da educação infantil em que estamos inseridos.

A literatura infanto-juvenil teve seu marco inicial, no Brasil, com a representação inovadora de Monteiro Lobato, nas décadas de 1920-30. Seus sucessores se defrontaram com um longo período de inatividade criadora, apesar de valer-se de novas técnicas de escrita, a literatura serviu para reproduzir os valores conservadores da época, sendo marcada por um caráter altamente didático, visando corresponder às “intenções de reformas educacionais em curso” (COELHO, 2000).

A SEGUIR, OS SUBSÍDEOS TEÓRICOS

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